Hoje em dia fala-se muito dos cabos submarinos devido a sua importância para a expansão da Internet, uma vez que os cabos submarinos são imprescindíveis para a interligação dos equipamentos em diferentes pontos geográficos. Alguns desses cabos, instalados no fundo do oceano, conectam países e continentes inteiros à web, mas eles não são indestrutível.
No dia 30 de Março de 2018 o cabo submarino ACE foi cortado, reduzindo a conectividade de grande parte da África Ocidental. Segundo relatos, a violação ocorreu na costa da Mauritânia, resultando em quedas significativas de conectividade para pelo menos dez países vizinhos. A própria Mauritânia ficou offline por quase 48 horas antes da conectividade ser parcialmente restaurada.
Outros países afectados que mantém conexões por intermédio deste cabo submarino puderam usar conexões por satélite ou cabos terrestres, mas a Mauritânia ficou totalmente offline, já que dependia exclusivamente do cabo submarino rompido.
Interrupções como essa raramente chegam às manchetes, mas é um bom lembrete de quão frágil ainda é grande parte da infraestrutura da Internet, especialmente em lugares como a África Ocidental. Quando um cabo principal é cortado, todas as outras conexões precisam se esforçar para compensar a folga. Quando não há outra infraestrutura em que confiar, a conectividade simplesmente cai fora. Na falta de investimento, a Internet se torna menos confiável para toda a região.
Angola sofreu com o corte deste cabo?
Como ilustra o mapa, o cabo submarino ACE passa por Angola, mas infelizmente não há relatos de que o nosso pais tenha sofrido com o corte deste cabo, mas podemos aqui frisar um dos casos que afectou o nosso pais em 2017, onde houve corte no cabo submarino de fibra óptica SAT-3, e Angola acabou por registar constrangimentos nos serviços de Internet.