Códigos maliciosos para telemóveis existem há 10 anos. Saiba como se proteger…

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Smartphone Malware

Quem teve a chance de acompanhar o domínio da Nokia no mundo dos telemóveis, é capaz de lembrar na perfeição como funcionavam os telemóveis com o sistema operativo Symbian

Foi nesse sistema operativo onde se deu a conhecer o primeiro código malicioso para telemóveis (pelo menos o primeiro código malicioso que veio a público). O seu nome era “Caribe” (ou Cabir), para quem ainda tem um smartphone da Nokia, da série S60, talvez queira procurar por um ficheiro Caribe.sis e aí perceberá que foi infectado.

O objectivo desse vírus era de ligar o bluetooth, conectar a outros smartphones e assim espalhar ainda mais o código malicioso. Nesse processo o desempenho do smartphone caia imenso e a vida útil da bateria também. Bom, foi assim que o vírus Cabir e o seu criador “Vallez” (nome de código).

Actualmente várias famílias de vírus para smartphones têm feito furor, dentre elas: ZeuS, Citadel, Wroba, DangerousObject.Multi.Generic e muitos outros, direccionados principalmente para a plataforma Android.

Para se ter uma ideia, entre 1 de janeiro e 31 de março, a F-Secure identificou 275 novas famílias de ameaças para Android, em comparação com apenas uma encontrada para ambos iOS e Symbian. Os criminosos virtuais sabem bem quais são os alvos.

Para se proteger dessas ameaças, os especialistas deixam alguns conselhos:

1 – Instale apenas aplicativos de lojas oficiais
2 – Instale uma solução de segurança da informação específica e a mantenha sempre atualizada
3 – Evite utilizar redes Wi-Fi gratuitas desconhecidas
4 – Desative o Bluetooth, GPS e Wi-Fi quando não estiver em utilização
5 –  Atualize sempre o sistema operacional e os aplicativos
6 – Utilize um bloqueio de tela para que outros não possam acessar o seu dispositivo e tentar instalar um aplicativo malicioso nele. 
7 – Por último, verifique as solicitações de permissão antes de instalar ou atualizar aplicativos.

Mais detalhes sobre o primeiro vírus para telemóveis e declarações de representantes da F-Secure, leia este artigo.

[Fonte]: IDG

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