Comunidade digital angolana junta-se para vencer os desafios do COVID-19

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Com o propósito de fomentar o espírito de colaboração e de inovação no ecossistema digital angolano surgiu o movimento #HackCovid19AO, focado na promoção, divulgação e apoio a iniciativas que visem minimizar o impacto da pandemia COVID-19 na sociedade angolana.

O Movimento que reúne pessoas, startups e empresas ligadas ao ecossistema digital angolano, pretende fomentar o desenvolvimento de soluções tecnológicas e não tecnológicas que contribuam para ajudar a população e as empresas angolanas nesta fase difícil que atravessamos. Para promover e apoiar com recursos as iniciativas dentro do Movimento, será utilizada a plataforma digital de crowdfunding (financiamento colectivo) Deya.

Tendo em vista as características das diferentes iniciativas foram identificados quatro
pilares de actuação:

  1. Salvar e proteger vidas;

  2. Apoiar as Pequenas e Médias Empresas;

  3. Proteger o emprego;

  4. Inclusão Financeira e Digital.

Até ao momento, o movimento já mapeou 16 iniciativas que, na sua maioria, integram o pilar Salvar e proteger vidas . As iniciativas já identificadas visam essencialmente apoiar a população com produtos, equipamento e informação para combate ao vírus, mais concretamente a produção de lavatórios comunitários, produção de viseiras, produção de sabão, distribuição de álcool gel, assim como veicular informação através de soluções digitais, facilitar a comunicação entre médicos e doentes de forma digital, entre outras. As iniciativas mapeadas pelo movimento podem ser brevemente consultadas na plataforma clicando aqui.

O Movimento #HackCodiv19AO convida todos os que pretendam juntar-se a esta causa, quer como voluntários, criadores de soluções ou com recursos financeiros/ géneros, a visitar o site e deixar o seu contacto . “Pretendemos identificar o maior número de iniciativas a decorrer em Angola, de forma a dar visibilidade às mesmas e dessa forma angariar um maior número de recursos”, afirma Joel Epalanga, um dos porta-vozes do movimento, e ”Acreditamos que há iniciativas em Angola bastante inovadoras e uma enorme capacidade de criar soluções digitais e não digitais que no futuro podem pivotar startups de sucesso”, acrescenta Vanda de Oliveira, outra porta-voz do movimento.

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