Comunidades as académicas da CPLP devem massificar o uso das TICs, defende Governo

902

As comunidades as académicas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) devem massificar o uso das TICs, visando contribuir para a qualidade da investigação científica e tecnológica, na opinião da ministra do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Maria do Rosário Bragança.

A dirigente que falava no ato de abertura da I Conferência sobre ciência na CPLP e no lançamento do repositório angolano de acesso aberto, disse que a inclusão, promoção e garantia da divulgação científica devem igualmente fazer parte na massificação do uso das TICs e contribuir na qualidade da investigação académica.

Segundo Maria do Rosário Bragança, no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2023 – 2027) contém ações para enfrentar os desafios da investigação científica, inovação tecnológica e empreendedorismo.

Explicou que entre as ações do programa UNI.AO destaca-se a criação de uma plataforma de publicação científica que, num esforço colaborativo das duas iniciativas, resulta na criação do repositório angolano de acesso aberto.

Com a criação desta plataforma (RanAA), referiu, o Executivo angolano espera que haja uma maior divulgação das publicações científicas nacionais, no sentido de melhorar os indicadores de qualidade e quantidade, na região e no mundo.

MAIS: Países da CPLP incentivados a investir na digitalização da Educação

Já o secretário executivo da CPLP, João Ima Panzo, informou que o evento simboliza um passo crucial na consolidação da cooperação científica e tecnológica entre os Estados-membros da CPLP, promovendo a ciência aberta no compromisso com agenda 2030 das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável.

João Ima Panzo referiu que a Ciência Aberta representa uma abordagem inovadora ao processo científico, baseado na colaboração, na partilha e na difusão do conhecimento, potenciadas pelas tecnologias digitais.

A ação conjunta da CPLP tem permitido avanços significativos, destacando-se os esforços para a criação do Observatório da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior e as Redes de Agências de Financiamento da Ciência da CPLP“, finalizou.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui