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Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Portugal está há três meses sob ataque de hackers estrangeiros

O padrão dos ataques informáticos que se registam em Portugal desde Dezembro tem sido o mesmo: sabotagem, com o único objectivo de destruir dados. Ao contrário dos actos de pirataria registados até então, em que os hackers anunciam um objectivo lucrativo com pedidos de resgate ou roubo de dados sensíveis para os vender, os ataques à Vodafone e aos grupos de média Impresa e Cofina destacam-se pela eliminação sistemática
de informação e paralisação de serviços.

Esta persistência em atingir alvos portugueses, assim como as semelhanças entre os ataques, levam os especialistas em cibersegurança a acreditar que Portugal está a ser alvo
de um ataque orquestrado, sem precedentes e que não será perpetrado por piratas nacionais. Ainda ontem, áreas sensíveis do Estado, como o Sistema de Segurança Interna, foram afectados pelo “apagão” da Vodafone. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária e pelo Centro Nacional de Cibersegurança.

Ainda é cedo para conclusões definitivas, mas os indícios apontam para uma estratégia que consiste em sabotar o funcionamento de áreas sensíveis e mediáticas. Os danos colaterais
provocados pelo ataque informático à Vodafone levam a acreditar que a operadora foi um veículo para um propósito bem maior: mostrar que os piratas informáticos são capazes de afectar o funcionamento de um país. Bombeiros, bancos, distribuição de bens, empresas, Comunicação Social, vários setores do Estado e milhões de cidadãos sofreram com o ataque.

Há vários anos que o próprio Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) alerta para as ameaças cibernéticas a que Portugal, por estar integrado em organizações internacionais como a União Europeia ou a NATO, está sujeito. “Para além de ações encobertas de recolha de informação privilegiada/classificada protagonizada por estados que prosseguem interesses hostis às opções estratégicas da política interna e externa portuguesa, à estabilidade europeia e à missão da OTAN [NATO] – espionagem política – identifica-se também como ameaça a espionagem económica e científica”, lê-se no RASI de 2019.

MAIS: Ataque à Vodafone: Hacker russo pôs à venda acesso ilegal ao sistema de uma operadora portuguesa.

  • ATAQUES CONTRA O ESTADO

O mais recente relatório alerta para “um aumento de espionagem, através de ameaças persistentes, tecnologicamente avançadas, de origem estatal, direcionados a importantes centros de informação do Estado [português]. Uma das consequências da sofisticação prende-se com a crescente dificuldade em destrinçar ataques informáticos para efeitos de crimes económicos ou de crimes de sabotagem, dirigidos a empresas e grupos de empresas com relevância no tecido empresarial nacional”, revela o RASI de 2020.

Segundo especialistas em cibersegurança, o ataque à Vodafone veio reforçar a convicção de que Portugal está a ser alvo de um ataque organizado por estrangeiros. “Pode-se enquadrar este ataque num contexto geoestratégico. Portugal é um país da NATO e pode haver quem queira testar as nossas fragilidades internas, neste contexto de ciberguerra”, disse ao Jornal de Notícias de Portugal, José Tribolet, professor catedrático de sistemas de informação.

Ontem à noite, o director da Unidade de Combate ao Crime Informático da Polícia Judicial disse que a investigação ainda está a recolher informação para perceber o que motivou o ataque e para ajudar a Vodafone na reposição dos serviços.

[Vídeo] Confira as principais notícias tecnológicas que marcaram a última semana #13

Hoje é Sexta-Feira, dia em que a redacção da MenosFios mostra a secção “As Melhores da Semana”, aquele vídeo totalmente interativo com Sued de Oliveira.

Nessa última semana, como já é habitual, vários artigos tiveram um grande engajamento por parte dos nossos seguidores, em todas as nossas plataformas digitais.

