Quarenta instituições financeiras privadas, com destaque para os bancos comerciais JPMorgan, HSBC e UBS, e sete bancos centrais responderam ao convite do Instituto de Finanlas Internacionais (IIF) para se juntarem a um projecto-piloto, com vista à criação de uma plataforma de moeda digital, destinada a acelerar e aprimorar os pagamentos transfronteiriços.
Idealizado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), o projecto conta nesta fase inicial com apenas uma instituição africana, o banco egípcio Amina.
O projecto Agora é estruturado como uma colaboração público-privada, com o objectivo de ver se os chamados depósitos bancários “tokenizados” podem ser usados em combinação com moedas digitais de bancos centrais tokenizados, isto em um sistema mais rápido e avançado.
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Na fase de concepção, o projecto reúne sete bancos centrais, que trabalharão em parceria com as empresas financeiras selecionadas pelo IIF, instituição que actuará como aganete coordenador do sector privado, informa o BIS.
“O projecto baseia-se no conceito de razão unificada proposto pelo BIS e investigará como os depósitos bancários comerciais tokenizados podem ser perfeitamente integrados ao dinheiro do banco central tokenizado numa plataforma financeira central público-privada programável“, frisa o BIS, reiterando que esta plataforma poderá “melhorar o funcionamento do sistema monetário e fornecer novas soluções” com recurso a “contratos inteligentes e programabilidade“.
Os “contratos inteligentes podem cpermitir novas formas de liquidação e desbloquear transacções que hoje não são viáveis ou práticas“, oferecendo a empresas e pessoas novas oportunidades, ressalta o Banco de Compensações Internacionais.