A participação de Cabo Verde no Web Summit deste ano conta com um orçamento de mais de 72 mil euros, com o secretário de Estado a frisar que não é um gasto, mas sim um investimento.
“O impacto é poderem fazer as melhores parcerias, é poderem também encontrar os melhores parceiros a nível tecnológico, é poderem conseguir fazer negócio“, disse, na cidade da Praia, o secretário de Estado da Economia Digital de Cabo Verde, Pedro Lopes, no âmbito de uma receção do Governo aos dez jovens promotores de iniciativas que vão participar naquela que é uma das maiores feiras mundiais de inovação, tecnologia e empreendedorismo.
Para o membro do executivo, o objetivo é permitir que uma nova geração de empreendedores e de jovens possam, através do digital, contribuir para o desenvolvimento do país e para o seu próprio desenvolvimento.
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Além das dez startups, selecionadas em 30 candidaturas, o país vai estar representado por empresas privadas do digital e das telecomunicações e todo o ecossistema de promoção empresarial do arquipélago.
“E é isto que nós queremos exatamente fazer, agir em comunidade“, prosseguiu Pedro Lopes, indicando que estão representadas iniciativas de energias renováveis, agricultura, serviços, social, sendo selecionadas através da GoGlobal, operacionalizado pelo Cabo Verde Digital, um programa do Governo gerido pela Pró-Empresa e Direção-Geral das Telecomunicações e da Economia Digital (DGTED).
Nesta que a sua terceira participação, depois de 2019 e 2020, Cabo Verde vai ter um stand, localizado no Pavilhão 5, Número E258, com foco na promoção dos projetos das startups selecionadas e todo o ecossistema digital do país.
O Web Summit realiza-se em Lisboa de 1 a 4 de novembro, estando prevista mais de 70.000 participantes e acima de 2.600 startups e empresas. 1.120 investidores e terá 1.040 oradores a viajar para a capital portuguesa.