A informação que dá conta que o nosso país vai receber mais dois mil carros eléctricos, nesse mês de Fevereiro, foi muito bem apreciada pelos nossos seguidores, onde os mesmos esperam que a chegada desses veículos possa criar mais postos de abastecimento para os mesmos, bem como, é claro, poderá diminuir os níveis de poluição da capital do país, Luanda, pelo que está presente nas melhores da semana.

MAIS: [Vídeo] Confira as principais notícias tecnológicas que marcaram a última semana #07

Por outra, visto que boa parte dos nossos seguidores são jovens inovadores presentes no ecossistema de empreendedorismo digital, pelo que a noticia que dá conta que a empresa tecnológica Oracle, multinacional que atua na área de computação e informática, com especialização no desenvolvimento e distribuição de soluções de banco de dados, sistemas em nuvem e de softwares corporativos, lançou  recentemente o seu programa para apoiar startups africanas de diferentes sectores, de modo a impulsionar as tecnologias digitais para o crescimento dos negócios, teve um grande “feedback” dos nossos leitores, por isso está presente no “As Melhores da Semana”, dessa semana.

De informar que o Top é de 5 notícias, pelo que para veres o vídeo completo terá que ires a nossa página oficial do Youtube, clicando em aqui.

E claro, podes ver o preview do vídeo completo mais abaixo, e não esqueça que na próxima semana teremos mais um “As Melhores da Semana”.

Então, isso é um Até Já!!!

 

 

Clientes Unitel Money já poderão depositar dinheiro via multicaixa

Os clientes do Unitel Money, detida pela operadora de telefonia móvel UNITEL, já poderão  utilizar o sistema multicaixa (ATM) para carregar a sua carteira digital a partir do dia 14 de Fevereiro próximo.

Essa informação foi divulgada pela própria empresa, em um comunicado que a redacção da MenosFios teve acesso, informado que os clientes dessa carteira digital devem gerar uma referência de depósito a partir da sua carteira UNITEL Money no aplicativo UNITEL Money ou USSD, ligando para o *449#. Com a referência gerada, é só o cliente dirigir-se a um multicaixa e escolher o menu Pagamentos de Serviços > Pagamentos por Referência, depois é só efectuar o depósito na sua carteira UNITEL Money.

Segundo a operadora angolana, com a adição dessa nova operacionalidade, tenta complementar o serviço UNITEL Money e evoluir para servir as necessidades do mercado e dos diversos segmentos de clientes.

MAIS: [Rumor] MTN, Vodafone ou a Africell são potenciais futuros accionistas da Unitel

De informar que o UNITEL Money é um serviço de pagamentos e transferências móveis e instantâneas por intermédio de terminais telefónicos, lançado em Agosto de 2021, onde os clientes da Unitel S.A podem enviar ou receber, diariamente, de 25 a 300 mil kwanzas por movimento, em mais de mil agentes espalhados pelo país.

A plataforma vem com o selo de ser fácil de operar, seguro e destaca-se pela comodidade, de acordo com os gestores da operadora, que enquadram a Unitel Money no plano de inclusão financeira do Banco Nacional de Angola e parceiros, numa estratégia que visa reduzir a circulação física de notas de dinheiro na economia e associar as vantagens da era digital no acesso à banca.

A abertura e gestão de conta são grátis e feitas de forma digital. Sem burocracias e sem papel. Para abrir uma conta UNITEL MONEY o cliente UNITEL poderá aceder ao Menu UNITEL Money via *449# ou fazendo o download do aplicativo UNITEL Money na playstore ou app store e abrir gratuitamente a sua conta UNITEL Money.

Consulado-Geral de Angola em Lisboa sofre ciberataque, com grande perda de documentos

O consulado-Geral de Angola em Lisboa, Portugal, sofreu um ataque cibernético no último dia 16 de Dezembro, onde o ataque informático deixou a base do consulado bastante danificada, revela o Novo Jornal.

