O continente africano é considerado como o continente que tem gerado pouco conteúdo ao nível mundial, segundo dados da Google, e que foi manifestado por Crisóstomo Mbundu, Gestor do programa Acelera Net, da Angola Cables, falando no IV° Conferência sobre Transformação Digital, subordinada ao tema “Os Desafios da Aceleração Digital em Angola”,organizado pela revista Economia & Mercado.
Para o renomado Engenheiro angolano, a par da África do Sul, que tem muita concentração de conteúdo, África é o continente mais fraco concernente a criação e disponibilização de conteúdos, e onde explicou ainda que é necessário que haja desconcentração, para que se consiga distribuir melhor o pouco conteúdo.
Falando em um paínel que reuniu vários especialistas da matéria, como José da Silva, CEO da IpWorld, que argumentou que a qualidade da comunicação em África tem vindo a diminuir porque não estamos a fazer o investimento necessário, num campo que exige investimento contínuo. O gestor destacou ainda ainda que a empresa que dirige sempre soube da importância de ter o conteúdo próximo dos usuários, “por isso que em 2019 lançamos um cloud totalmente em Angola”, informou.
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António Pinto, Director de Marketing da NCR, foi um dos outros prelectores do mesmo painel, e onde disse que só quando pararmos de olhar para o “nosso umbigo” é que vamos passar a partilhar infraestrutura e tirar proveito de todo potencial nacional e até regional que temos.
Destacar ainda que nesse mesmo painel esteve em conversa criação de uma estratégia de desenvolvimento das infra-estruturas tecnológicas no nosso país e também a criação de uma indústria de software local, visto que Angola ainda gasta somas avultadas em serviços tecnológicos importados.