26.9 C
Angola
Quarta-feira, Abril 30, 2025
Início Site Página 487

O que se sabe (até ao momento) sobre o ciberataque à Vodafone Portugal

Na noite de 7 para 8 de fevereiro, a Vodafone Portugal foi alvo de um ciberataque que paralisou os serviços de voz, SMS e dados móveis. Esta ausência de serviços começou a ser notada por volta das 21h de dia 7 de fevereiro. Às 23h, a Vodafone comunicou que estava a “para identificar e solucionar os problemas técnicos que afetam” a rede da operadora; naquele momento, ficou definido que a falha não era generalizada, mas uma “falha técnica” que está a “impactar uma percentagem significativa de clientes”.

Por volta da 1h(hora de Lisboa) – já 8 de fevereiro – a Vodafone voltou a comunicar que a equipa da Vodafone estava a recuperar progressivamente os serviços de voz móvel, embora “se continuem a verificar algumas perturbações nas ligações com destino a outros operadores”. Na mesma comunicação, a operadora referiu que a prioridade máxima é garantir a “reposição da totalidade dos serviços”.

Pouco antes das 8h do dia 8 de fevereiro, a Vodafone Portugal envia um comunicado para as redações intitulado “Vodafone Portugal alvo de ciberataque”. “A Vodafone foi alvo de uma disrupção na sua rede, iniciada na noite de 7 de fevereiro de 2022 devido a um ciberataque deliberado e malicioso com o objetivo de causar danos e perturbações”, começa por escrever a operadora.

Nesta comunicação, a operadora explica que agiu “de forma imediata para identificar e conter os efeitos e repor os serviços”, tendo já recuperado “os serviços de voz móvel” e referindo que, naquele momento, os serviços de dados móveis estão disponíveis exclusivamente na rede 3G em quase todo o país”.

MAIS: Site do Parlamento de Portugal alvo de ataque informático

A dimensão e gravidade do ato criminoso a que fomos sujeitos implica para todos os demais serviços um cuidadoso e prolongado trabalho de recuperação que envolve múltiplas equipas nacionais, internacionais e parceiros externos”, acrescenta a Vodafone no mesmo comunicado.

Uma das informações partilhadas pela própria Vodafone é de que não existem “quaisquer indícios de que os dados de clientes tenham sido acedidos e/ou comprometidos”.

A Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica, também conhecida como UNC3T, da Polícia Judiciária está a investigar o caso. O SIS e o Centro Nacional de Cibersegurança estão a monitorizar o caso. Numa primeira análise, não há ransomware.

Numa conferência de imprensa a meio do dia, Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal, indicou que o ciberataque se trata de um “ato terrorista”, tendo reafirmado que não existiu nenhum pedido de resgate.

Manuel Homem: As Mediatecas ajudam na inclusão digital da sociedade angolana

A expansão das mediatecas ao redor do país é algo que vai ajudar na universalização da informação, a inclusão digital e social dos cidadãos angolanos, apontou o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), Manuel Homem, na inauguração da primeira Mediateca da província de Malanje, com o nome de Rei Ngola Kiluanje.

Segundo o governante, o Executivo Angolano quer dar seguimento ao projecto de construção de mais Mediatecas, nas restantes regiões do país, recordando que existem actualmente no país apenas 10 infra-estruturas desse tipo, infra-estruturas essas que contribuem para a diversificação das fontes de pesquisa, por parte dos cidadãos, a par da sua permanente capacitação em diversas áreas das tecnologias de informação e comunicação.

Para Manuel Homem, a expansão das mediatecas de proximidade, que estão operacionais em seis províncias do país, nomeadamente Bié, Malanje, Luanda, Cabinda, Uíge e Moxico, ilustra a grande importância e o impacto de tais serviços na vida das comunidades.

Ainda na mesma senda, o governador de Malanje, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, disse que a mediateca vai agregar valores à comunidade estudantil e académica, realçando que a atribuição do nome do Rei Ngola Kiluanje ao empreendimento contribui para perpetuar a figura do soberano do Ndongo e valorizar a cultura local.

