As cidades inteligentes, assim chamadas por possuírem tecnologia e design que as tornam melhores para seus residentes.
Embora as cidades inteligentes existam em teoria desde a década de 1980, sua presença se expandiu na última década, juntamente com a rápida integração da tecnologia na vida cotidiana. Até 2025, espera-se que a demanda por serviços que as cidades inteligentes proporcionam cresça mais de 30%* em toda Europa, África e América Latina.
Que benefícios as cidades inteligentes poderá trazer as pessoas com deficiência em Angola?
James Thurston da G3ict e Victor Piñeda da World Enabled abordam a história de um sul-africano que usava um aplicativo criado pelo governo de sua cidade a fim de ajudar as pessoas a acessar o transporte público. Ele rastreava um ónibus com acesso a cadeirantes e ia de cadeira de rodas até o seu ponto no momento em que o ónibus chegava. No entanto, o mesmo tinha de ficar parado observando o ónibus partir, pois o aplicativo não mencionava que ele teria de descer uma escadaria para ter acesso ao ponto de ónibus.
Casos como esse são o motivo de Thurston e Piñeda criarem a iniciativa Cidades Inteligentes para Todos, a fim de orientar as prefeituras (Administrações) e os parceiros da indústria privada a adoptar um pensamento inclusivo no planeamento urbano.
Portanto, à medida que as cidades do mundo investem em tecnologia, a vida urbana poderá se tornar mais inclusiva para pessoas com deficiência. O Kit de Ferramentas do Cidades Inteligentes para Todos visa corrigir a disparidade das cidades através da tecnologia inteligente, tornando as cidades ao mesmo tempo inteligentes e acessíveis para uma variedade de usuários, independente de suas habilidades ou deficiências.
Será que poderemos ter uma Angola com cidades inteligentes que não sejam excluídos as pessoas com deficiência?