26.9 C
Angola
Quarta-feira, Abril 30, 2025
Início Site Página 379

Founder Institute Luanda abre as candidaturas para a 5ª edição do programa de aceleração de Startups

O maior programa de aceleração de Mundo de startups early-stage, Founder Institutee com presença regional cá em Angola, denominado Founder Institute Luanda, abriu as candidaturas para a sua 5ª edição do Programa de Aceleração para empreendedores que necessitem de mentoria, formação e financiamento.

O prestigiado programa oferece vários benefícios de parceiros locais e mundiais, para além da a inclusão em uma das maiores redes de network a nível mundial.

O Programa de Aceleração de Startups, combina o currículo passo a passo de estruturação de negocio com a orientação e mentoria de empresários de experiência comprovada no mercado local e internacional.

Para empreendedores angolanos ambiciosos, em estágio inicial, à altura do desafio, o programa vai fornecer a estrutura, o suporte de mentores e uma rede global de empreendedores imprescindível para começar uma empresa sustentável e duradoura.

MAIS: Seis startups graduadas na 4ª edição do “Startup Showcase” do Founder Institute Luanda

De referir ainda que o Programa de Aceleração do FILuanda tem como objetivo ser o Programa de Aceleração de Startups de referência na promoção do Empreendedorismo Tecnológico e de Inovação em Angola, onde condiciona aos interessados a pensar e agir como líderes de empresas de tecnologia de sucesso.

No marco da sua visão de “Empreendedorismo com Propósito” para a criação de negócios com impacto social, o objetivo é colocar o talento dos jovens empreendedores ao serviço da solução dos problemas locais alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.

No panorama do Ecossistema de Startups nacional, o FILuanda joga um papel relevante na função de “ecosystem builder” ; construir, desenvolver, apoiar, nutrir o ecossistema de empreendedorismo e fazê-lo prosperar.

Ressaltar ainda que “Founder Institute Luanda – FILuanda”, lançou o 1º Programa de Aceleração em Angola em Outubro de 2018, e onde nas duas primeiras edições realizadas foram graduados 19 Empreendedores (Founders) e criadas 19 Startups. Da sua lista de portfólios de startups nacionais, passam nomes como AngoWaste, Kimpovi, Narisrec, Nawabus, Yetubit e muitas outras.

Para mais informações sobre o programa click em aqui.

UNITEL oferece Spotify sem descontar do plano de dados aos seus clientes

A Unitel anunciou uma parceria para levar o Spotify de graça aos seus clientes, de modo a promover a maior aplicação de música no mercado internacional, em Angola.

Segundo o que foi informado na cerimónia de apresentação, nesta Terça-Feira(13), os usuários da operadora podem utilizar a plataforma de streaming de músicas Spotify sem descontar do plano de dados, embora que não foi revelado se a gratuidade é valida para todos os planos do streaming.

Dessa forma, a UNITEL irá oferecer aos seus clientes uma oferta única, dando acesso gratuito ao Spotify e permitindo a sua utilização sem gastar saldo de dados com o carregamento de um plano de dados UNITEL.

Durante a validade do plano de dados o Cliente UNITEL poderá usar a aplicação Spotify sem limites e sem gastar saldo de dados. Já disponível em Angola na sua versão gratuita, o Spotify é a maior aplicação de streaming a nível mundial, com mais de 433 M de utilizadores activos.

MAIS: Spotify celebra um ano em Angola com recordes “musicais” em evidência

Sendo assim, o Spotify marca presença em Angola para explicar a artistas e distribuidores de conteúdo como potenciar a música nacional no aplicativo com vista ao crescimento da sua audiência e crescimento dos resultados comerciais.

Para o acesso ao Spotify, os Clientes UNITEL devem fazer o seu registo na App IoS/Android ou Pc (versão web), clicando em aqui.

Para a UNITEL apostar na música é promover o equilíbrio, a diversão, e o bem-estar, factores que concorrem para a harmonia e desenvolvimento humano. Por outro lado, apostar nos artistas nacionais é contribuir para uma nova dinâmica sócio económica assim como para a solidificação da identidade cultural angolana.

