Entre os alvos estavam as “fake news e serviços que disponibilizavam material relacionado à pornografia, jogos de azar, violência ou que contavam com elementos que infringiam direitos autorais.
A iniciativa teve início em maio e durou cerca de três meses. Neste período, as autoridades chinesas atacaram 120 violações e determinaram que 230 empresas corrigissem irregularidades. O acesso à informação e internet na China é amplamente regulado pelas autoridades, que impedem o acesso dos usuários a conteúdo considerado contrário aos interesses da nação, bem como aqueles que vão contra seus códigos de conduta.
Além de dissidentes políticos e símbolos de discursos contrários à ordem vigente, como é o caso de sites ligados a governos inimigos ou ligados aos ensinamentos de Dalai Lama, também são inacessíveis serviços como Netflix, Telegram, YouTube, Instagram e outros.
No total, mais de 147 mil pedaços de informações consideradas prejudiciais foram removidos pelo governo local até o final de agosto, conforme aponta a reportagem, que cita dados do National Office Against Pornographic and Illegal Publications, da China. O comunicado do órgão regulatório, entretanto, é pouco específico. Apesar de citar especificamente os termos que levaram à retirada do conteúdo do ar, o texto dá poucos detalhes sobre o que, exatamente, foi removido.
A ideia, de acordo com as autoridades, era impedir diferentes instâncias de publicações irregulares, que iam desde a publicação de rumores até a disseminação de conteúdo que vão contra os princípios da China.