BNA disponibiliza USD 180 milhões para aluguer do segmento espacial das operadoras de telefonia

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José Carvalho da Rocha, ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, disse que o Banco Nacional de Angola (BNA) disponibiliza anualmente cerca de 180 milhões de dólares para o aluguer do segmento espacial das operadoras de telefonia que actuam no país.

O governante que falava à margem do seminário sobre “Os Desafios da Engenharia Angolana” promovido pela Ordem dos Engenheiros de Angola. Durante o certame, em que o fracasso do Angosat e a construção do segundo foram algumas das questões apresentadas pelos participantes, José Carvalho da Rocha procurou esclarecer as vantagens que o mesmo traria ao país.

O ministro expilcou que a Unitel, Movicel, Angola Telecom, MS Telcom, os Serviços de Defesa e Segurança e outros pressionam o BNA para disponibilizar divisas. Por ano gastamos 180 milhões de dólares, o que quer dizer que, em dois anos, 360 milhões de dólares, um valor superior ao custo global do satélite (320 milhões), com a duração de 15 anos.

José Carvalho da Rocha explicou que a necessidade da construção de um satélite tem vários objectivos e um deles é a diminuição dos gastos com divisas. A título de exemplo, revelou que mensalmente o aluguer de segmento espacial para as operadoras de telefonia nacional funcionarem custa entre 15 a 20 milhões de dólares mensal.

Um satélite angolano possibilitaria, entre outras vantagens, a melhoria dos serviços, a poupança de divisas e a obtenção de lucros. Para o ministro, não restam dúvidas de que Angola fez um bom negócio, em que foram acautelados todos os riscos e erros, tendo acrescentado que o Angosat 2 começou a ser construído no dia 24 de Abril, sem nenhum custo adicional para Angola, fruto do contrato celebrado.

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