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China acusada de ter espiado computadores da União Africana entre 2012 e 2017

A China é um dos países que aposta fortemente na tecnologia, a prova disso é que, recentemente a China lançou um satélite quântico à prova de hackers.

Mas parece que além de proteger-se, os chineses gostam de atacar. Segundo informações postas a circular após uma investigação do Jornal Francês Le Monde , a China espiou, pelo menos entre 2012 e 2017 a sede da União Africana.

Para contrapor essa informação, o embaixador da China na União Africana Kuang Weilin classificou de absurda a conclusão de uma investigação do jornal francês que indica que Pequim espiou, pelo menos entre 2012 e 2017, a sede daquela organização, em Adis Abeba.

O mesmo salientou ainda que, “Acha isso uma história sensacional, mas também completamente falsa e sem sentido”.

Já a publicação do jornal Francês, faz referência que essas transferências ocorreram desde 2012, após concluída a construção do novo edifício da UA, que foi oferecido pela China. Os servidores da União Africana foram alterados em 2017, quando essa falha no sistema foi descoberta.

O que realmente foi descoberto?

Após a investigação normal nestas circunstâncias, concluíram que os servidores tinham sido instalados com um software maligno que transferia diariamente toda a informação neles contida para a China, permitindo ao Governo de Pequim (provavelmente) ficar a par de toda a informação relevante para o continente africano, não só no campo dos projectos na área do comércio bilateral e multilateral, mas também na área militar, por causa dos conflitos persistentes em regiões ricas em recursos minerais, ou ainda no domínio das estratégias continentais de relacionamento com o resto do mundo, nomeadamente os sinais das sensibilidades de cada um dos Estados face aos grandes concorrentes da China no continente,

O Le Monde avançou ainda que, após ter sido exposta a transferência dos dados para a China, especialistas da Etiópia em segurança descobriram microfones escondidos nas mesas e paredes das salas da sede.

Será que os chineses fizeram mesmo isso?

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