O cantor senegalês-americano Akon disse que planeja lançar seu próximo álbum por meio de um token não fungível (NFT) para ‘monetizá-lo a partir do dia em que for lançado’, revela o Esquire.
“Ao longo da minha carreira, sempre acreditei que os artistas nunca recebiam sua parte justa dos lucros pelo trabalho que produziam e que as pessoas escutavam“, informou o cantor na entrevista com a Esquire.
De informar que nos últimos anos, muitos artistas reclamaram que os serviços de streaming de música não os pagam o suficiente por suas músicas, por isso, para o conceituado cantor, os NFTs oferecem total transparência sobre onde uma música está sendo tocada, quem está tocando e quantas vezes ela foi tocada.
“Com isso, poderei monetizá-lo a partir do dia em que for lançado em todas as plataformas existentes”, acrescentou AKON.
Nessa mesma senda, na última semana e em um evento na Expo Dubai, denominado “Akoin. One Africa One Coin”, Akon voltou a apresebtar a sua criptomoeda AKOIN (AKN), dessa vez com o apoio da Mastercard, e que para alguns analistas já consta no Top 5 das mais seguras criptomoedas actuais.
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Segundo o que foi revelado pelo cantor, a AKOIN foi idealizada pra ser o meio das transações regulares na Akon City, isto é, a sua cidade futurística 100% tecnológica, amiga do meio ambiente e movida a energia solar, projectada ao nível da imaginária Wakanda, do renomeado filme “Black Panther”, cujo primeiro protótipo já está a ser edificada no Senegal e a segunda por construir no Uganda.
Ainda falando sobre a sua criptomoeda, Akon diz que a mesma tem a intenção de futuramente ajudar empreendedores digitais e pequenos e médios empresários africanos a realizarem transações locais de África para o resto do mundo, sem os obstáculos criados pelos governos africanos, que são o maior empecilho do desenvolvimento dos mercados emergentes em África.
Finalizar que, para Akon, a Akon City e a criptomoeda AKOIN, podem ser uma das chaves para a Liberdade Comercial e Internacionalizção do empreendedorismo africano.