Com a entrada de funcionamento deste novo cabo submarino, o tráfego na Internet de África Angola não terá mais de viajar pela Europa para alcançar os centros de dados nas Américas (o maior centro de produção e agregação de conteúdos e serviços digitais).
Deste modo, com o SACS será criado o primeiro link directo entre a África e a América do Sul. Um cabo submarino que se estende por mais de 6500 km entre o Brasil e Angola, o SACS será detido e administrado a 100% por uma empresa angolana, a Angola Cables. Combinado com Monet, um sistema de cabo entre o Brasil e os EUA e operado pela Angola Cables, Algar Telecom, Antel e a gigantesca Google.
Actualmente o intervalo de tempo entre um pacote de dados enviado e recebido em cabos de fibra óptica submarinos entre Angola e Brasil é de 350 milissegundos, devido ao tráfico de Internet pela Europa. Com o SACS, isso será reduzido para 63 milissegundos chegando assim a diminuir 287 milissegundos.
Portanto, é importante salientar que, uma vez operacional, uma empresa angolana será responsável pela troca digital entre a África e as Américas. Juntamente com os crescentes sistemas de fibra óptica terrestre, tecnologias móveis e serviços por satélite, essa conexão directa melhorará o acesso de outros países (no Oriente Médio e na Ásia, por exemplo) para mais partes do mundo.