Desse modo a empresa aponta que apesar de ter selecionado os principais ataques hackers ocorridos no ano eles ainda são somente uma pequena parcela. Apenas os hacks destacados somam US$ 2,2 bilhões em dinheiro dos clientes que foi perdido.
“A aparente falta de segurança neste ano tornou um mercado de baixa já brutal ainda mais difícil para muitos”, disse a empresa.
Confira os maiores hacks de 2022 de acordo com a Chainalysis:
1. FTX: US$ 650 milhões
Foi o maior evento do ano e sem dúvida a maior notícia de 2022. Assim além da empresa, ter perdido bilhões dos seus usuários em operações que deram errado a empresa também foi vítima num hacker em um ataque para lá de misterioso.
Assim, várias carteiras supostamente pertencentes à FTX foram drenadas em cerca de US$ 640 milhões em tokens. Os fundos foram então transferidos para outras exchange e convertidos em diferentes criptomoedas.
E mesmo o hacker tendo usado exchanges centralizadas, ainda não está claro quem roubou os criptoativos.
2. Binance (Binance Smart Chain): US$ 566 milhões
Os hackers atingiram a blockchain associada à maior exchange de criptomoedas do mundo em 6 de outubro, roubando US$ 566 milhões em BNB. Assim, a exploração teve como alvo uma bridge da BSC. Assim, os hackers basicamente criaram tokens do nada usando provas artificiais de retirada.
No entanto, nenhum usuário da Binance ou do seu blockchain perdeu fundos neste ataque. O CEO da Binance, Changpeng Zhao, disse que eles conseguiram impedir que cerca de 80% a 90% dos fundos fossem levados pelo hacker.
Assim, isso ocorreu porque os validadores da BSC congelaram a rede após o ataque. Mas mesmo assim os hackers conseguiram movimentar cerca de US$ 100 milhões em fundos para outras cadeias.
3. Ronin: US$ 552 milhões
Em 2022 os hackers também atacaram a Ronin, um sidechain do popular jogo NFT Axie Infinity, roubando cerca de US$ 552 milhões em Ethereum e USDC. Uma semana depois, um novo balanço do ataque revelou que o valor dos fundos roubados havia subido para US$ 622 milhões.
Como eles fizeram isso? Usando “chaves privadas hackeadas” para forjar transações e reivindicar os fundos. O Tesouro dos EUA posteriormente identificou endereços de carteira supostamente vinculados ao grupo de hackers Lazarus da Coréia do Norte.
4. Wormhole: US$ 326 milhões
Os protocolos financeiros descentralizados foram duramente atingidos este ano. Assim em fevereiro, a popular ponte Wormhole foi atingida por um exploit. No total a exploração rendeu aos hakcers cerca de US$ 326 milhões.
5. Nômade: US$ 190 milhões
A bridge que permite os usuários movam ativos digitais entre diferentes blockchains, perdeu todos os seus fundos – mantidos em Ethereum, USDC, DAI, FXS e CQT – depois que hackers se aproveitaram de um bug na atualização no mês de Agosto.
Depois que o protocolo ofereceu uma recompensa de 10% aos hackers eles começaram a devolver os tokens.