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Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Google lança funcionalidade para rastrear localização de contactos em tempo real

A Google lançou uma nova funcionalidade para a aplicação Localizar o meu dispositivo (Find my Device, em inglês) e que permitirá seguir a localização de um contacto em tempo real.

A aplicação já permitia encontrar acessórios perdidos como auriculares, auscultadores ou relógios inteligentes compatíveis mas, com a mais recente atualização, poderá partilhar a sua localização com um familiar ou amigo próximo para garantir que alguém sabe onde se encontra.

A nova funcionalidade de partilha de localização na aplicação Localizar o meu dispositivo permite-te partilhar a receber localizações em tempo real de contactos confiáveis, oferecendo uma sensação de segurança tanto no quotidiano como também em emergências, pode ler-se no anúncio oficial da Google.

Esta nova opção do Localizar o meu dispositivo pode ser encontrada assim que abre a aplicação num segundo separador dedicado a Pessoas. Ao entrar no separador, poderá escolher partilhar a sua localização com outras pessoas nos seus contatos.

Erros humanos causam 95% das violações de dados em 2024

Os ciberataques continuam a ser um problema bastante importante a ter em conta para as empresas, mas uma grande parte dos ataques ainda ocorrem porque, de alguma forma, foram realizados erros.

De acordo com um estudo recentemente realizado pela empresa Mimecast, cerca de 95% dos ataques que levaram a violações de dados, em 2024, foram realizados porque ocorreu uma falha humana no processo. Estas falhas ocorrem mesmo em empresas que fornecem treinos para os seus funcionários de como evitar e lidar com este formato de ataques.

Segundo o estudo, mais de 43% dos ataques ocorreram por falhas internas das empresas, na maioria dos casos por funcionários que inadvertidamente realizaram alguma prática que levou ao ataque ou à porta de entrada para o mesmo.

O estudo aponta ainda que alguns dos maiores ataques de ransomware, realizados no ano passado, aconteceram por falhas internas de segurança, e por descuido dos funcionários ou das entidades associadas aos mesmos. O ataque à Change Healthcare, uma das maiores entidades na área da saúde nos EUA, foi um exemplo de tal, tendo ocorrido devido a uma falha humana.

O ataque neste caso começou por um email de phishing, que foi recebido por um funcionário, e que inadvertidamente descarregou o malware presente no mesmo. Este permitiu roubar os dados de acesso aos sistemas internos da organização, o que permitiu aos atacantes realizarem o roubo de uma enorme quantidade de dados pessoais.

Felizmente, existem cada vez mais empresas focadas em oferecer treinos para os seus funcionários, de forma a evitar que os mesmos possam ser alvo de ataques. Isto inclui aulas e treinos gerais, realizados de forma regular, para garantir que os mesmos estão preparados para evitar este formato de esquemas.

Embora nenhum sistema seja completamente impenetrável, certamente que o treino é uma das portas de entrada para evitar que males maiores possam acontecer. As empresas apontam ainda estar a realizar mais investimentos na área da IA, de forma a implementar sistemas de segurança mais avançados, que podem usar a IA para rapidamente prevenir este género de ataques.

Os dados, no entanto, são respeitantes ao mercado dos EUA, sendo que seria interessante analisar a mesma informação também em outros países, como em Portugal.

ONU Turismo lança concurso sobre startups de inteligência artificial no sector.

A ONU Turismo anunciou a abertura de candidaturas para o concurso “Startups de Inteligência Artificial do Turismo”, uma iniciativa global que visa identificar e fomentar soluções inovadoras que por via da Inteligência Artificial, modernizem os serviços turísticos, optimizem operações e promovam o crescimento sustentável do turismo.

O concurso é aberto à participação de startups em todos os países membros da Organização e o Ministério do Turismo convida as Startups angolanas a participar neste grande desafio.

Para proceder à inscrição, os interessados deverão aceder ao website oficial: https://www.unwto.org/challenges/artificial-intelligence-challenge e preencher o formulário online, disponível em língua inglesa, até 31 de Março de 2025.