Por fim, o director-geral da Rede de Mediatecas de Angola (REMA), Bengue Saúka, frisou que a estrutura de Malanje vai incentivar a criatividade, inovação, arte e cultura.

De informar que a mediateca Rei Ngola Kiluanje custou mais de dois mil milhões de kwanzas aos cofres do Estado Angolano, onde a mesma dispõe de espaços de pesquisa multimédia e actividades infanto-juvenis, recepção central para registo de utentes, auditório, salas de jogos, cinema, lojas de conveniência, área de restauração e serviços de informação.

A referida mediateca contém ainda salas de formação e capacitação, espaços e ambientes de leitura e lazer e estruturas de apoio ao empreendimento, sendo a décima do país e vai, numa primeira fase, garantir 30 postos de emprego directos e 20 indirectos.

 

 

Google Hustle Academy vai capacitar mais de 5.000 PMEs em África

A empresa tecnológica Google, através do seu programa Hustle Academy, vai oferecer treinamento gratuito a mais de  5.000 pequenas e médias empresas (PMEs) e empreendedores da Nigéria, Quênia e África do Sul, de modo a alavancarem os seus negócios.

O programa Hustle Academy consiste em um treinamento no estilo bootcamp, desenvolvido para ajudar empreendedores e proprietários de pequenas empresas a posicionar seus negócios para oportunidades de investimento e construir modelos de negócios viáveis ​​para o futuro. De informar ainda que esse programa da Google é educacional e prático, com atividades interativas e instruções de especialistas no assunto, bem como fornece acesso a uma rede global de mentores e ex-alunos.

Em comunicado oficial, Teju Abisoye, Secretário Executivo do Fundo Fiduciário de Emprego do Estado de Lagos, diz que “o Programa Google Hustle Academy é uma iniciativa louvável que ajudará a melhorar as perspectivas de negócios e também criará o impacto que desejamos no Lagos State Employment Trust Fund. Eu recomendo este programa para empresários e PMEs, para melhorar os resultados e o crescimento no ecossistema de negócios de Lagos”.

MAIS: Ruanda firma parceria com Google para acelerar a transformação digital

Sobre as PMEs selecionadas para o programa, passarão por cinco dias de treinamento prático e receberão 3.000 horas de treinamento sobre aspectos fundamentais do negócio para ajudá-los a enfrentar os desafios enfrentados pelas pequenas e médias empresas no continente africano.

O currículo de treinamento inclui sessões de crescimento estratégico, incluindo estratégia de crescimento de negócios, construção de roteiros de marketing digital, descoberta e avaliação de rotas de financiamento e como apresentar sucesso entre outros tópicos.

As PMEs são o motor que impulsiona o crescimento de qualquer economia. Em África, as PME representam cerca de 80% dos empregos e são uma fonte significativa de crescimento económico. Para fazer crescer a economia e aumentar o emprego, é crucial que as pequenas empresas tenham acesso às ferramentas certas, formação e financiamento para crescer.

A missão da Hustle Academy é ajudar os empreendedores a enfrentar os desafios de negócios que enfrentam, fornecendo-lhes as ferramentas e o conhecimento apropriados”, disse Mojolaoluwa Aderemi-Makinde, Chefe de Marca e Reputação da África Subsaariana.

O programa é aberto a empresas com mais de um ano de atuação, que desenvolveram uma estratégia de negócios e definiram sua oferta de produtos ou serviços e pretendem crescer.

Samsung Knox ferramenta de proteção de dados

A Samsung revelou a sua mais recente evolução da plataforma de segurança, Samsung Knox. Desde a sua criação em 2013 que esta plataforma traz para os utilizadores e empresas ferramentas de proteção de dispositivos móveis.

O Samsung Knox é uma combinação de uma base de segurança reconhecida integrada aos dispositivos Samsung e um conjunto completo de soluções empresariais que utilizam a plataforma Secured by Knox.