Segundo aquele semanário angolano, tendo como fonte um técnico de informática do Consulado de Angola, o “ataque foi externo e organizado por hackers” com uma grande contribuição de pessoas internas da instituição diplomática nacional, com o objectivo de apagar documentos e dados que comprometem a anterior gestão do consulado, nomeadamente, a gestão de Narciso do Espírito Santo Júnior.

Para vários analistas ouvidos pelo Novo Jornal, esse ataque dos hackers é uma clara e perfeita “queima de arquivos”, visto que devido a esse ciberataque vários serviços esses do Consulado-Geral de Angola, naquele país europeu, ficaram totalmente obseletos por mais de um mês, e onde a sensivelmente duas semanas atrás, o sistema informático do Consulado recuperou do ataque, onde actualmente o mesmo está em estado de “actualização e observação”.

MAIS: O que se sabe (até ao momento) sobre o ciberataque à Vodafone Portugal

Pelo que se sabe até agora, o ataque cibernético que o Consulado-Geral de Angola em Lisboa sofreu, permitiu que variados documentos como cédula, assento de nascimento, procuração, processo de casamento, salvo-condutos, facturas e registos de pagamentos, comprovativos e outros registos contabilísticos fossem completamente “apagados” do sistema, sendo que até ao momento ainda não há uma avaliaºão total e oficial dos danos causados por esse ataque informático.

Este ataque foi muito bem direcionado, e propositado, porque a nova cônsul-geral quer rescindir o contrato com a actual empresa que presta serviços informáticos(STEP- AHEAD CONSULTING). Apagar tudo para não se deixar vestígios. A grande questão agora será como eles irão provar que foi um ataque externo e não uma destruição intencional de dados, visto que eles não tinham back ups. Tudo isto tem levado a que várias investigações internas estejam em curso. Era importante obter-se um relatório final sobre este ataque”, revelou uma fonte ao semanário angolano.

De informar que nas últimas semanas, várias entidades de Portugal têm sofridos ciberataques, Expresso, site do Parlamento e Vodafone, e onde as forças de segurança dizem que já estão a trabalhar “para compreender melhor” a magnitude e impacto destes incidentes.

 

Angola entre os países com ganhos na aposta na capacidade digital

O Índice, agora no 13º ano, classifica os países em termos de competitividade global com base nos pontos fortes logísticos, condições empresariais e, pela primeira vez, na capacidade digital – todos os factores que os tornam atrativos para fornecedores de logística, serviços de carga, transportadores aéreos e marítimos, distribuidores e investidores. O índice inclui um inquérito a 756 profissionais da indústria da cadeia de suprimentos.

As principais economias africanas que lutaram para melhorar as infraestruturas, condições empresariais e competitividade global têm, geralmente, um melhor desempenho em relação a outros mercados emergentes em áreas que medem as competências digitais e a sustentabilidade.

Essa é uma das descobertas de “2022 Índice da Agility dos Mercados Emergentes Logísticos”, o ranking de 50 principais mercados emergentes do mundo. O Quénia ocupa o 28º lugar no índice geral, mas é o 17º no que toca à capacidade digital. A África do Sul, nº 24 no total, é a 21ª na capacidade digital. O mesmo acontece com o Ghana que ocupa a 32ª posição global e a 23ª na capacidade digital.

A capacidade digital avalia as competências digitais, formação, acesso à Internet, crescimento do comércio electrónico, condições de investimento, e capacidade de alimentar as start-ups, bem como factores de sustentabilidade tais como uma panóplia de energias renováveis, menor intensidade de emissões e iniciativas verdes. “A ligação entre as capacidades digitais de um país e as perspectivas de crescimento é inegável,” Agility afirmou CEO Tarek Sultan.

A competitividade dos países dos mercados emergentes será determinada pela sua capacidade de desenvolver negócios e reservas de talentos digitalmente qualificados, assim como encontrar a determinação de reduzir as suas emissões de formas a estimular o crescimento em vez de o sacrificar”.

