Cabo Verde- Regulador esclarece informação sobre ataque informático

A Agência de Regulação Multissectorial da Economia (ARME) de Cabo Verde esclareceu hoje não se poder concluir que tenha havido um pedido de resgate no ataque informático à Cabo Verde Telecom, com base em declarações à Lusa, há uma semana.

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Segundo os esclarecimentos prestados pela ARME, o incidente “foi devido a um ataque cibernético de ‘malware’ do tipo ‘ransomware lockbit’, conhecido como ‘vírus de criptografia'”.

Apesar de a definição de ‘ransomware’ consistir num bloqueio de um sistema informático com pedido de resgate para voltar a haver acesso à informação, a ARME referiu que não se pode “inferir” dos seus esclarecimentos que tenha havido resgate no caso da CV Telecom.

Questionada pela Lusa sobre mais detalhes, a entidade reguladora referiu que o caso “encontra-se sob investigação das entidades competentes”.

O ataque de 19 de outubro à CV Telecom paralisou os serviços de televisão, telefones (fixos e móveis), atendimento ao cliente e mensagens de textos, alguns só plenamente recuperados passados alguns dias.

Quatro dias depois, em conferência de imprensa, a operadora anunciou ter adotado mais de 10 medidas para reforçar a segurança.

A CV Telecom classificou o ataque como um “ato criminoso” e a autoridade reguladora disse ter recebido, “no prazo de 48 horas, como reza a lei”, informação “detalhada” sobre o incidente.

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