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Cresce o número de jovens envolvidos em crimes cibernéticos no Gana

 

Os crimes cibernéticos são crimes que envolvem qualquer actividade ou prática ilícita na rede. Essas práticas podem envolver invasões de sistema, disseminação de vírus, roubo de dados pessoais, falsidade ideológica, acesso a informações confidenciais e tantos outros.

No Gana, o número de jovens que recorrem a esses crimes está a crescer cada vez mais, há um aumento considerável no uso de falsas identidades na internet. De acordo com um relatório da Africa News, muitos são os que recorrem a essa prática para poderem ganhar a vida ou seja o cibercrimes está a ser usado como uma forma de sustentabilidade.

Os jovens Ganeses, que optam por essa prática, criam sites falsos, para atrair usuários de internet, principalmente em sites de namoro, sites de compras online, entre outros. Informações falsas são cada vez mais crescentes nesse país africano e em alguns sites os jovens efectuam cobranças de alguns valores monetário para o envio de fotografias, principalmente em sites de relacionamento.

Alguns especialistas acreditam que a nova tendência não é uma consequência do desemprego, mas a indústria de e-commerce em expansão e a juventude que já possui um conhecimento sobre a  tecnologia está a tirar vantagem disso e aproveitam fazer os crimes cibernéticos para de alguma forma conseguir certos lucros inapropriados.

A prática de crimes cibernéticos é tão comum que, segundo dados divulgados pela Norton, empresa especializada em segurança digital, cerca de 65% dos internautas já foram vítimas de alguma forma de crimes cibernéticos. A maior dificuldade para combater esses crimes é a falta de leis e punições eficientes em diversos países na luta contra os crackers.
África tem tido um crescimento bastante considerável em termos de tecnologias, e com isso é preciso que os governos comecem a tomar devidas precauções com relação a segurança digital. Porque uma das fortes características dos crimes cibernéticos é a predominância transnacional, o que dificulta as investigações e a apuração de provas contra o acusado.
Será  que em Angola isto ainda não é motivo de preocupação?
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