Acionistas aprovam oferta de Elon Musk para compra do Twitter

Os acionistas do Twitter deram hoje ‘luz verde’ à proposta de Elon Musk, no valor de 44.000 milhões de dólares, para a compra da empresa, avançou hoje o Washington Post.

A votação surge depois do presidente da Tesla ter decidido não avançar com a compra da rede social.

No final de agosto, o empresário enviou uma nova carta ao Twitter invocando acusações do antigo chefe de segurança da empresa, Peiter Zatko, para justificar com mais argumentos o abandono da compra.

Alegações sobre determinados factos conhecidos pelo Twitter antes ou a 08 de julho de 2022, mas não divulgadas aos representantes de Musk antes ou nessa data, surgiram depois e constituem razões adicionais para pôr fim ao acordo de compra“, escreveu Mike Ringler, um dos advogados de Musk, numa carta ao responsável jurídico do Twitter.

Ringler refere-se a alegações de Peiter “Mudge” Zatko, ex-responsável pela segurança do Twitter, que apontou falhas de cibersegurança da plataforma e acusou os dirigentes de terem mentido sobre os meios usados para combater contas falsas e ‘spams’.

MAIS: “Apenas testando”. Twitter anuncia função de editar Tweets

Musk depôs também um documento junto do regulador da bolsa norte-americana, alertando-o para as razões adicionais que justificam ter abandonado o projeto de aquisição do Twitter.

A decisão de desistir da compra foi anunciada no início de julho, com Musk a acusar a empresa de não ter respeitado os acordos e de não ter comunicado o número exato de contas falsas e ‘spams’.

A desistência levou o Twitter a processar o multimilionário para o obrigar a honrar os termos do acordo.

O julgamento, que vai durar cinco dias, começa em 17 de outubro num tribunal especializado do Delaware.

Moçambique. Alfândegas apreendem mais de 30 mil telemóveis em Maputo

As autoridades alfandegárias de Moçambique apreenderam no último mês de Junho mais de 30 mil telemóveis não declarados ao fisco, com destino ao mercado nacional daquele país.

Os referidos equipamentos foram apreendidos no Porto de Maputo.

No âmbito da verificação, constatou-se que havia produtos não declarados. Isto é, em vez de declarar a quantidade real, o dono do material disse que havia apenas seis mil telemóveis. Os nossos colegas não se deram por satisfeitos e detectaram que estavam no lote mais de 30 mil telemóveis“, disse Limo Jone, Director da Área Operativa das Alfândegas.

MAIS: Moçambique. Investigação Criminal chamada a combater crimes cibernéticos

Segundo a fonte, a entrada destes aparelhos não declarados no território nacional lesariam o Estado em mais de cinco milhões de meticais.

Estas atitudes estão a prejudicar o Estado, porque, assim, não iríamos arrecadar o valor correspondente à quantidade de material importado. E isso tem impactos nas metas de arrecadção e na robustez financeira do nosso Estado. Nós iremos continuar implacáveis para desencorajar essas situações. A nossa equipa de inteligência está a trabalhar para que possamos apreender tudo o que entra no nosso país e não é declarado“, garantiu.

De informar que ainda neste ano, em Manica, as Alfândegas confiscaram mais de dois mil celulares, com destino ao Zimbabwe, fazendo desta a terceira apreensão de telemóveis significativa no país.

Sociedade angolana desinformada sobre a reciclagem de resíduos electrónicos, revela founder

A sociedade angolana ainda está desinformada sobre a reciclagem de resíduos electrónicos e o seu impacto no ambiente, segundo Décio Silva, CEO da startup Narisrec, que actua na gestão de resíduos electrónicos.

Não percebem os prejuízos que podem causar a saúde, o que mostra que o País tem potencial, mas devido a burocracia de mercado é extremamente difícil uma empresa como a nossa crescer de forma natural, visto que a maioria da população precisa aprender muito sobre as vantagens e desvantagens na gestão dos resíduos electrónicos”.

Para o founder, a necessidade urgente de um trabalho conjunto entre as autoridades e as comunidades no tocante às questões “legais e ambientais”, bem como a realização de campanhas de sensibilização e educação ambiental.

