O Estado deve participar no processo de digitalização da banca angolana, sob pena dos sistema bancários imputarem os custos dos investimentos aos clientes com cobranças de taxas e comissões, muitas vezes, acima da média do mercado mundial.
Essa ideia de pensamento foi imputada no IIº Congresso angolano de direito bancário, com o tema “Desafios da Digitalização da Banca Angolana”, vindo do Coordenador “científico” do evento, Nelson Prata, e que contou com a presença da equipa do MenosFios.
MAIS: Banco Nacional de Angola prepara condições para adotar o Open Banking
Para o gestor, a falta de energia e internet acaba por ser um grande empecilho para esta transição e onde o “BNA deve juntar a sinergia com o sistema bancário” no sentido minimizar eventuais custos com o aumento da capacidade de energia e internet, que os bancos poderão estar sujeitos com o processo de digitalização da banca.
Nelson Prata ainda adiantou que o sucesso dos desafios da digitalização no nosso país, passa ainda, além da necessidade dos bancos equiparem a sua tecnologia, pela capacitação dos profissionais e num terceiro nível capacitar os próprios clientes, “porque se assim não for, de nada valerá tantos esforços para promoção desta transição“.
Reforçou também que o Mobile Money e a moeda digital vem dar prova a questão da banca angolana se digitalizar e acompanhar o ritmo da revolução mundial, “sob pena de sermos ultrapassados“.
“O Mobile é resultado daquilo que tem sido o processo da moeda digital internacional. é prova de que a banca mundial virou-se para o digital e Angola tem de acompanhar esta realidade e é importante que os bancos enveredem por este caminho“.