A candidatura deverá ser acompanhada de uma apresentação concisa da iniciativa – limitado a 15 (quinze) slides – que descreva, de forma clara, o problema, a solução proposta, o impacto, o modelo de negócio e as informações institucionais da organização.

O processo de avaliação das candidaturas incidirá sobre a captação de valor das startups e crescimento da inciativa, impacto, maturidade do produto e da equipa, aptidão para parcerias e contribuição para os objetivos do desenvolvimento sustentável.

Os vencedores do concurso terão como prémios: acesso ao UN TOURISM Demo Day, ao programa de aceleração SPARK, contacto com investidores e grandes corporações, mentoria personalizada, bem como, ao registo de projetos piloto no Playbook via Plug and Play e acesso Conferência “Silicon Valley Summit”.

Investigação forense em redes de comunicação​

A investigação forense em redes de comunicação é um segmento da computação forense que se concentra na análise de tráfego de rede, dispositivos ligados e comunicações digitais para identificar, documentar e responder a incidentes de segurança cibernética.

A identificação de atividades maliciosas é um dos principais objetivos, que visa avaliar possíveis ataques cibernéticos, ação de malwares e exfiltração de dados. Para tal, é fundamental recolher e preservar dados de forma segura, analisar registos, pacotes e fluxos de rede para rastrear atividades suspeitas.

Com dados de várias fontes, é fundamental também relacionar diferentes registos para compreender a origem e o impacto do incidente. Caso haja informações apagadas ou manipuladas, é importante tentar restaurar.

Principais Técnicas e Ferramentas para análise forense em redes de comunicação

No que diz respeito a ferramentas e técnicas, existem várias. Aqui fica uma lista das mais conhecidas.

  • Captura e Análise de Tráfego
    • Wireshark, tcpdump – Monitorização e inspeção de pacotes de rede.
  • Análise de Registos (Logs)
    • Splunk, ELK Stack – Análise centralizada de registos de sistemas e dispositivos.
  • Deteção de Intrusões
    • Snort, Suricata – Sistemas de prevenção e deteção de ataques.
  • Análise de Malware
    • Cuckoo Sandbox, YARA – Estudo do comportamento de software malicioso.
  • Reconstrução de Sessões
    • Recriação de comunicações para entender o contexto do ataque.

Terceiro visto azul no WhatsApp? Saiba tudo agora

Nos últimos dias começaram a circular rumores sobre a possibilidade de o WhatsApp lançar uma atualização que permitiria a um utilizador saber se alguma das suas mensagens foi reencaminhada para outra pessoa. Alegadamente, esta ação seria indicada por um (novo) terceiro visto azul.

A ideia deste terceiro visto azul é oferecer aos utilizadores mais privacidade, garantindo assim que os utilizadores saibam se alguma das suas mensagens foi partilhada para outras pessoas sem o seu conhecimento ou consentimento. Alguns rumores indicam mesmo que este terceiro visto azul já se encontra disponível para alguns utilizadores sob forma de uma nova opção na área de Privacidade das Definições do WhatsApp com o nome Recibo de leitura avançado.

MAIS: WhatsApp testa funcionalidade que permite aos membros de grupos escolherem como se identificam

site WABetaInfo, que costuma partilhar funcionalidades e opções em fase de testes nas versões beta do WhatsApp, não tem qualquer nota sobre o desenvolvimento de tal funcionalidade. Nem a página oficial do WhatsApp dispõe de qualquer informação sobre esta opção, indicando apenas que, atualmente, os utilizador vêm no máximo dois vistos azuis – sinal de que o destinatário leu a mensagem.

É possível que esta funcionalidade possa vir a ser considerada pelo WhatsApp mas, de momento, não há sinais de que esteja ativamente a ser testada e trata-se simplesmente de um rumor.

[Angola] Pirataria retira 200 mil subscritores dos operadores de TV

O Ministério do Interior (MININT) e o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) criaram uma equipa conjunta para mapear e localizar operadores envolvidos em pirataria nas redes de televisão a cabo e satélite.

