As maiores ameaças cibernéticas enfrentadas por instituições financeiras

À medida que a transformação digital acelera, o mesmo acontece com os riscos associados à cibersegurança. Bancos, instituições financeiras e seguradoras devem ficar à frente das ameaças emergentes para proteger dados confidenciais, manter a confiança do cliente e cumprir regulamentos rigorosos.

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O sector dos serviços financeiros continua a ser um alvo privilegiado para os cibercriminosos. À medida que a transformação digital acelera, o mesmo acontece com os riscos associados à cibersegurança. Bancos, instituições financeiras e seguradoras devem ficar à frente das ameaças emergentes para proteger dados confidenciais, manter a confiança do cliente e cumprir regulamentos rigorosos.

Aqui estão cinco das mais recentes ameaças cibernéticas enfrentadas pelo sector financeiro em 2025.

  1. Ciberataques com IA
    A Inteligência Artificial (IA) está a revolucionar a cibersegurança, mas também está a ser utilizada como arma pelos cibercriminosos. Os atacantes estão a utilizar a IA para automatizar ataques de phishing, desenvolver malware mais sofisticado e melhorar as tácticas de engenharia social. As ciberameaças impulsionadas pela IA são mais difíceis de detectar e exigem que as organizações financeiras implementem medidas avançadas de segurança impulsionadas pela IA para contrariar estes riscos.
  2. Ransomware 3.0
    O ransomware continua a evoluir e a última iteração – Ransomware 3.0 – centra-se em técnicas de extorsão dupla e tripla. Os atacantes não só encriptam os dados, como também ameaçam publicar informações sensíveis ou lançar ataques DDoS contra instituições que se recusem a pagar. As instituições financeiras devem implementar soluções sólidas de cópia de segurança e recuperação, reforçando simultaneamente a segurança dos terminais e a formação dos funcionários.
  3. Fraude Deepfake
    O aumento da tecnologia deepfake está a representar uma ameaça significativa para as organizações financeiras. Os cibercriminosos utilizam áudio e vídeo gerados por IA para se fazerem passar por executivos, manipularem transacções financeiras e enganarem os clientes. Esta sofisticada técnica de fraude está a desafiar as medidas de autenticação tradicionais, tornando a segurança biométrica e a análise comportamental essenciais para as empresas financeiras.
  4. Ataques à cadeia de fornecimento
    Como os bancos e as seguradoras dependem fortemente de fornecedores terceiros, os cibercriminosos estão cada vez mais a visar as cadeias de fornecimento para se infiltrarem nas redes financeiras. Os atacantes exploram vulnerabilidades em fornecedores de serviços externos para obter acesso não autorizado a sistemas financeiros, levando a violações de dados e interrupções operacionais. A implementação de estruturas rigorosas de gestão do risco dos fornecedores e a monitorização contínua são fundamentais para mitigar esta ameaça.
  5. Ameaças da computação quântica
    Embora a computação quântica prometa avanços revolucionários, também apresenta desafios de segurança significativos. Os cibercriminosos poderão eventualmente aproveitar a tecnologia quântica para quebrar as normas de encriptação actuais, expondo potencialmente grandes quantidades de dados financeiros. As organizações financeiras devem preparar-se para explorar a criptografia pós-quântica e actualizar as suas estruturas de segurança em conformidade.

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