Em Angola, não há um cantor, desportista, político, (insira um profissão), que seja mais conhecido que o paludismo. O paludismo (ou Malária) é o maior causador de mortes no nosso país. Mais do que o vírus HIV, mais do que os incontáveis acidentes rodoviários, mais do que possam imaginar.
Numa pesquisa rápida pela enciclopédia livre, podemos encontrar uma simples definição
A malária ou paludismo é uma doença infecciosa aguda ou crônica causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito do gênero Anopheles fêmea.A malária ou paludismo é uma doença infecciosa aguda ou crônica causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito do gênero Anopheles fêmea.
Em África, a doença tornou-se numa praga, devido às condições sociais precárias. Outro motivo de preocupação é saber que mais de 50% das mortes causadas pela Malária são de crianças com menos de 5 anos de idade.
Até agora, o que os cientistas foram capazes de fazer é “remediar a situação”, ou seja, depois de aparecerem os sintomas, é feita a medicação – todos devem conhecer o Coartem, certo? – para combater o parasita.
Na Austrália, pesquisadores da Universidade Queensland’s Griffith decidiram usar uma abordagem diferente: ao invés de usar produtos químicos para matar os parasitas, porque não treinar os glóbulos brancos (os nossos defensores) para combater os parasitas? Sim, a pergunta foi respondida pelos testes que mostraram que depois de aplicada a injecção que “ensina” os glóbulos brancos a se defenderem, o corpo fica imune de várias estirpes da Malária (a famosa “Dengue” está incluída).
Agora aparece a notícia menos boa, estes testes ainda só foram feitos em animais, faltando agora a fase de testes em humanos. Se der certo, os pesquisadores garantem que a vacina é simples de fazer e muito barata. Serão óptimas notícias para África, óptimas notícias para Angola.
[Fonte]: Medical Xpress