A importância da capacidade digital foi evidente no inquérito. Os executivos de logística identificaram a adopção da tecnologia como o principal motor do crescimento económico e empresarial para os mercados emergentes. As principais áreas de foco para as suas empresas: tecnologia e sustentabilidade.

Para além do desempenho relativamente bom na capacidade digital, Ghana melhorou a sua classificação anual na infra-estrutura logística internacional (para 37º de 45º); infra-estrutura logística doméstica (para 36º de 38º); e fundamentos empresariais (para 28º de 32º).

A maioria dos executivos da indústria logística vê um crescimento económico moderado a forte e poucas ou nenhumas hipóteses de recessão em 2022, mesmo sem o alívio imediato das cadeias de abastecimento apertado e das elevadas taxas de transporte marítimo e aéreo desencadeadas pela pandemia da Covid-19.

Cerca de dois terços dos 756 profissionais da indústria inquiridos para o Índice acreditam que as transportadoras verão as taxas de carga descer até ao final do ano. Oitenta por cento vêem congestionamentos portuários, falta de capacidade aérea e problemas de transporte de camiões a facilitar até ao final do ano.

O optimismo da indústria reflecte o facto de que as economias emergentes estão a tornar-se mais resistentes e a descobrir formas de resistir à rutura da cadeia de suprimento”, refere Sultan. “Se os mercados emergentes conseguirem um melhor acesso às vacinas e derem um impulso às pequenas empresas, podem ajudar a impulsionar uma recuperação global de forma ampla e dinâmica.

Destaques do Índice de 2022:

  • Classificações do índice para a África Subsaariana: África do Sul (24), Quênia (28), Gana (32), Nigéria (34), Tanzânia (42), Uganda (43), Etiópia (45), Moçambique (46), Angola (47).
  • China e Índia, os dois maiores países do mundo, ficaram em primeiro e segundo lugar no ranking geral. Emirados Árabes Unidos, Malásia, Indonésia, Arábia Saudita, Catar, Tailândia, México e Turquia completaram o top 10. Vietnam, número 8 em 2021, caiu para 11º , trocando de lugar com a Tailândia .
  • Os exportadores de potência China, Índia e México lideraram o ranking de logística internacional. China, Índia e Indonésia ficaram em primeiro lugar em logística doméstica.
  • Classificações gerais do Índice para a América Latina: México (9), Chile (12), Brasil (16), Uruguai (23), Colômbia (25), Peru (26), Argentina (31), Equador (38), Paraguai ( 41), Bolívia (44), Venezuela (48).
  • No Oriente Médio e Norte da África, as classificações foram: Emirados Árabes Unidos (3), Arábia Saudita (6), Catar (7), Turquia (10), Omã (14), Bahrein (15), Kuwait (17), Jordânia (19). ), Marrocos (20), Egipto (21), Irão (30), Líbano (35), Tunísia (36), Argélia (37), Líbia (50).
  • Rankings na Ásia: China (1), Índia (2), Malásia (4), Indonésia (5), Tailândia (8), Vietnam (11), Filipinas (18), Cazaquistão (22), Paquistão (27), Sri Lanka (33), Bangladesh (39), Camboja (40), Mianmar (49).

Ataque à Vodafone: Hacker russo pôs à venda acesso ilegal ao sistema de uma operadora portuguesa.

As forças de segurança de Portugal, propriamente a Polícia Judiciária (PJ), encontra-se nesse momento a seguir uma pista de um pirata informático russo, no caso do ciberataque à Vodafone, adiantando que o mesmo hacker terá posto à venda o acesso ilegal ao sistema de uma operadora portuguesa, revela o Expresso.

Segundo o jornal português, o hacker russo anunciou, isto é, em 24 de janeiro último, estar à procura de compradores para o acesso ilegal ao sistema informático de uma companhia de telecomunicações portuguesa, com receitas entre 1 e 4 mil milhões de dólares.

