O comércio eletrónico, governança e as infraestruturas como os três pilares que sustentam a economia digital, na opinião do especialista em Transformação Digital, Morato Custódio.
Falando no paínel “Transformação Digital e o Futuro das Cidades em Angola” no “Forum Angola Economic”, o especialista considera a infraestrutura como o pilar com mais desenvolvimento, uma vez que, atualmente, o país conta com um número considerável de Data Centers em desenvolvimento.
Os empreendedores angolanos, disse, têm estado, nos últimos 10 anos, a aprender a desenvolver produtos, startups, criar empresas e a fazer comércio com poucos recursos, e isso, dá resiliência na forma de gerir os negócios, “a nível do comércio digital a situação tem estado no bom caminho”.
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Morato Custódio salientou sobre a existência de uma colaboração com a associação das startups e negócios digitais em Angola onde tem se estado a trabalhar na primeira lei de startups de Angola.
Ainda este ano, afirmou, o país poderá ter a primeira lei de startups, que faz com que a governação efetivamente acelere os passos e chegue perto de realidade.
Por sua vez, o CEO da empresa Tistech, Willian Oliveira, que abordou a descentralização dos serviços de internet, disse que Luanda tem uma boa base de conectividade, sendo preciso iniciar um processo massivo de investimento em infraestrutura para outras localidades.
O gestor falou ainda sobre a importância da regulamentação dos serviços, tendo avançado que a questão da governança é relevante, pois, há muitos empreendedores que se deparam com uma iniciativa bem, elaborada mas ficam perdidos no momento da implementação por falta de uma regulamentação que o oriente.