Ver TV é, desde há muito tempo, um passatempo favorito da família, apreciado em conjunto por pais e filhos em todo o mundo. No entanto, as tecnologias de vanguarda transferiram a visualização de TV da sala de estar para os mais recentes dispositivos digitais, deixando muitas vezes as crianças sem supervisão de um adulto enquanto desfrutam dos seus programas de TV preferidos.
Crianças no banco da frente
Sobre este assunto, os pesquisadores dizem que se regista, a nível mundial, um aumento da vulnerabilidade online das crianças, incluindo em África, onde os smartphones se estão a tornar mais disponíveis e mais acessíveis. Um estudo sul-africano demonstrou que uma em cada duas crianças entrevistadas nunca ou quase nunca falou com os pais sobre o uso da Internet, navegando na Internet por conta própria.
Embora muitos pais tenham consciência dos perigos dos seus filhos usarem a Internet sem supervisão, infelizmente não sabem como proteger as suas crianças. No mesmo estudo, 57% dos pais das crianças entrevistadas disseram que nunca sugeriram aos filhos formas destes usarem a Internet com segurança, enquanto apenas um em cada dois pais afirmou ter tido alguma orientação sobre como apoiar os filhos quando estes usam a Internet.
TV Tradicional vs TV por Satélite
Dentro do contexto da TV tradicional, os pais podem simplesmente mudar de canal ou desligar a televisão caso programação inadequada surja no ecrã. Mas quando se trata dos dispositivos digitais de hoje? Os pais poderão permitir que os filhos assistam a programas de TV nos seus telemóveis, mas o que fazer com os programas que aparecem enquanto assistem a esses programas aprovados?
Um fardo significativo de responsabilidade recai sobre os ombros dos fornecedores de conteúdo. Como bons cidadãos corporativos, não basta fornecer apenas orientações de restrição de idade para conteúdo inadequado ou potencialmente prejudicial, especialmente quando o acto de estar online, antes mesmo de consumir qualquer conteúdo coloca as crianças em risco. Em vez disso, devem ser disponibilizados mecanismos adequados que permitam aos pais implementar acções rígidas e rápidas para proteger pró-activamente os seus filhos.
Ver o exemplo da MultiChoice. O fornecedor de TV por satélite segue um padrão internacionalmente reconhecido para classificações de restrição de idade na programação. Os seus descodificadores DStv e GOtv têm a capacidade de bloquear diferentes níveis de conteúdo de acordo com a sua classificação, permitindo aos pais controlar fisicamente o que as crianças vêem ou não.
Tão importante quanto fornecer mecanismos para restringir a visualização é proporcionar fácil acesso a esses procedimentos. Deve ser simples e directo para os pais restringirem a visualização para que essas medidas sejam eficazes. Faz pouco sentido fornecer protecção para telespectadores jovens se esta não for de fácil implementação.
A MultiChoice África assumiu a liderança a esse respeito, no seu conteúdo de TV, com anúncios regulares demonstrando exactamente, passo-a-passo, como os pais devem restringir a visualização nos canais da DStv.
Gerir a visualização de TV digital
E os novos produtos de TV online? A MultiChoice oferece aos seus clientes da DStv acesso ao DStv Now. Esta versão totalmente online da DStv permite aos telespectadores verem todos os seus programas de TV, e os eventos desportivos mais recentes, no smartphone, tablet ou portátil através da app gratuita DStv Now. Esta inclui um vasto leque de canais de entretenimento infantil da DStv.
Estando cientes da responsabilidade para com os seus clientes, a MultiChoice investiu em tecnologia de última geração que garanta que todos os bloqueios PG realizados nos seus descodificadores da DStv e GOtv possam também ser aplicados à sua oferta online, DStv Now.
Tal oferece às famílias a liberdade de permitir que as crianças desfrutem da TV por satélite em todos os dispositivos, sabendo que a sua experiência de visualização se encontra salvaguardada nos seus melhores interesses.
Quais são as sugestões para proteger crianças online?
No entanto, a MultiChoice é apenas um fornecedor de conteúdo; existem muitos outros que não oferecem as mesmas medidas de protecção a crianças que interagem com conteúdo no espaço online. Tal não significa que os pais não têm apoio a esse respeito, apenas significa que necessitam de ser um pouco mais pró-activos quando se trata de protecção em navegação na Internet.
Para crianças dos dois aos cinco anos, os pais podem compilar uma “lista segura” de uma mão cheia de sites que tenham verificado e aprovado pessoalmente para visualização.
Para crianças entre os cinco e os oitos anos de idade que se podem cansar rapidamente de ir aos mesmos sites, e podem, intencional ou acidentalmente sair da sua zona segura, os pais podem desactivar o seu navegador (Safari ou Chrome) e instalar um navegador para crianças, como o KidzSearch que se encontra disponível gratuitamente nas lojas de aplicações.
As crianças mais velhas, a partir dos nove anos, precisam de protecção mais rigorosa. Aqui, os pais podem instalar um recurso que filtre pesquisas como o Google SafeSearch a ser usado em conjunto com o controlo parental já activado nos seus dispositivos digitais.
As crianças de hoje crescem com a tecnologia. Não podemos parar o ritmo de avanço tecnológico, nem como as crianças interagem com esta. Mas podemos tomar decisões acertadas para assegurar que a escolha de entretenimento continue a ser apenas isso mesmo – entretenimento puro que encanta, inspira, informa e educa.