O pirata informático terá feito o anúncio no fórum online russo Exploit.in, de acesso pago, onde comummente piratas informáticos transacionam dados e informações, na maioria das vezes ilegais.

Vou ouvir as vossas propostas de preços”, escreveu o hacker russo, propondo como ponto de partida 2500 dólares (cerca de um milhão e trezentos mil kwanzas).

MAIS: O que se sabe (até ao momento) sobre o ciberataque à Vodafone Portugal

A licitação foi identificada por uma empresa norte-americana de cyber intelligence, a Mandiant, que controla habitualmente este tipo de fóruns fechados, bem como transações e ameaças na chamada darkweb.

Uma fonte ouvida pelo ‘Expresso’, responsável por investigar os últimos ciberataques em Portugal, incluindo o da Vodafone, confirmou estar “a investigar a mensagem do hacker russo”, como pista para os mais recentes casos.

De referir que nos últimos dias foi avançado a noticia que a várias suspeitas de que piratas informáticos russos estivessem por trás dos mais recentes ataques informáticos, quer na Europa, quer em Portugal, como o da Vodafone.

Analistas de cibersegurança sublinham ainda que existe um padrão comum nos últimos incidentes, contrário àquele que se observava até então: não há pedidos de resgate. O único objetivo é destruir ou condicionar as infraestruturas críticas dos Estados.

Nesse sentido, suspeitam que os hackers se tratem de “agentes estatais numa ação de ciberguerra”, apontando para a Rússia, em mais um movimento da guerra híbrida que tem em marcha na tensão com a NATO pela Ucrânia.

Pirataria continua a crescer

A Akamai Technologies divulgou um novo estudo que detalha a persistência da pirataria online. O estudo “Pirates in the Outfield” é o mais recente relatório de Estado da Internet/Segurança da Akamai e examina o cenário em evolução da pirataria, que, de acordo com o Centro de Política de Inovação Global da Câmara de Comércio dos EUA, custa à economia norte-americana 29,2 mil milhões de dólares em receita perdida a cada ano. O novo relatório é uma colaboração entre a Akamai e a MUSO.

Nos primeiros nove meses de 2021, existiram 132 mil milhões de visitas a sites piratas que resultaram em 3,7 mil milhões de streamings e downloads sem licença

O estudo ilustra como a pirataria online continua a prevalecer e é financeiramente prejudicial para uma variedade de indústrias. Entre janeiro e setembro de 2021, a procura global por pirataria – medida por visitas a sites que oferecem acesso a filmes e programas de televisão, seja diretamente através de um navegador ou aplicação móvel, além de downloads de torrents – atingiu 3,7 mil milhões de streams e downloads não licenciados. De acordo com a pesquisa, 61,5% dos consumidores que visitaram sites de pirataria acederam-nos diretamente, enquanto 28,6% os procuraram ativamente.

MAIS: Programas televisivos e filmes entre as coisas mais pirateadas em 2021

A pirataria é uma batalha contínua e não há bala de prata para resolver cada tipo de pirataria online. À medida que os desenvolvedores de conteúdo melhoram na proteção contra a pirataria, os criminosos estão a adaptar os seus métodos para aceder a conteúdo protegido”, explicou, em comunicado, Steve Ragan, investigador de segurança da Akamai e autor do relatório. “O impacto da pirataria vai muito além de filmes roubados e outros conteúdos. O custo real está nos bastidores, levando à perda de meios de subsistência para aqueles que trabalham para criar os filmes, filmes, livros e softwares que todos consumimos e desfrutamos”.

Tek MenosFios: Raio-X ao iPhone (Episódio 06)

Como já falamos nos episódios anteriores, o iPhone é um smartphone tão poderoso, que muitas das vezes não paramos para pensar como algo assim pode caber dentro do nosso bolso. Esse aparelho da Apple é ainda mais notável quando investigamos o seu interior, onde a maior parte do aparelho é ocupada pela bateria, e os demais componentes ficam enquadrados a uma pequena porção no entorno dela.

