Segundo os esclarecimentos prestados pela ARME, o incidente “foi devido a um ataque cibernético de ‘malware’ do tipo ‘ransomware lockbit’, conhecido como ‘vírus de criptografia'”.
Apesar de a definição de ‘ransomware’ consistir num bloqueio de um sistema informático com pedido de resgate para voltar a haver acesso à informação, a ARME referiu que não se pode “inferir” dos seus esclarecimentos que tenha havido resgate no caso da CV Telecom.
Questionada pela Lusa sobre mais detalhes, a entidade reguladora referiu que o caso “encontra-se sob investigação das entidades competentes”.
O ataque de 19 de outubro à CV Telecom paralisou os serviços de televisão, telefones (fixos e móveis), atendimento ao cliente e mensagens de textos, alguns só plenamente recuperados passados alguns dias.
Quatro dias depois, em conferência de imprensa, a operadora anunciou ter adotado mais de 10 medidas para reforçar a segurança.
A CV Telecom classificou o ataque como um “ato criminoso” e a autoridade reguladora disse ter recebido, “no prazo de 48 horas, como reza a lei”, informação “detalhada” sobre o incidente.