Com a transformação digital uma das principais prioridades da agenda corporativa, à medida que as empresas identificam novas maneiras de expandir os seus negócios, os cibercriminosos oportunistas continuam muito activos.
Ao observar o panorama geral das ameaças cibernéticas conforme elas afectam os consumidores e as empresas, a pesquisa da Kaspersky mostra que em 2020, em todo o mundo, aproximadamente 10% dos computadores sofreram pelo menos um ataque de malware.
Curiosamente, em alguns países africanos, incluindo a África do Sul, o número ficou apenas ligeiramente abaixo da média global de 10%, tornando a região africana comparável à da América do Norte ou da Europa em termos de ataques cibernéticos.
Em algumas partes do continente, em países como Libéria, Tunísia, Argélia e Marrocos, por exemplo, o Kaspersky teve uma taxa um pouco mais alta, enquanto outras partes mostram uma taxa mais baixa – uma média de 5% ou 6%.
Para o primeiro trimestre de 2021, os valores são apenas ligeiramente inferiores a 10%, tanto em termos relativos como absolutos. Na África do Sul, Quénia e Nigéria, a pesquisa da Kaspersky identificou as principais famílias de malware como ransomware, cavalos de Troia financeiros/ bancários e malware cripto-mineiro.
No Quénia e na Nigéria, a Kaspersky viu um grande aumento nos cavalos de Troia financeiros/ bancários no segundo trimestre de 2021 em comparação com os números do primeiro trimestre de 2021 – um aumento de 59% no Quénia e de 32% na Nigéria.
O setor de serviços financeiros continua a ser um dos principais segmentos de mercado em África quando se trata de actividade criminosa cibernética e ameaças cibernéticas – o que não é surpreendente quando se considera a abordagem digital que esse sector continua a adotar, impulsionado pelas necessidades e expectativas dos seus clientes.