De acordo com um novo estudo da Ovum– uma empresa de pesquisa e consultoria focada em ajudar os provedores de serviços digitais, avança que, os dados móveis serão o principal motor de crescimento no mercado africano de telecomunicações.
A Ovum diz que o número de conexões de banda larga móvel no continente serão duplicados nos próximos cinco anos e passarão de 419 milhões no final de 2017 para 1,07 bilhões em no final de 2022.
Esse crescimento será influênciado pela implementação das redes 3G, W-CDMA e 4G LTE, e a crescente acessibilidade dos smartphones. Em 2019, o W-CDMA se tornará a maior tecnologia móvel de África por assinaturas, e haverá 858 milhões de conexões W-CDMA no continente até o final de 2022, haverá também 210 milhões de assinaturas LTE em África no final de 2022, avança a Ovum.
“A Ovum espera que os primeiros serviços de 5G de África sejam lançados em 2021, mas a aceitação inicial será modesta, com menos de 1 milhão de assinaturas 5G no continente no final de 2022”.
A crescente conectividade de dados em África é acompanhado por um aumento de receitas de dados para os operadores e está a criar uma plataforma para novos serviços digitais. Mas também está a agitar o mercado de telecomunicações, mídia e tecnologia de África.
Segundo Matthew Reed, executivo da Ovum para Médio Oriente e África, “a conectividade de dados está a crescer fortemente em África, e também há boas perspectivas no continente em áreas como mídia digital, serviços financeiros móveis e Internet das Coisas”.
Mas, à medida que o mercado da mídia e tecnologia de África se torna mais convergente e complexo, os prestadores de serviços estão sob uma pressão cada vez maior para fazer a transição de fornecedores de serviços de comunicação e tornar-se provedores de serviços digitais.