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Ataques de ransomware tem aumentado em instituições de ensino

As instituições de ensino, tanto de nível superior quanto de ensino médio, estão cada vez mais sendo atingidas pelo ataques de ransomware, com 60% em 2021, contra 44% em 2020, revelou o mais recente relatório de pesquisa setorial da Sophos, The State of Ransomware in Education 2022.

Segundo a investigação, as instituições de ensino enfrentaram a maior taxa de criptografia de dados (73%) em comparação com outros setores (65%), e o maior tempo de recuperação, com 7% levando pelo menos três meses para se recuperar – quase o dobro do tempo médio para outros setores (4%).

O relatório concluiu que:

As escolas estão entre as mais atingidas pelo ransomware. Eles são os principais alvos para os atacantes devido à sua falta geral de defesas de segurança cibernética fortes e a mina de ouro de dados pessoais que eles possuem”, disse  Chester Wisniewski, investigador da Sophos.

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As instituições de ensino são menos propensas do que outras a detectar ataques em andamento, o que naturalmente leva a maiores taxas de sucesso de ataque e criptografia. Considerando que os dados criptografados são provavelmente registros confidenciais de estudantes, o impacto é muito maior do que a maioria das indústrias experimentaria. Mesmo que uma parte dos dados seja restaurada, não há garantia de quais dados os invasores retornarão, e, mesmo assim, o dano já está feito, sobrecarregando ainda mais as escolas vitimadas com altos custos de recuperação e às vezes até falência. Infelizmente, esses ataques não vão parar, então a única maneira de avançar é priorizar a construção de defesas anti-ransomware para identificar e mitigar ataques antes que a criptografia seja possível.

Com base nos resultados da pesquisa, os especialistas da Sophos recomendam as seguintes práticas recomendadas para todas as organizações de todos os setores:

A pesquisa State of Ransomware in Education 2022 entrevistou 5.600 profissionais de TI, incluindo 320 instituições de ensino médio e 410 instituições de ensino superior, em organizações de médio porte (100-5.000 funcionários) em 31 países.

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