A quando do lançamento do Angosat-1, falou-se que fomentaria o uso da telemedicina no país, mas parece que o Ministério da saúde está com outra alternativa para o funcionamento deste serviço que só arranca com recurso a tecnologia.
Parece que já há garantias de que, os doentes que são assistidos em unidades sanitárias sem determinadas especialidades médicas, localizadas em qualquer parte do país, vão passar a ser atendidos à distância e em tempo real, por via do sistema de telemedicina, esse anúncio, foi efectuado ontem, em Luanda, pelo então o Director do Gabinete de Tecnologias de Informação do Ministério da Saúde.
Segundo Walter Paulo (Director do Gabinete de Tecnologias de Informação do Ministério da Saúde), neste momento, o Ministério da Saúde tem as condições criadas para o arranque do projecto, que deve chegar a todas as províncias num período de quatro anos. Esse projecto, que será lançado em breve e a sua massificação será efectuada em três anos.
O responsável acrescentou ainda que, já existe tecnologia, resultante de uma parceria com o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e a INFRASAT, equipamentos e os locais para o atendimento na província-piloto (Huambo), cujos estabelecimentos de Saúde vão trabalhar com os hospitais pediátrico David Bernardino e Américo Boavida, ambos de Luanda.
Quanto a formação a formação contínua dos técnicos também está assegurada, uma vez que essas parcerias estão a dar outra dinâmica ao projecto. Walter Paulo esclareceu que o mecanismo vai funcionar no sistema de tela, instalada nos dois lados. Com isso, um doente de Longonjo (Huambo) pode ser assistido, em tempo real, por um médico do Hospital Américo Boavida (Luanda), auxiliados por uma tecnologia do tipo vídeo-conferência.
É importante salientar que, além do contacto na hora com o paciente, a telemedicina permite que o médico visualize os resultados das análises, medir a pressão arterial, observar uma radiografia ou outro exame e tomar decisões em função do quadro do doente.