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Consulado-Geral de Angola em Lisboa sofre ciberataque, com grande perda de documentos

O consulado-Geral de Angola em Lisboa, Portugal, sofreu um ataque cibernético no último dia 16 de Dezembro, onde o ataque informático deixou a base do consulado bastante danificada, revela o Novo Jornal.

Segundo aquele semanário angolano, tendo como fonte um técnico de informática do Consulado de Angola, o “ataque foi externo e organizado por hackers” com uma grande contribuição de pessoas internas da instituição diplomática nacional, com o objectivo de apagar documentos e dados que comprometem a anterior gestão do consulado, nomeadamente, a gestão de Narciso do Espírito Santo Júnior.

Para vários analistas ouvidos pelo Novo Jornal, esse ataque dos hackers é uma clara e perfeita “queima de arquivos”, visto que devido a esse ciberataque vários serviços esses do Consulado-Geral de Angola, naquele país europeu, ficaram totalmente obseletos por mais de um mês, e onde a sensivelmente duas semanas atrás, o sistema informático do Consulado recuperou do ataque, onde actualmente o mesmo está em estado de “actualização e observação”.

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Pelo que se sabe até agora, o ataque cibernético que o Consulado-Geral de Angola em Lisboa sofreu, permitiu que variados documentos como cédula, assento de nascimento, procuração, processo de casamento, salvo-condutos, facturas e registos de pagamentos, comprovativos e outros registos contabilísticos fossem completamente “apagados” do sistema, sendo que até ao momento ainda não há uma avaliaºão total e oficial dos danos causados por esse ataque informático.

Este ataque foi muito bem direcionado, e propositado, porque a nova cônsul-geral quer rescindir o contrato com a actual empresa que presta serviços informáticos(STEP- AHEAD CONSULTING). Apagar tudo para não se deixar vestígios. A grande questão agora será como eles irão provar que foi um ataque externo e não uma destruição intencional de dados, visto que eles não tinham back ups. Tudo isto tem levado a que várias investigações internas estejam em curso. Era importante obter-se um relatório final sobre este ataque”, revelou uma fonte ao semanário angolano.

De informar que nas últimas semanas, várias entidades de Portugal têm sofridos ciberataques, Expresso, site do Parlamento e Vodafone, e onde as forças de segurança dizem que já estão a trabalhar “para compreender melhor” a magnitude e impacto destes incidentes.

 

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