Descomplica, startup brasileira, consegue US$ 84 Milhões em investimentos

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As plataformas de ensino à distância ganharam ainda mais importância com o decretar de medidas de confinamente em quase todos os países do mundo. Algumas startups viram o seu valor a crescer. Este é o caso da “Descomplica” — uma plataforma de aulas de reforço e pré-vestibular online — que conseguiu arrecadar US$ 84 milhões para investir em sua faculdade digital e fazer aquisições de empresas que complementam seu portfólio de produtos.

Esta ronda de investimento, Series E — a maior de uma edtech na América Latina — foi co-liderada pelo Invus Opportunities, um fundo de venture capital americano que já investia na empresa, e pelo Softbank.

O sucesso não é uma novidade para a equipe da Descomplica, na ronda de investimentos anterior, em 2018, a Descomplica tinha conseguido arrecadar US$ 20 milhões com a Invus.
O modelo da Descomplica atingiu ponto de equilíbrio (break even) em 2020, mas a startup precisava ainda de um estímulo para maximizar as suas receitas.

A startup foi Fundada em 2011 por Marco Fisbhen — um ex-professor de física – e funciona num modelo freemium, oferecendo alguns conteúdos mais básicos de graça, mas cobrando uma assinatura mensal de pouco mais de R$ 20 (cerca de 2300 Kwanzas) pelo acesso a aulas mais completas.

O crescimento da Descomplica

Os números são interessantes para esta startup brasileira, com mais de 5 milhões de estudantes a usarem mensalmente o conteúdo da Descomplica. A startup foi acrescentando diversas outras ofertas (como cursos para concursos públicos) até lançar a sua própria faculdade no ano passado: a Faculdade Descomplica, que oferece graduações e pós-graduações num modelo 100% online.

A faculdade já tem quatro cursos de graduação aprovados pelo Ministério da Educação no Brasil. Os cursos aprovados são: tecnólogo em recursos humanos, administração, contabilidade e pedagogia. Espera-se que a Faculdade Descomplica consiga cumprir o seu plano e acrescente outros 18 neste ano.

Os recursos obtidos nesta ronda série E, serão usados para investir na faculdade, lançar novos produtos, investir em tecnologia e fazer aquisições e fusões (M&As). Os alvos potenciais: empresas menores que agreguem novas ofertas ao portfólio.

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