José Adão, com o projeto que ressalta a criatividade na ciência e inovação e na criação de projetos viáveis para a resolução de problemas da seca, foi o grande vencedor da 1ª edição do prémio de Inovação e Tecnologia Ambiental (PITA), que teve como objetivo reconhecer e promover talentos angolanos que se destacam na criação de soluções tecnológicas e projetos ambientais inovadores para o país.
Como prémio, o jovem embolsou Kz 1.000.000, parte dos quais pretende aplicar num projeto ambiental já em curso.
O segundo e o terceiro classificado saíram da província de Luanda, tendo com os projetos “Cuango” e “AgroLAMTEC, arrecadado Kz 700.000 e Kz 500.000, respetivamente.
Os 3 classificados, além de dinheiro, vão ter direito a cursos de seis meses em mentoria ambiental.
O presidente do júri, José Rufino, explicou que a qualidade, apresentação do trabalho e o fator social dos projetos apresentados foram tidos em conta e determinaram a seleção das melhores propostas.
Na abertura do evento, a diretora nacional das Tecnologias Ambientais (TA), Vilma Mbumba, disse que, mais do que uma cerimónia, o concurso representa um avanço, porque “reúne mentes brilhantes para um farol de esperança para um amanhã mais verde”.
Para a representante do Ministério do Ambiente, Aurélia Botelho, o evento antecede o Dia Nacional do Ambiente, que se assinala hoje, o que representa uma inspiração para os jovens no domínio da competitividade de talentos, visando o desenvolvimento tecnológico e projetos amigos do ambiente, bem como criar soluções para problemas sociais e ambientais no país.
O prémio foi realizado pela Omuenho e a AEGAA com um corpo de jurados especializados, incluindo o Professor Jorge Rufino, Tommaso de Pippo, Mateus Esteita e a renomada ambientalista Fernanda René, onde o PITA pretende premiar os melhores projetos que demonstrem inovação, tecnologia ambiental e um impacto positivo na sociedade.