Segundo dados da VMware, 66% dos profissionais de cibersegurança inquiridos afirmam que, ao longo do ano passado, registaram pelo menos um incidente com deepfakes. O email é a principal forma de distribuição dos ataques detetados.
Um novo relatório revela que os ciberataques com recurso a deepfakes estão a tornar-se numa ocorrência cada vez mais frequente. Os dados, avançados pela VMware, indicam que, em relação ao ano passado, houve um aumento de 13% no número de ataques reportados que recorrem a esta tecnologia de Inteligência Artificial.
De acordo com a empresa, 66% dos 125 profissionais de cibersegurança inquiridos afirmam que, ao longo do ano passado, registaram pelo menos um incidente com deepfakes. O email é a principal forma de distribuição dos ataques, correspondendo a 78% dos incidentes deste tipo.
O relatório detalha também que 60% dos profissionais questionados indicam que registaram um aumento em matéria de ciberataques desde o início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, em particular no que toca a ransomware.
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Recorde-se que, ainda em Junho, o FBI alertou para a utilização cada vez mais frequente de deepfakes por supostos candidatos a vagas de emprego remotas em tecnologia.
A tecnologia é também utilizada para imitar vozesdurante entrevistas de emprego online, recorrendo a informação pessoal roubada.
Entre as vagas que estão mais frequentemente na “mira” de quem pratica estes esquemas encontram-se posições relacionadas com tecnologias de informação, programação, bases de dados e software, muitas delas com acesso a informação pessoal de clientes, além de dados financeiros e bases de dados corporativas das empresas.