Segundo a consultora Control Risk, especialista em risco global, os ataques informáticos em larga escala e o espectro da dívida, são temas-chave em 2018 e riscos que os empresários que operam em África Austral deverão inscrever nas respectivas agendas.
Depois do ano 2017, ter sido o ano de grandes e preocupantes ataques surpresa em África , em particular, e no mundo no seu todo. Em 2018 poder-se-á assistir a novos ataques informáticos em larga escala contra infra-estruturas. De acordo com Control Risk, no próximo ano poderão, com efeito, ser reeditados, os ataques de software malicioso como WannaCry, NotPetya e BadRabbit, mas de forma mais poderosa, objectiva e perturbadora.
A consultora descortina novas ameaças em Moçambique, onde foram tomadas grandes decisões finais de investimento no campo de projectos de gás natural liquefeito, em que foram assinalado o provável aumento do investimento estrangeiro. O rápido desenvolvimento económico de uma parte marginalizada do país, com pouca representação estatal, irá representar um desafio para a segurança.
A entrada de dinheiro e trabalhadores estrangeiros irá perturbar as estruturas sociais e aumentar as expectativas de mudança, aumentando o risco de descontentamento social e a formação de grupos organizados, cujos alvos serão interesses públicos e privados.
A nível de crimes informáticos reverenciados em 2017, destacam-se a importância da tecnologia de nova geração para mitigar o risco dessas ameaças avançadas. A segurança baseada em detecção e resposta em tempo real, com relatórios forenses e detalhes de como os ataques ocorrem, é essencial para evitar intrusões futuras.