Realizou-se ontem em Luanda (quinta-feira dia 30/05) o evento Angola CIO Summit 2013, sob o tema “O impacto das Tecnologias de Informação nos Negócios“, organizado pela IDC – Analyse the Future. A Sala Brasil do Hotel Epic Sana esteve repleta de executivos, administradores de empresas e CIO’s (Gerentes de TI) de empresas de todos os tamanhos, que actuam no mercado angolano.
Segundo a descrição do evento, o CIO Summit 2013 teve como objectivo evidenciar o importante papel das tecnologias de informação no estabelecimento de uma competitividade saudável das empresas angolanas, apresentando e aproximando as soluções, experiências e know how de empresas portuguesas à realidade empresarial angolana.
A agenda do dia esteve composta por quatro painéis de palestras e debates, entre os palestrantes esteve em destaque Gabriel Coimbra, Director Geral da IDG, que falou sobre “Tendências do mercado de tecnologia em Angola e no mundo”, Luís Pereira, da MicroStrategy, com o tema “A revolução móvel”, Paulo de Mendonça Dias, da Infinite, que falou sobre “Segurança da informação em Ambiente Empresarial e Governamental” e Mário Rui Santos, da Wavecom, que palestrou sobre “Redes Wireless”.
Estiveram também como oradores o Prof. Carlos Rosado de Carvalho (Consultor Editorial do Jornal Expansão) e os representantes das empresas patrocinadoras, como a Sendys, SSI Angola, i2S, Kofax, Innovation Makers, Prisma – Instituto de Formação, Advantis Solutions, MetaCase e RISI.
O evento serviu também para aproximar estas empresas portuguesas aos possíveis parceiros/clientes angolanos, fazer networking e gerar novas oportunidades de negócios. De acordo ao que se falou, os maiores desafios das empresas angolanas são a falta de recursos humanos qualificados, as más condições de telecomunicações e os elevados custos de estruturas de TI.
Estima-se que Angola terá um crescimento na ordem dos 10% nos próximos anos, as empresas locais já começam a aderir ao uso das TI’s e tendo em conta o elevado número de usuários de telefonia móvel que já ultrapassa os 7,5 milhões, o mercado angolano tornou-se um mar de oportunidades a serem exploradas. Caberá às empresas angolanas aproveitarem os parceiros portugueses da melhor forma possível para garantir o crescimento sustentável do país.