A China adoptou leis antiterrorismo que dão mais poder ao estado e obrigam as empresas de tecnologia a prestar assistência ao estado.
Para entender melhor a questão, devemos entender que as companhias (sérias) encriptam os dados dos utilizadores, para que não haja acesso indevido. Assim conseguem garantir que os seus e-mails e outros dados online estejam à salvo de terceiros.
Mas e se o estado precisar desses dados para evitar ataques terroristas ?
A china aprovou novas leis que entraram em vigor no domingo, depois de ter sido cancelada à lei que exigiria todas as empresas para instalar uma ‘backdoor’ em seus produtos (para permitir o acesso directo das informações). Em vez disso, elas estão agora obrigadas a “prestar apoio e assistência técnica, incluindo a descodificação de dados” de acordo com as autoridades de segurança chinesas.
A medida que envolve essa obrigação das empresas de tecnologia, é parcial, outras medidas incluem também o estabelecimento de um novo centro de luta contra o terrorismo e a capacidade de usar armas contra os invasores armados. Há também uma nova disposição que impede a publicação de qualquer relatório de actividade terrorismo ou a resposta do governo online ou offline, com excepção de publicações pré-aprovados.
Segundo as autoridades Chinesas, as medidas são semelhantes às utilizadas pelos países do ocidente e que não serão usados para violar a liberdade das pessoas…
Será que as autoridades Chinesas cumprirão com essa “promessa”?
O que preocupa realmente é se outros países tomarem medidas semelhantes. Todos os dados online estarão disponíveis para os órgãos de segurança. Será o fim da privacidade ?