Nesse episódio do Tek MenosFios: Raio-X ao iPhone vamos mostrar-lhe na íntegra todos os componentes que compõem esse smartphone, tendo como base um modelo 5S. Então, vamos lá.

  1. Tela

O LCD e o digitalizador, que detecta onde você está tocando a tela do aparelho, são fundidos ao vidro da tela do aparelho, onde isso quer dizer que, se esmagares os mesmos, infelizmente não poderás simplesmente substituir a folhade vidro.

 

  1. Bateria

A bateria do dispositivo é grande, e a sua carga dura quase o mesmo da bateria de um Macbook Pro, mostrando mais uma vez que a arquitectura ARM é eficiente dentro do chip A7, e claro, como a Apple otimizou o sistema iOS.

 

  1. Processador

A partir dos modelos 5S o processador é o A7, que por ironia é fabricado pela Samsung, a sua rival, e onde esse mesmo processador lida com a maior parte das tarefas de processamento e gráficos.

 

 

O processador A7 é o principal responsável pelo processamento e gráficos que permitem os dispositivos iOS funcionarem, e com a particularidade de ocuparem somente cerca da metade do espaço no chip (na porção inferior esquerda). Os dois núcleos da CPU são mais complexos do que nunca, e vem com caches de memória dedicados. À direita do processador ficam os clusters da unidade gráfica PowerVR series 6. Por cima da GPU fica um cache de memória grande, onde não é a memória RAM do chip, mas sim uma carga rápida de memória para ajudar a impulsionar a velocidade de transferência de dados de todos os arquivos menores. O resto do chip é ocupado de conectores para outras partes do dispositivo (a tela e assim por diante) e outros componentes, mas sem a presença do co-processador M7. A memória protegida que armazena sua impressãodigital fica aqui, bem como o processador de sinal de imagem, cuja a sua funcionalidade é com a velocidade, isto é, o foco inteligente e exposição quando a câmera esta tirando fotos.

 

  1. Câmera iSight

Segundo os nossos parceiros do ifixit.com, a câmera que fica por de trás do iPhone é fabricada pela Sony, e onde a sua constituição é através de um conjunto de lentes e sensores capazes de fazer capturas de fotos incríveis, o que é simplesmente fantástico tendo como base o seu tamanho, levando em conta uma SLR tradicional.

 

  1. Bandeja do cartão SIM

Infelizmente muitos utilizadores não gostam do tamanho do cartão nano-SIM adoptado nos iPhone, mas a empresa não pode se dar o luxo de desperdiçar espaço dentro do aparelho. Na bandeja do cartão SIM entra um slot na placa principal através de um recorte na lateral do iPhone.

 

  1. Sensor Touch ID

Esse componente esta por debaixo do botão Home, onde a empresa construiu o sistema de segurança biométrico Touch ID, que é praticamente um sensor CMOS não muito diferente de um sensor de câmera digital.

 

  1. Alto-Falante

Nos iPhone, o microfone está a esquerda (ao lado da porta Lightning), e onde esse componente surpreendentemente grande é o alto-falante do iPhone.

Eis os episódios anteriores:

Episódio 01.

Episódio 02.

Episódio 03.

Episódio 04.

Episódio 05.

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Esse foi o episódio Tek MenosFios: Raio-X ao iPhone dessa semana, onde esperamos que seja útil para todo e qualquer pessoa que tenha um iPhone. Agora, pedimos que os nossos leitores a comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao Tek Menos Fios.

Falamos do e-mail criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de recepção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Digital.ao já atraiu mais de quatro mil jovens em apenas duas semanas de existência

Mais de quatro mil pessoas já contactaram o centro tecnológico Digital.ao desde que foi inaugurado, em 18 de Janeiro último, onde essa maioria tem procurados os serviços ímpares dessa incubadora nacional vocacionada a potenciar técnicos de telecomunicações, tecnologias de informação e informática, bem como pequenas, médias e grandes empresas, de modo a fortalecer esse sub-sector da economia nacional.

