O Banco Nacional de Angola (BNA) vai implementar durante o ano de 2022 um sistema de transferências móveis e instantâneas, em todo território nacional, de acordo com as palavras do Governador da instituição, José de Lima Massano.
Falando para a Rádio Nacional de Angola, o principal dirigente do Banco Central angolano disse que essa medida é para “dar maior segurança e eficiência aos sistemas de pagamento, mas também aumentar os níveis de inclusão financeira”, e onde ainda destacou “o desenvolvimento dos pagamentos móveis que contam já com cerca de um milhão de aderentes em todo o território nacional”.
“pretendiamos dar maior segurança e eficiência aos sistemas de pagamento, mas também aumentar os níveis de inclusão financeira com novas e mais acessíveis soluções de pagamento” reforçou o gestor.
Na mesma entrevista a aquela rádio angolana, Jose de Lima Massano informou que os sistemas de transferências móveis e instantâneas são “mais um passo importante” para o desenvolvimento do sistema financeiro do país.
“temos já assegurada a interoperabilidade do sistema de de transferências móveis e instantâneas. Ou seja, será já possível a realização de transações entre diferentes plataformas de prestação móveis, algo muito semelhante ao funcionamento dos cartões de débito da rede multicaixa em que as operações são realizadas independentemente do banco emissor do cartão. Trata-se de mais um passo importante no desenvolvimento do nosso sistema financeiro e no aumento da cidadania financeira” disse.
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O Governador do BNA revelou também que a criação e a implementação desse sistema sera da inteira responsabilidade da EMIS.
“O BNA definiu pilares de normalização de um sistema de transferências instantâneas e não de pagamentos móveis, para tal, incumbiu a EMIS a desenvolver e a implementar uma plataforma de mercado que operacionalize as transferências instantâneas em Angola” informou ainda Joaquim Caniço, administrador executivo da EMIS, também falando pela RNA.
De informar ainda, segundo João Caniço, essa referida plataforma será implementada neste ano transato, e tem como objectivo “permitir a interoperabilidade entre os serviços dos prestadores de serviços de pagamento licenciados pelo BNA”, sendo “possível estender os serviços financeiros para os cidadão ainda não bancarizados”.