O Samsung Knox permite criar uma pasta secreta dentro do seu smartphone. Essa pasta fica disfarçada como um ícone de um aplicativo qualquer no seu Android. Ao clicar nessa pasta, pede-se uma autenticação (como íris ou uma senha complexa). Caso o acesso tenha sucesso, o Knox apresenta um ambiente protegido (como se fosse um Android dentro do seu Android) onde você pode instalar todos seus aplicativos críticos. Para empresas, faz todo sentido colocar o app de email corporativo e os apps de documentos corporativos dentro do Knox.

MAIS: Revelados detalhes e preços do novo tablet acessível da Samsung

A ferramenta apresenta-se como a evolução natural desta plataforma de segurança, proporcionando um ambiente isolado e integrado de hardware capaz de manter os dados ainda mais seguros. A nova plataforma de segurança da Samsung chega integrada em todos os smartphones da linha Galaxy S21 e os dobráveis Galaxy Z, garante assim uma maior eficácia no combate a ataques físicos e ciberataques.

O Samsung Knox mantém as informações mais sensíveis no smartphone (como por exemplo senhas e certificados digitais) isoladas, para que não se corra o risco de ficarem vulneráveis em caso de acessos não autorizados. Os novos protocolos implementados separam estes dados do sistema operativo, evitando assim falhas de segurança em caso de infeção por malware.

Knox é carregado com outros recursos de gerenciamento de segurança que são projectados para ajudar as equipas de TI a implementar, dispositivos Android pessoais em redes corporativas, de tal forma que não precisem se preocupar com malware e outras coisas ruins provenientes do exterior.

Basicamente, ao executar Knox em um dispositivo Android vai proteger você e o seu empregador contra vazamentos de dados, que muitas vezes ocorrem quando informação valiosa é transferida de redes seguras para redes menos seguras. Esse é o ponto, para proteger utilizadores e empresas de ameaças externas e ao mesmo tempo permitir que usuário traga o seu aparelho móvel para o trabalho. Knox não necessariamente evitará que o usuário baixe aplicativos maliciosos e infectar o seu equipamento com malware, por isso pode querer continuar a execução de um produto dedicado à segurança móvel.

 

Angola e Emirados Árabes Unidos vão cooperar nos sectores tecnológico e ecónomico

Angola e os Emirados Árabes Unidos estão a analisar a possibilidade de alargarem a cooperação entre os dois países, com destaque para o sector tecnológico, bem como económico e industrial.

Essa iniciativa foi mantida em reunião no final de Janeiro último, na capital do país, Luanda, onde a delegação angolana foi representada pelo Ministro das Relações Exteriores, Teté Antonio, enquanto o EUA foi representado por Khaled Ali Rabeea,  encarregado de Negócios Estrangeiros do referido país, mantido a portas fechadas e que durou uma hora e meia.

MAIS: Angola e International Finance Corporation analisam transformação digital no país

De referir ainda, que nesse mesmo encontro serviu para passar em revista as relações entre os dois Governos, e onde ambos avaliaram, igualmente, os laços de amizade e cooperação.

Plataforma de e-commerce BIGsales prevê facturar 40 milhões de kwanzas este ano

A plataforma BigSales, que é a maior franchising de lojas online de Portugal, e que recentemente fez o seu evento de abertura em território nacional, tem como plano facturar mais de 40 milhões de kwanzas no primeiro trimestre deste ano, bem como antevê um crescimento na ordem dos 25 por cento.

Essa perspectiva foi revelada pelo CEO da companhia, Raul Silva, falando na cerimónia de pré-lançamento de início das operações da plataforma em Angola, onde informou que o que o comércio electrónico é o segmento de negócios que mais cresce no mundo desde 2020, e onde em Angola não tem sido diferente, bem como “os números mostram que a expectativa é que continue com um desempenho ascendente”.