Em entrevista a revista MERCADO, Décio Silva frisou que Angola é o terceiro maior produtor de resíduos electrónicos dos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOPs), seguido do Brasil e Portugal. Segundo o mesmo, 68% dos angolanos são pobres e muitos dos quais não têm oportunidades de comprar equipamentos electrónicos novos e 90% das empresas públicas e privadas armazenam os resíduos electrónicos inapropriadamente. Explicou ainda que, todos os anos entram no País aproximadamente 225 mil novos equipamentos electrónicos.

MAIS: Startup nacional NARISREC premiada no AFD Digital Challenge 2021

A startup Narisrec era uma pequena loja de reparação de computadores, que se transformou mais tarde em uma empresa de gestão de resíduos electrónicos, onde o seu objectivo principal é reciclar resíduos electrónicos “ecologicamente e de forma sustentável”.

Para além da gestão e comercialização de resíduos electrónicos, a startup actua, igualmente, na área de gestão de activos de tecnologia de informação (TI), consultoria ambiental para empresas indicado como podem gerir melhor os seus resíduos electrónicos, desactivação de datacenters para uma melhor racionalização, bem como a valorização e diminuição de custos aquando da mudança de infra-estruturas de informática.

Actua também na destruição de dados e discos através de procedimentos internacionalmente aceites, sem descurar a venda de equipamentos electrónicos recondicionados e usados.

Fraudes em pagamentos online duplicaram nos últimos sete anos

Nos últimos sete anos as fraudes em pagamentos online aumentaram 137%. Neste período, só entre 2018 e 2020 este indicador abrandou, para depois disso disparar para valores nunca vistos nos anos anteriores. Entre 2020 e 2021, o número de casos reportados de fraudes em pagamentos online disparou 62%, para um total de 1.862 e o número de vítimas associado a estes eventos foi de 293 milhões.

Os dados foram compilados pela Seon, uma empresa britânica com serviços de prevenção de fraude, mas têm por base informação recolhida pelo Identity Threat Research Center nos Estados Unidos, ilustrando a explosão no número de eventos deste género e as tendências que os acompanham. Vale a pena recordar que este período coincide com o início da pandemia, altura em que o número de pagamentos realizados online também ele disparou para números nunca vistos.

A tipologia de ataques mais comuns em esquemas de fraude online também tem sofrido algumas alterações. O phishing continua a ser a ameaça mais predominante, mas os casos de ransomware dispararam e só entre 2020 e 2021 duplicaram. O malware é o terceiro tipo de ferramenta mais usada para violar sistemas de terceiros e lançar uma tentativa de fraude financeira.

Já os setores mais visados por este tipo de esquema são a indústria e utilities, tecnologia e saúde. Numa análise por volume de dados comprometidos, a saúde troca de lugar com a indústria e passa a liderar a tabela.

MAIS: Ataques financeiros online subiram 233% na pandemia

No que se refere à informação roubada, embora a maioria seja irrelevante do ponto de vista financeiro, nem toda é. Entre osdados mais roubados estão a identificação completa das vítimas, data de nascimento, número de segurança social e história clínica. Esta última, na sequência do crescimento do número de falhas exploradas em sistemas de saúde.

Os mesmos dados mostram que os sistemas de pagamentos móveis ou digitais asseguram hoje 41,8% dos pagamentos realizados em todo o mundo. Os cartões de débito e crédito seguem na segunda posição, sendo opção para 34,8% dos pagamentos feitos em todo o mundo, muitos deles realizados online com esses dados, mas sem a presença do cartão físico.

Na EMEA (Europa, Médio Oriente e África) o peso das carteiras digitais e pagamentos móveis ainda está abaixo da média, impulsionada pela utilização destas opções na Ásia, mas também já lideram, assegurando um quarto de todos os pagamentos.

Plataforma Kwik expande os serviço digitais para apoiar os comerciantes africanos

A Kwik acaba de expandir a sua oferta de serviços digitais com o lançamento da KwikStore,  uma funcionalidade feita para impulsionar as vendas dos empresários africanos e aos vendedores sociais.

A KwikStore é uma solução de loja de comércio eletrónico gratuita que permite a qualquer empresário africano, comerciante, empresários de vendas sociais e PMEs criar as suas próprias lojas online literalmente em 5 minutos sem qualquer conhecimento técnico e gerir o seu negócio diretamente a partir de um smartphone.

