As Pequenas e Médias Empresas (PME) a nível mundial tiveram prejuízos na ordem de 120 milhões de dólares/ano e 2,5 mil milhões de dólares para as grandes empresas devido aos ataques cibernéticos, revelou o coordenador de produto na Angola Cables, Crisóstomo Mbundu.
Segundo o especialista, que falava no âmbito da última actualização mundial sobre os crimes informáticos, informou que nestes prejuízos estão contabilizados o tempo em que a infra-estrutura fica sem disponibilizar serviços, às penalidades jurídicas pelos incumprimentos de termos contratuais rígidos, bem como a conotação negativa da imagem da empresa.
Na opinião de Crisóstomo Mbundu, nota-se um crescimento anual acentuado de crimes cibernéticos, que já atingiu valores acima de 170 por cento no auge da pandemia, tendo como base os números de 2020.
“Por isso, é imperativo proteger o espaço virtual com a mesma intensidade que se protege o território de uma nação”, frisou.
MAIS: Angola Cables lança serviço para proteger o país contra ataques cibernéticos
Sobre o mercado angolano, o também engenheiro informático sublinha que os sectores alvos de ataques cibernéticos incidirão nas operadoras de Internet a grosso, móveis, Governo e no sistema financeiro.
Adiantou ainda que o aumento de equipamentos, serviços, aplicações e pessoas ligadas à internet fruto da economia digital, há cada vez mais a possibilidade do aumento da superfície de ataques cibernéticos.
“Angola conta com uma capacidade de interligar internacionalmente, o que por si é extremamente positivo, doutro lado nos tornamos visíveis a ataques cibernéticos”, sustentou e onde aconselha que “para minimizar os efeitos dos ataques cibernéticos, recomenda o uso do sistema “AntiDDoS”, capaz de monitorar, detectar e mitigar em tempo real qualquer ataque o mais próximo possível da sua origem.