Segundo Raúl Silva, todos os interessados que pretendam ter a sua própria loja online na BigSales, existem diferentes pacotes que incluem a montagem da loja, estrutura de funcionamento, gestão de produtos até a logística da entrega.

Foi revelado também que a empresa utiliza tecnologia europeia, e onde conta com três planos de venda para os clientes, nomeadamente pacote ouro avaliado em quatro milhões e 250 mil kwanzas, prata (dois milhões e 500 mil kz) e o bronze fixado em (um milhão de kwanzas).

Os clientes do plano ouro têm direito a 25 mil produtos e dez categorias, prata (dez mil produtos e três categorias) e o bronze três mil produtos e uma categoria”, disse Raúl Silva, adiatando ainda que as lojas online são desenvolvidas em função das solicitações dos agentes económicos.

Ainda no evento de apresentação da BigSales, foi avançado que a empresa entra para o mercado angolano além do projecto das lojas online com foco também no negócio de gestão de serviços tecnológicos, sobretudo para atingir a camada jovem que, está nos últimos tempos, voltada para as compras na internet a partir de um tablet, telemóvel ou computador.

Quando perguntado sobre as fraudes fiscais que o negócio acarreta, o CEO diz que em função da tecnologia adoptada a empresa está preparada para dar resposta, referindo que actos do género nunca aconteceram desde que iniciaram a actividade no mercado europeu e no Brasil.

A nossa equipa ligada às tecnologias de informação tem recebido formação para manter o controlo e reforço. Fomos convidados pela Amazon para uma capacitação de três colaboradores da nossa empresa. Estamos em constante actualizações”, informou.

Ainda nessa senda, Hilton dos Santos, co-fundador da firma, adiantou que as empresas pretendem estar inscritas na loja virtual BIGsales devem ser sociedades devidamente constituídas, registadas na Administração Geral Tributária (AGT) e terão ainda um mês grátis de apoio contabilístico das transacções comerciais.

A BIGsales entra no mercado nacional com a finalidade de abrir o meio digital aliado à competência tecnológica e a integração das ferramentas digitais disponíveis, a partir da BIGsales Portugal para Angola, cuja ambição é oferecer a melhor experiência aos nossos futuros franqueados“, disse.

Tap to Pay: Utilizadores do iPhone com sistema de pagamentos sem contato

Para quem já teve a oportunidade de usar a tecnologia contactless, que permite fazer transações apenas por aproximação ao terminal de pagamento automático (TPA), sem ter de inserir o PIN sabe das “vantagens” que isso oferece, porem apresenta também algumas desvantagens em situações de roubo, mas o importante a ser frisado aqui, é até que ponto isso facilita a vida do utilizador.

Para dar facilitar ainda mais a vida dos utilizadores de iPhones, a Apple anunciou os seus planos para introduzir o Tap to Pay no iPhone. O novo recurso capacitará milhões de comerciantes de pequenas empresas a grandes varejistas, a usar seu iPhone para aceitar Apple Pay, cartões de crédito e débito sem contato e outras carteiras digitais de maneira simples e segura, com um simples toque no iPhone sem a necessidade de um hardware adicional ou terminal de pagamento necessário.

O Tap to Pay no iPhone estará disponível para plataformas de pagamento e desenvolvedores de aplicativos para integrar em seus aplicativos iOS e oferecer como opção de pagamento para seus clientes empresariais. O Stripe será a primeira plataforma de pagamento a oferecer o Tap to Pay no iPhone para seus clientes empresariais, incluindo o aplicativo Shopify Point of Sale nesta primavera. Plataformas e aplicativos de pagamento adicionais serão lançados ainda este ano.

Assim que o Tap to Pay no iPhone estiver disponível, os comerciantes poderão desbloquear a aceitação do pagamento sem contato por meio de um aplicativo iOS compatível em um dispositivo iPhone XS ou posterior. No checkout, o comerciante simplesmente solicitará ao cliente que segure seu iPhone ou Apple Watch para pagar com o Apple Pay, seu cartão de crédito ou débito sem contato ou outra carteira digital próxima ao iPhone do comerciante, e o pagamento será concluído com segurança usando a tecnologia NFC.

