ChatGPT, a mais popular ferramenta de IA, completa um ano de existência

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Se já visitou o ChatGPT nos últimos dias, é provável que tenha reparado numa pequena alteração ao ícone da ferramenta de Inteligência Artificial (IA): que tem agora um pequeno chapéu de aniversário.

Foi há um ano que a OpenAI lançou o ChatGPT, a ferramenta de IA que ‘abanou’ os alicerces da indústria tecnológica de tal forma que, atualmente, não há uma entre as grandes empresas de área que não tenha a IA como o seu principal foco.

O ChatGPT continua a ser uma ferramenta amplamente utilizada e, ao contrário do que acontecia em novembro em que apenas continha informação até setembro de 2021, atualmente a IA consegue reunir dados até abril de 2023.

Entretanto, esta ferramenta continua a ser desenvolvida pela OpenAI e teve até direito a aplicações para ser usada em dispositivos móveis. Está também disponível uma versão com subscrição mensal que dá aos utilizadores ainda mais capacidades. Enquanto a versão gratuita tem como base a versão GPT-3.5 da IA da OpenAI, a versão paga recorre à GPT-4.

No que diz respeito a popularidade, o ChatGPT contava, até outubro, com mais de 100 milhões de utilizadores, com o site da ferramenta de IA a contar com 1,5 mil milhões de visitas por mês.

Naturalmente, a chegada do ChatGPT não foi marcada apenas por entusiasmo. A ferramenta de IA também recebe a sua dose de críticas, com vários escritores e criativos a acusarem a OpenAI de usarem o seu trabalho original para alimentar a ferramenta.

Pode até considerar-se que foi o sucesso do ChatGPT o motivo que levou os argumentistas e atores de Hollywood a entrarem em greve este ano. A ‘ameaça’ criada pela IA de eliminar determinadas profissões foi central nas discussões entre talento e os estúdios de Hollywood, que usa cada vez mais esta tecnologia nos seus projetos.

Tendo em conta o sucesso do ChatGPT, fica claro que estamos ainda no começo da integração de IA no nosso quotidiano e que passaremos a ver cada vez mais esta tecnologia nas nossas profissões, plataformas digitais e tarefas quotidianas. Resta agora saber que forma é que afetará também o futuro que temos adiante.

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