Os vendedores sociais podem ligar as suas KwikStores às suas contas de redes sociais, automatizando assim o processo de venda, realização, gestão de inventário e entrega, dando-lhes a possibilidade de se concentrarem nas vendas e no marketing.

A KwikStore é uma funcionalidade de utilização gratuita da app Kwik Delivery e não requer qualquer pagamento de entrada nem taxa de serviço para além das taxas padrão de gateway de pagamento.

Os comerciantes podem personalizar totalmente a sua KwikStore à sua marca. Uma vez que uma encomenda é aprovada pelo comerciante, o pagamento é processado automaticamente através de parceiros de pagamento e um cavaleiro Kwik é automaticamente enviado para o local de recolha; ou a encomenda pode ser recolhida diretamente pelo cliente.

MAIS: Marketplace lança novo produto para acelerar contratação de profissionais freelancers em África.

De informar que essa funcionalidade requer uma conta Kwik, mas pode ser usada independentemente da plataforma kwik Delivery, permitindo assim que os comerciantes utilizem a solução de entrega da sua escolha ou para vender em qualquer lugar em África, em áreas ainda não abrangidas pela plataforma kwik Delivery.

A KwikStore é um marco na criação de Kwik como o balcão único para os comerciantes africanos gerirem e fazerem crescer o seu negócio a partir do seu smartphone“, disse Romain POIROT-LELLIG, Founder & CEO da Kwik.

Continuaremos a expandir a nossa oferta de serviços digitais inovadores focados em permitir que os comerciantes africanos cresçam o seu negócio com todos os benefícios que a tecnologia traz.

A Kwik é uma plataforma digitfoi fundada em 2018 para prestar serviços online inovadores a comerciantes africanos nos domínios da entrega, cumprimento e pagamento.

Tribunal de Contas vai contar com um novo Sistema Informático de Gestão

O Tribunal de Contas (TC) vai implementar um novo Sistema Informático de Gestão de modo a  melhorar a eficácia na fiscalização sucessiva e contínua dos recursos financeiros do Estado.

Essa informação foi revelada pela veneranda juíza conselheira presidente do TC, Exalgina Gamboa, na abertura do Seminário sobre o Processo de Transformação Digital deste órgão público, onde frisou que essa medida inovadora está inserida na modernização do sistema judicial, no âmbito da Reforma do Estado, da Justiça e da Administração Pública, tendo considerado “o segundo pilar do Plano Estratégico“.

O novo Sistema Informático de Gestão  do TC tem ainda o objectivo de melhorar a eficácia do trabalho, em especial na área técnica, bem como olhar com profundidade todos os elementos relacionados com a fiscalização dos recursos financeiros do Estado, sob a responsabilidade dos gestores públicos que, por imperativos legais, estão na alçada do Tribunal de Contas, enquanto guardião da legalidade das finanças e do património públicos.

A juíza sublinhou também que actualmente o trabalho, tem sido feito com recurso ao expediente e instrução processual em papel, conforme o sistema tradicional em uso nos tribunais, uma prática que se tem  revelado ineficaz para o Tribunal de Contas, que precisa controlar e acompanhar, em tempo real, a efectivação da despesa pública.

MAIS: Governo.ao: Agenda de Transição Digital vai reduzir o tempo e os custos do cidadão

Por isso, acrescenta Exalgina Gamboa, o facto de todos os órgãos do Estado, incluindo o poder judicial, terem dado início ao programa de modernização em simultâneo permitirá uma maior inter-operatividade entre os distintos gestores e fiscalizadores, garantindo um maior controlo externo dos recursos financeiros, em benefício de toda a sociedade.

Por fim, finalizou que a inter-operabilidade dos sistemas permitirá melhorar o trabalho de detecção da fraude e combate à corrupção, possibilitando um trabalho mais célere e um relacionamento formal entre as instituições para a colecta de informação para investigação de ilícitos e combate à impunidade que, muitas vezes, fica encoberta por ausência de dados.