A privacidade é fundamental no design e desenvolvimento de todos os recursos de pagamento da Apple. Com o Tap to Pay no iPhone, os dados de pagamento dos clientes são protegidos pela mesma tecnologia que torna o Apple Pay privado e seguro. Todas as transações feitas usando o Tap to Pay no iPhone são criptografadas e processadas usando o Secure Element e, assim como no Apple Pay, a Apple não sabe o que está sendo comprado ou quem está comprando.

Moçambique: Vodacom tem novo Director-Geral

Simon Karikari é o novo Director Geral da Vodacom Moçambique, de acordo com um anúncio da operadora de telefonia móvel, nas redes sociais.

Segundo o comunicado oficial da empresa, informa que Karikari é natural do Gana e tem as fundações da sua carreira na área financeira, onde já trabalhou no Retalho e em serviços de saúde no Reino Unido.

No sector das telecomunicações, o gestor entrou em actividade no ano 2013, quando foi nomeado Director de Finanças da Millicom África, e junta-se à Vodacom vindo da Millicom Tigo na Tanzânia, onde ocupou o cargo de CEO.

Durante esse tempo, Simon foi fundamental no apoio ao Grupo Milicom na sua estratégia de Fusões e Aquisições, e liderou a venda das operações da Millicom na Tanzânia para a Axian.

MAIS: Vodacom Moçambique vence prémio VMware 2021

De informar que a Vodacom Moçambique é uma empresa moçambicana que iniciou a sua operação em Moçambique em Dezembro de 2003 e tem como principal objectivo oferecer uma rede móvel de alta qualidade, fiável e através das novas tecnologias de comunicação trazer tudo bom para Moçambique.

Os accionistas da Vodacom Moçambique incluem a Vodacom International Limited (85%); e parceiros locais como a EMOTEL – Empresa Moçambicana de Telecomunicações, SARL (1.99999%), a Intelec Holdings, Limitada (6.5%), a Whatana Investments, Limitada (6.5%) e outros pequenos accionistas (0.00001%).

Determinada em oferecer sempre o melhor serviço e concentrada nas questões da sociedade, a Vodacom tem vindo a desenvolver importantes acções de responsabilidade social nas mais diversas áreas, sendo de destacar a reabilitação e construção de escolas, a instalação de salas de informática e a distribuição de livros e material escolar em diversas escolas espalhadas pelo país.

Angola fora do Top 10 dos países africanos com melhor mercado emergentes em prontidão digital

Angola está fora do Top 10 dos países africanos com o melhor mercado emergentes em prontidão digital, revela o ranking de 2022 da 2022 Agility Emerging Markets Logistics Index.

O nosso país ocupa o 13º lugar em África, 48º lugar no índice geral, ficando atrás de países como Moçambique, Etiópia, Argélia, Tunisia e outros.

Kenya(17º), África do Sul(21º) e Gana(23º) são os países no Top 3 no continente, com a melhor prontidão digital, respectivamente, e onde mostra que as principais economias africanas tem lutado para melhorar sua infra-estrutura, condições de negócios e competitividade geral, e o que representou um melhor desempenho em relação a outros mercados emergentes em áreas que medem suas habilidades digitais e sustentabilidade.

De informar que esse relatório de 2022 é o 13º ranking consecutivo do Index, onde classifica os países por competitividade geral com base em seus pontos fortes de logística, clima de negócios e, pela primeira vez, na sua prontidão digital – todos os fatores que os tornam atraentes para fornecedores de logística, transitários, transportadoras aéreas e marítimas , distribuidores e investidores. O Índice inclui ainda uma pesquisa com 756 profissionais da indústria da cadeia de suprimentos.

