As comunicações em todo território angolano poderão já melhorar nos próximos dias com a restauração dos três principais cabos submarinos (WACS, SAT3 e ACE), que ligam a costa ocidental de África à Europa, que tinha sofrido um corte estrutural no princípio do mês de Agosto.
Segundo dados divulgados a imprensa pelo CEO da Openserve, Althon Beukes, empresa que actua como uma subsidiária da provedora estatal sul-africana de telecomunicações “Telkon SA SOC Limited”, os cabos já estarão em operacionalidade, onde a sua empresa tem colaborado com os parceiros do consórcio para facilitar a restauração dos cabos.
A ruptura de cabos submarinos foi associada a correntes fortes do rio Congo e afectou as comunicações dos países a sul da República Democrática do Congo, com Angola a sentir uma “ligeira degradação na qualidade da Internet”.
O corte simultâneo nos três principais cabos submarinos (WACS, SAT3 e ACE), que ligam a costa ocidental de África à Europa, terá ocorrido a mais de 150 quilómetros do estuário do rio Congo, afetando sobretudo as comunicações internacionais com a Europa, refere um comunicado da Angola Cables.
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Segundo a empres aangolanao, os consórcios que gerem os respetivos sistemas submarinos estiveram a trabalhar na reparação dos cortes, onde as comunicações sejam repostas no seu normal funcionamento a partir do dia 06 de Setembro.
De informar que nos últimos dias fazer ligações, verificar mensagens ou dar aquela olhadinha nas redes sociais tornou-se uma tarefa difícil para os angolanos. Isso porque a populaçãoencontrou constantes falhas com o sinal de telefonia móvel e de internet, oferecidos pelas várias operadoras, sendo o resultado do corte simultâneo nos três principais cabos submarinos (WACS, SAT3 e ACE).
A Angola Cables avança, na nota, que estas ruturas são causadas maioritariamente por causas naturais, por isso as redes de cabos submarinos e as operadoras internacionais têm planos de redundância onde o tráfego de Internet pode ser desviado.
“Neste caso, o cabo SACS afirma-se como uma alternativa importante que Angola disponibiliza para transportar tráfego enquanto as reparações são efetivadas”, refere a operadora.