A iniciativa foi discutida na quarta-feira, 12 de fevereiro, durante um encontro entre o Ministro do Interior, Manuel Homem, e o Ministro das Telecomunicações, Mário Oliveira. O objectivo é reforçar o combate à pirataria e garantir a proteção dos direitos das operadoras licenciadas.

A pirataria tem causado a perda de aproximadamente 200 mil clientes dos serviços de TV por assinatura em Angola nos últimos tempos.

Angola tem mais de 200 mil “clientes fantasma” que usam de forma ilícita o sinal de televisão por cabo, fornecido clandestinamente, afirmou o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, anunciando que o ministério que tutela e o do Interior se preparam para fazer o mapeamento dos operadores “pirata”.

“Há uma grande necessidade de fazermos uma abordagem junto dos operadores que não estão regularmente estabelecidos e que usam infra-estruturas dos operadores regulares, para podermos, então, encontrar um mecanismo de regularização”, disse o ministro, citado pela Angop, afirmando que esta situação representa uma grande perda para o Estado.

O titular da pasta das telecomunicações avançou que foi criada uma equipa do MINTTICS e do Ministério do Interior para mapear os operadores clandestinos, apelando a que regularizem a situação junto dos operadores oficiais e do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), de modo a “saírem da clandestinidade para a formalidade”.

Sobre o vandalismo das infra-estruturas, como o roubo de cabos ou de amplificadores e caixas de distribuição de sinal, Mário de Oliveira anunciou que haverá um tratamento diferenciado, “com uma componente exclusivamente policial”.

As transmissões ilegais, realizadas por meio de dispositivos de decodificação clandestinos e serviços de IPTV não licenciados, permitem que os consumidores acessem conteúdo pago sem a devida autorização. Esse cenário não só reduz a base de assinantes das empresas legalizadas, mas também impacta na arrecadação de impostos e na geração de empregos no sector.

TIS e CFTIA firmam parceria para impulsionar inclusão feminina na tecnologia

Com o objectivo de impulsionar a inclusão de mulheres no sector tecnológico, a TIS e a Comunidade Feminina de Tecnologia e Informação de Angola (CFTIA) estabeleceram uma parceria, soube a redacção da MenosFios em comunicado.

Segundo a nota, o memorando entre as duas instituições é integrada com a estratégia de responsabilidade social da TIS, uma iniciativa que visa capacitar jovens profissionais de tecnologia, através de formação especializada, estágios curriculares e apoio a eventos que promovam o talento feminino no mercado de tecnologia.

O compromisso vai além da capacitação. A parceria garante estágios anuais para jovens formadas na área tecnológica, proporcionando experiência prática num ambiente empresarial dinâmico e desafiador. Além disso, workshops e palestras conduzidos por especialistas da TIS vão ser realizados para desenvolver competências técnicas e preparar as participantes para os desafios do mercado de trabalho.

A exclusão das mulheres neste sector representa uma perda de talento e potencial para Angola. Com esta parceria, reafirmamos o nosso compromisso em criar oportunidades reais e impulsionar uma transformação digital inclusiva”, afirmou Yara Mupei, directora de Capital Humano da TIS. “O programa abrange jovens mulheres entre os 16 e os 35 anos, provenientes de instituições de Ensino Superior e Politécnico”, acrescentou.

MAIS: Presença de mulheres no sector das tecnologias tem crescido, ressalta Governo

A CFTIA, fundada em 2018, tem sido uma força motriz na promoção da igualdade de oportunidades no sector das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), com programas de mentorias e eventos que capacitam mulheres para carreiras digitais.
Esta iniciativa reforça o posicionamento da TIS como uma empresa que investe na inovação tecnológica e no desenvolvimento humano, criando uma base sólida para a formação de talentos qualificados e diversificados” conclui Yara Mupei.

Apple prepara novo design para iOS 19, revela Bloomberg

De acordo com informações avançadas recentemente pela Bloomberg, a Apple planeia adotar um novo design para o sistema operativo dos iPhones com o lançamento do iOS 19 mais perto do final do ano.