MAIS: Angola nos últimos lugares em oferta de serviços de internet em África

A prontidão digital avalia habilidades digitais, treinamento, acesso à Internet, crescimento do comércio eletrônico, clima de investimento e capacidade de nutrir as startups do país, bem como fatores de sustentabilidade, como mix de energia renovável, menor intensidade de emissões e iniciativas verdes.

“A conexão entre as capacidades digitais de um país e as perspectivas de crescimento é inegável”, disse o CEO da Agility, Tarek Sultan.

“A competitividade dos países de mercados emergentes será determinada por sua capacidade de desenvolver negócios digitalmente qualificados e conjuntos de talentos, e encontrar a determinação de reduzir suas emissões de maneira a estimular o crescimento, em vez de sacrificá-lo”, acrescentou Tarek Sultan.

A importância da prontidão digital ficou evidente nesse relatório da Agility Emerging Markets Logistics Index, onde Executivos de logística identificaram a adoção de tecnologia como o principal impulsionador do crescimento econômico e de negócios para os mercados emergentes. As principais áreas de foco para suas empresas: tecnologia e sustentabilidade.

Empresa israelita de cibervigilância detalha produto para espiar iPhones em tempo real

Há novas suspeitas a recair sobre uma empresa israelita de soluções de cibervigilância, que alegadamente desenvolveu um spyware ao género do Pegasus, da compatriota NSO, que está a ser usado para entrar silenciosamente em iPhones e espionar as atividades de quem os utiliza, um pouco por todo o mundo.

A informação é avançada pela Reuters e a empresa em questão chama-se QuaDream. Tal como com a NSO, não se sabe a que clientes vende o spyware que comercializa. Fontes da agência dizem que, entre os clientes, estarão os governos da Árábia Saudita, México, Singapura e provavelmente Indonésia. As mesmas fontes dizem que a empresa foi fundada por dois antigos empregados da NSO.

Os dados apurados indicam que a QuaDream vende uma ferramenta, Reign, idêntica a um exploit para vulnerabilidades no software da Apple criado pela NSO (Forcedentry) e considerado por um investigador da Google que o analisou, como um dos exploit tecnicamente mais sofisticados alguma vez produzido.

Em brochuras do produto a que a Reuters teve acesso (de 2019 e 2020), explica-se que o Reign permite entrar silenciosamente no telefone e ter acesso a emails, SMS, mensagens trocadas em redes sociais como o WhatsApp, Telegram ou Signal, ou fotos. Há também uma versão Premium, que consegue gravar chamadas, ou ativar a câmara e o microfone do dispositivo remotamente.

MAIS: ONG’s pedem a União Europeia que sancione dona do aplicativo Pegasus

Israel é conhecido pela quantidade de empresas ligadas à área da cibersegurança que ali se desenvolvem. Neste universo, haverá várias dedicadas à cibervigilência, oficialmente para ajudar a prevenir situações de terrorismo ou outras socialmente aceitáveis, mas à medida que os vestigios do software que criam vai sendo detetado, acumulam-se as evidências de que está longe de ser usado apenas para “fazer o bem”.

No entanto, há quem continue a assegurar que só usa estas ferramentas para fins nobres. É o caso do FBI, que esta semana acabou por assumir que comprou licenças do Pegasus, mas garantindo que nunca o usou em qualquer investigação, só para fazer testes e avaliar.

Note-se que há spyware deste tipo para diferentes plataformas e que observam os movimentos dos alvos, em diferentes contextos. Em dezembro a Meta, dona do Facebook e Instagram, afastou sete empresas das suas redes sociais e avisou 50 mil utilizadores em mais de 100 países, que tinham sido espiados nas duas plataformas por empresas de vigilância por encomenda.

A QuaDream foi fundada em 2016 por Ilan Dabelstein, um ex-oficial militar israelense, e por dois ex-funcionários da NSO, Guy Geva e Nimrod Reznik, de acordo com registros corporativos israelenses e duas pessoas familiarizadas com o negócio.