Conselho de Ministros da Smart África vai criar rede de conectividade no continente

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O Conselho de Ministros da Smart África, na qual Angola faz parte, está a criar uma rede de conectividade para aproximar o continente e absorver benefícios no ponto de vista económico e social, de acordo com as palavras do secretário de Estado  das Telecomunicações e Tecnologias de informação, Mário Oliveira.

O dirigente falava na  5ª Reunião Conselho  de Ministros das Tecnologias de Informação  e Comunicação (CMICT) da Smart África, onde foi analisada os projectos desta plataforma africana, considerando também a importância da situação geográfica de Angola pelo facto de se ter na costa dois cabos submarinos internacionais, nomeadamente o SAX e o AXE.

Mário Oliveira realçou que estes dois cabos submarinos desempenham um papel fundamental, principalmente nos países africanos sem saída para o mar, permitindo que se escoe todo o tráfego gerado.

A 5ª Reunião Conselho  de Ministros, que aconteceu em formato virtual, serviu para analisar um conjunto de perspectivas e projectos que constam na carteira de desenvolvimento da plataforma, bem como foi analisada o lançamento do desafio da criação de um fundo de apoio aos empreendedores  e ajuda às pequenas e médias startups.

De informar que a Aliança para África Inteligente (Smart Africa Alliance) é uma plataforma púbico-privada dedicada a moldar e impulsionar a transformação digital de África e que foi lançado em 2013, por sete chefes de estado africano, e actualmente conta com 22 países e dezenas de membros do sector privado e da academia.

Os seus membros fundadores incluem a Comissão da União Africana (CUA), União Internacional das Telecomunicações (UIT), Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e a Comissão Económica das Nações Unidas para a África (UNECA).

Inclui, também, a União Africana de Telecomunicações (ATU), Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), a Associação GSM (GSMA) e a Corporação da Internet para atribuição de números e nomes (ICANN).

Esta plataforma pretende promover os projectos tecnológicos desenvolvidos pelos países e explorar as possibilidades de funcionamento.

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