Dados recentes mostram que os ciberataques contra a Rússia aumentaram 9% desde setembro de 2022. A Estónia teve um aumento de 57%, enquanto a Polónia e a Dinamarca tiveram, cada uma, um aumento de 31%. O Reino Unido e os EUA também registaram aumentos de 11% e 6%, respetivamente. Estes números ilustram a crescente ameaça global dos ciberataques e a crescente necessidade de aumentar as medidas de cibersegurança.
A referida época pode ser considerado como um ponto a ter em conta para os ciberataques relacionados com a guerra Rússia-Ucrânia. Desde então, os ciberataques semanais contra a Ucrânia diminuíram 44%, enquanto os ciberataques contra países da NATO aumentaram quase 57% em alguns casos. O CPR enumera os limpa para-brisa, os ataques multifacetados e o hacktivismo como as principais tendências e forças como fatores do pivot.
A Check Point Research (CPR) cita setembro de 2022 como um ponto de viragem para os ciberataques relacionados com a guerra russo-ucraniana. Olhando para trás, a CPR notou uma diferença nos ciberataques ao comparar os períodos de março – setembro de 2022 e outubro de 2022 – fevereiro de 2023. Os ciberataques contra a Ucrânia diminuíram, enquanto os ciberataques contra os países da NATO aumentaram acentuadamente.
Os números:
- 44% decresceram no número médio de ataques semanais por organização contra a Ucrânia, de 1.555 ataques para 877;
- aumento de 9% no número médio de ataques semanais por organização contra a Federação Russa, de 1.505 para 1.635;
- Aumento dos ciberataques contra países da NATO
- Estónia, Polónia e Dinamarca registaram aumentos de 57%, 31%, e 31%, respetivamente;
- O Reino Unido e os EUA registaram aumentos de 11% e 6% respetivamente.
Principais tendências observadas:
- Ascensão dos wipers
- Ataques cibernéticos multifacetados
- Hacktivismo