Essa inofrmação foi revelada a imprensa por André Pedro, director do Centro Tecnológico Digital.ao, onde informa que “todos os jovens com ideias de negócios podem contar a instituição onde vão encontrar o conforto para desenvolverem as suas competências”.

Na mesma ocasião, Crispiniano dos Santos, secretário Nacional da JMPLA, exortou os jovens angolanos a apartarem das mais práticas que não dignificam a sã convivência e usufruírem destes empreendimentos, construidos pelo Executivo Nacional.

MAIS: Manuel Homem: Digital.ao vai apostar em ideias inovadoras

Localizada na zona dos CTT, distrito urbano do Rangel, município de Luanda, a incubadora tecnológica e denominada Digital.ao, é uma infra-estrutura orçada em 1.3 mil milhões de kwanzas, sendo que a construção das infra-estruturas teve início em 2016, mas, por razões objectivas, foi paralisada, tendo retomado no ano de 2019, e foi construída com o objectivo de transformar ideias inovadoras em negócios produtivos e sustentáveis, com incidência para as Startups emergentes em todo território nacional.

De acordo com o que foi revelado, o Digital.ao é uma plataforma que prevê a busca e oferecer, ao mercado, técnicos e profissionais de elevada qualificação e competência, fomentar o emprego e o auto emprego, bem como o aparecimento de Startups com capacidade para dar soluções às necessidades do mercado angolano.

Moçambique: INCM e INE firmam parceria para realizar inquerito sobre telecomunicações

Moçambique vai ter melhorias significativas na recolha de dados sobre a utilização de serviços de telecomunicações e a qualidade oferecida pelos operadores de telefonia móvel devido a assinatura de um memorando de entendimento entre o Instituto Nacional das Comunicações (INCM) e o Instituto Nacional de Estatística (INE), entidades daquele país.

O acordo foi rubricado na semana passada, propriamente no dia 04 de Fevereiro, pelos Presidentes dos Conselhos de Administração dos dois institutos, com Tuaha Mote a representar o INCM, enquanto Eliza Magaua a identificar o INE, parceria essa que é para a realização de inquéritos sobre o uso de serviços de telecomunicações.

Segundo o que foi informado, o INE vai ter o trabalho de recolher variados dados através de metodologias de padrão institucional, de modo a garantir a fiabilidade e credibilidade dos resultados.

MAIS: Moçambique: Empresas de telefonia móvel não cumprem com o tempo das chamadas de voz

Ainda no evento, Tuaha Mote informou que o organismo que dirige tem a o desafio de produzir informações estatísticas sobre a utilização da sociedade moçambicana, quando se fala dos serviços de telecomunicações e da qualidade oeferecida pelos operadores de telefonia móvel presentes no país.

o INE vai ajudar a matematizar o projecto fornencendo dados credíveis”, disse o PCA do INCM.

Tuaha Mote disse ainda que o acordo rubricado entre o INCM e o INE reforça assim a cooperação e colaboração entre as instituições do Estado Moçambicano, e claro, evitar que trabalhos que podem ser feitos por empresas nacionais capacitadas sejam efectuados por privados.

Em vez de solicitar a prestação de serviços a instituições privadas, nós privilegiamos as públicas, pois têm competência e legitimidade para realizá-los. É por essa razão que escolhemos o INE para assinar este memorando de entendimento, porque no futuro todos os inquéritos serão efectuados pela entidade”, disse Tuaha Mote.

Por outra, Eliza Magaua, disse que esse acordo vai representar um alargamento no leque de produtos estatísticos fornecidos e permitir que possam ser respondidos em tempo oportuno às necessidades das informações de utilizadores, além de promover a cultura estatística em Moçambique.

O INE está disponível para partilhar o conhecimento com o Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique”, disse a gestora.