BNA vai avaliar riscos da segurança cibernética com a Sandbox Regulatória

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O Banco Nacional de Angola (BNA) irá arrancar com os primeiros testes para avaliar a eficiência do sistema de gestão de risco, com realce para a segurança cibernética da “Sandbox Regulatória”, revelou o subdiretor da área de Sistemas de Pagamento do BNA, Nuno Alves.

Falando numa palestra sobre “O impacto da Sandbox Regulatória na inovação dos Serviços Financeiros”, dirigido aos jornalistas, o responsável frisa que o processo faz parte dos critérios de integração, exigindo que os participantes devem identificar e avaliar os potenciais riscos.

Nuno Alves detalhou que 30 dias, após o término do pedido de testes, os participantes deverão apresentar um relatório final, com os indicadores-chaves de desempenho das medidas acordadas para o sucesso ou insucesso dos testes realizados e os resultados.

De acordo com o mesmo, os riscos podem advir dos testes dos produtos, serviços financeiros, modelos de negócios e soluções tecnológicas inovadoras e afetar, tanto as instituições financeiras como para os consumidores, razão pela qual deve-se estabelecer medidas de mitigação, avaliação e documentação.

Nuno Alves diz que a Sandbox Regulatória deve criar procedimentos de combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo e a proliferação de armas massivas, devendo ter igualmente uma estratégia de saída e de transição para o mercado.

MAIS: “Sandbox Regulatória”. Conheça as startups selecionadas ao programa

Explicou que, para o processo, podem participar empresas nacionais com projetos a serem implementados em Angola, entidades sem vínculo parental ou de afinidade com profissionais do LISPA – Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos (LISPA), uma iniciativa do Banco Nacional de Angola.

Em suma, ele é um ambiente isolado, controlado e seguro para a realização de testes. No caso do sandbox regulatório, a conceção de um ambiente experimental permitirá que as startups testem inovações — sejam novos produtos, serviços ou tecnologias — no mercado real por um determinado período de tempo, sem a necessidade de se submeter aos ritos e procedimentos tradicionais exigidos pelos órgãos reguladores.

Há, no entanto, algumas limitações, como o número de consumidores que essas startups podem atender, sendo reduzido. Mesmo que não precisem passar pelos crivos e processos habituais, os testes são observados e monitorados de perto pelos reguladores do setor, que avaliam o desenvolvimento das inovações e o seu possível impacto no mercado. Se forem bem-sucedidas, os projetos tecnológicos podem receber autorização permanente para o seu negócio.

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