A próxima grande atualização do iPhone será anunciada oficialmente durante a primavera no evento anual da Apple dedicado a developers, o WWDC, e será a primeira ocasião onde poderemos ver que mudanças estão a ser preparadas pela ‘Empresa da Maçã’.

Pois bem, o canal Front Page Tech no YouTube partilhou um vídeo onde, a partir das mudanças esperadas na aplicação Camera do iOS 19, faz especulações sobre o design que deverá ser lançado com esta atualização.

O responsável pelo vídeo indica que as definições estarão mais “condensadas”, o que contribuirá para um aspeto mais ‘limpo’ e uma interface mais linear. Ao que parece, este design do iOS 19 será inspirado no sistema operativo visionOS dos óculos de realidade virtual e aumentada Vision Pro e será “a maior e mais significativa mudança de design desde o iOS 7”.

O vídeo que pode ver abaixo conta com algumas imagens ilustrativas, mas nada oficial. Assim sendo, teremos de aguardar pelo WWDC para termos novidades concretas.

Programa de Incubação Twendy Huíla 2025 arranca com 30 startups

Trinta (30) startups foram selecionadas para frequentar o programa de incubação “Twendy Huíla 2025”, uma iniciativa do Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) em parceria com a Administração Municipal do Lubango e a Rinovac.

Segundo o que foi revelado a redacção da MenosFios, o evento marca o inicio do programa de capacitação ao abrigo do “Twendy Huíla”, no Centro de Incubadora de Empresas da Huíla, e contou com a presença de distintas personalidades daquela região.

O Twendy Huíla é uma iniciativa que se propõe capacitar startups empreendedores, que beneficiarão durante três meses de uma formação intensiva para alcançarem melhores níveis de competitividade e sustentabilidade, no âmbito do programa de fomento e expansão da Rede Nacional de Incubadoras.

De informar que esse programa vem para aumentar o investimento nas startups angolanas, que é ainda muito baixo segundo o Presidente do Conselho de Administração do INAPEM, Bráulio Augusto.

Falando à margem da conferência de apresentação da edição 2024 do Angola Startup Summit 2024 By Unitel, o dirigente informou que a taxa de efetivação de investimentos em projetos emergentes desenvolvidos pelas startups angolanas que participaram nas duas últimas edições evento esteve abaixo do esperado.

Segundo Bráulio Augusto, atualmente existe um grande desafio ao atrair investidores para as startups angolanas, essencialmente, pela falta de conforto e a segurança jurídica necessária para fomentar o surgimento de ‘investidores-anjo’ com capacidade para apoiar a implementação e a escalabilidade de modelos inovadores.

Hackers pró-palestinos reivindicam ciberataque ao X de Elon Musk

A rede social X esteve em dificuldades nesta segunda-feira, dia 10, com o dono da plataforma, Elon Musk, a ter afirmado horas mais tarde em entrevista à Fox News que se tratava de um “ciberataque massivo” com origem na região da Ucrânia.

No entanto, conta agora a Forbes que o ataque foi reivindicado por um grupo de hacktivistas pró-palestiniano conhecido como Dark Storm – uma possibilidade que, na opinião do professor adjunto do Centro de Assuntos Globais da Escola de Estudos Profissionais da Universidade de Nova Iorque, Nicholas Reese faz mais sentido.

MAIS: X/Twitter. Saiba como desativar chamadas de voz e vídeo

O professor afirmou que, dada a curta duração destes ataques, “não faz muito sentido” que o responsável seja um qualquer estado.

Há dois tipos de ciberataques – aqueles criados para darem nas vistas e aqueles levados a cabo de forma muito discreta. E, normalmente, os mais valiosos são os mais discretos. Algo como [o ciberataque ao X] foi feito para ser descoberto. Por isso, para mim isso elimina certamente estados. O valor que ganhassem disto é bastante baixo, afirmou Reese à Associated Press.

O professor adjunto notou ainda que não é possível comprovar as alegações de Musk sem verificar os dados técnicos da rede social X e considerou que as possibilidades de o X partilhar estas informações é muito baixa.