Sobre o evento, destacar que contou com dois painéis, subordinados aos temas: “Processo de motivação e Consciência“, “A Desmaterialização de Processos e Transformação Digital no TCA (Passado, Presente e Futuro)“, “O Processo de Modernização e Transformação Digital na Administração Pública” e “O Futuro do Trabalho: A Transformação Digital Ajuda-nos a ser mais Produtivos e Felizes“.

Angola recebe 1°edição do Fórum Internacional de Cultura em Compliance

Começou no princípio dessa semana a 1° edição do Fórum Internacional de Cultura em Compliance Angola, organizado pela PetroShore Compliance, e que vai reunir mais de 30 especialistas de 10 países.

Segundo o comunicado oficial, que a redacção da MenosFios teve acesso, o evento está a decorrerem formato Live, na plataforma PCBS Campus – PetroShore Compliance Business School, onde vão estar mais de mil inscritos de diversos pontos do mundo, preparados para ouvir um grande número de especialistas, entre os quais quadros e CEO’s angolanos que actuam nas temáticas do Fórum, evento que permite aos participantes o download dos conteúdos de todas as apresentações, que no final serão compilados num e-book temático, que ficará alojado na PCBSCampus, podendo ser consultado a partir de qualquer parte do mundo.

O fórum de uma semana vai ainda abordar vários relevantes, como o Compliance Corporativo nos diversos sectores económicos; a Visão da Microsoft para os Desafios do Compliance; Conflitos de Interesse; Riscos Reputacionais; Due Diligence; Transformação Digital; Governança Corporativa; Integridade Corporativa e Institucional; Código de Conduta; Protecção de Dados; Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais.

MAIS: Países dos PALOP já contam com a primeira plataforma E-learning da região

De informar que a  PetroShore Business School (PCBS Campus) é a primeira plataforma E-learning nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), e onde a sua criação vem para trazer um suporte para ajudar alunos universitários na redação de artigos científicos, monografias e teses.

A criação dessa plataforma E-learning vem na necessidade dos profissionais em adaptarem-se a um mercado cada vez mais virado para a competência e a habilidade, e surge como uma plataforma pioneira por subscrição em Angola e nos demais países do PALOP.

Estados Unidos recupera mais de 30 milhões de dólares em criptomoedas roubadas

As criptomoedas são um assunto do interesse de uma parte significativa dos utilizadores. No entanto nos últimos meses a situação não tem sido famosa para estas bandas, devido à desvalorização significativa de algumas das mais populares moedas digitais. Para além disso, algumas situações menos positivas têm marcado negativamente este setor.

Em março deste ano, por exemplo, o grupo de hackers norte coreano Lazarus foi acusado de ter roubado 625 milhões de dólares em criptomoedas ao popular jogo Axie Infinity. Mas agora, as informações reveladas pela analista Chainalysis indicam que os EUA recuperaram uma parte desse valor roubado, num total de 30 milhões de dólares através da Federal Reserve System (Fed).

Recordamos que o Axie Infinity é um jogo que permite ganhar dinheiro na forma de NFT (Non-fungible Token ou Token não-fungível) e foi criado em 2018 pela Sky Mavis, empresa sediada no Vietname. Mas os ‘hackers’ exploraram as fraquezas da estrutura criada pela Sky Mavis durante o ciberataque ao Axie Infinity.

MAIS: Hackers usam Google Tradutor para infetar computadores com malware de mineração

Segundo os detalhes, foi possível recuperar parte desse valor furtado através de algumas técnicas de ofuscação. Mas a empresa garante que não foi uma tarefa fácil, uma vez que o grupo de hackers usou mais de 12.000 endereços criptográficos exclusivos com vários ativos criptográficos. Usaram ainda um mixer de criptomoedas designado Tornado Crash. Mas essa aplicação foi sancionada pelos EUA, o que forçou os hackers a usarem técnicas alternativas, o que ajudou a tornar mais fácil o processo de recuperação do dinheiro.

O valor recuperado apenas corresponde a 12% do total roubado, mas já é uma conquista muito importante. E com as inovações neste mercado, será cada vez mais difícil que os hackers consigam realizar um ataque 100% bem sucedido, tal como afirma Erin Plante, diretora de pesquisa da Chainalysis.