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Terça-feira, Abril 29, 2025
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Starlink ativa rede de satélites para permitir acesso de internet no Irão

O multimilionário sul-africano Elon Musk colocou na quinta-feira uma mensagem na rede social Twitter da qual se depreende que está a ativar a sua rede de satélites Starlink para permitir o acesso à internet no Irão.

“A ativar o Starlink…” foi a breve mensagem divulgada pelo administrador-delegado da Tesla, que respondeu assim a outra mensagem, também na rede social Twitter, colocada pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em que informava que a Casa Branca tinha emitido uma autorização para que as empresas de internet disponibilizassem os seus serviços no Irão.

A decisão seguiu-se aos cortes de internet ordenados pelos dirigentes de Teerão, para procurar atalhar os protestos contra a repressão das mulheres e a obrigatoriedade do véu.

Com esta medida, vamos ajudar a que o povo iraniano não fique isolado. É um passo para apoiar significativamente os iranianos, que exigem que se respeitem os seus direitos fundamentais“, escreveu Blinken.

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Os protestos no Irão começaram na sexta-feira da semana passada, após ser conhecida a morte de Masha Amini, de 22 anos, após ter sido detida pela Polícia da Moral por levar o véu colocado de forma que os agentes consideraram incorreta.

A televisão estatal IRIB noticiou a morte de 26 pessoas devido aos confrontos com as forças policiais.

O governo iraniano restringiu fortemente o acesso à internet, com as redes móveis cortadas desde as 21:00 até de manhã nos últimos dias.

Na quinta-feira, os EUA determinaram sanções à Polícia da Moral, pela morte da jovem, e a sete dirigentes do setor da segurança, pela repressão das manifestações.

Ministro das Telecomunicações e Tecnologias vai priorizar modernização dos serviços

O mais novo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), Mário Oliveira, informou que é urgente apostar-se na modernização de serviços, na formação de quadros e, sobretudo, na melhoria das condições laborais de cada uma das dependências e das empresas do sector.

O dirigente que falava no empossamento dos também novos secretários de Estado para as Telecomunicações, Tecnologias de Informação, Pascoal Borges Alé Fernandes, e para a Comunicação Social, Nuno dos Anjos Caldas Albino, disse ainda que a formação de quadros é um condimento importante para a materialização e melhoria dos serviços prestados no departamento ministerial.

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Na sua abordagem Mário Oliveira frisou que é imperativo a necessidade de se dotar os órgãos de comunicação social de equipamentos modernos para dar resposta aos desafios da nova Angola, principalmente para a concretização do Executivo, por ser uma ferramenta indispensável para uma boa comunicação proativa, persuasiva, apelativa e plural.

Não podemos ignorar o facto de que, para uma boa comunicação, é necessário acompanhar um bom desempenho tecnológico”, realçou o ministro, referindo que a qualidade dos trabalhadores reflecte muito do que é a vida social do país, pois “é imperioso continuar a privilegiar não só a formação, mas também as condições de trabalho, para estarem presentes nos programas de modernização que o sector pretende materializar”, salientou o Ministro.

O chefe da pasta do MINTTICS salientou também que serão dadas sequências formativas para qualificar cada vez mais os quadros do sector, principalmente, os profissionais da RNA, TPA, JA e Angop, relacionadas com áreas específicas, além de outras de âmbito geral, incluindo as técnicas e engenharia.

AGT com novo Sistema Automático de Dados para elevar eficiência das alfândegas

A Administração Geral Tributária (AGT) conta agora com um novo Sistema Automático de Dados de Alfândega (Asycuda World, AW), que visa fornecer um melhor ambiente de trabalho e auxílio na cooperação entre as alfândegas e autoridades nacionais, bem como promover a harmonização internacional e reduzir a carga imposta aos operadores comerciais.

Segundo uma nota de um relatório emitido pelo Conselho de Administração da AGT, essa inovação da instituição pública se enquadra no Programa de Expansão e Modernização das Alfândegas de Angola (PEMA), mostrando ainda que a mesma está engajada no estreitamento dos laços de cooperação com todos os intervenientes da cadeia do Comércio Externo, de modo a tornar Angola num mercado com níveis crescentes de credibilidade.

Esse novo procedimento, frisa o comunicado oficial, têm foco no incentivo do investimento interno e externo, o que passa pela modernização e desburocratização dos processos aduaneiros, assim como na resposta necessária à concorrência inerente à abertura da Zona Livre de Comércio da África.

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De informar ainda que a estratégia da AGT com vista à facilitação do comércio e simplificação do processo de importação e exportação de mercadorias “foi a introdução do AW na gestão de todo o processo de desalfandegamento de mercadorias, através do qual a operação ficou célere e automatizada, permitindo que os demais intervenientes na cadeia do comércio internacional preencham o Documento Único (DU) e insiram os dados das mercadorias sujeitas a tratamento aduaneiro”.

Entre os mecanismos de facilitação na comunicação da AGT destaque para a Central de Apoio ao Contribuinte, Asycuda World, Portal de Contribuinte, AGT Mobile, implementação da RUPE 20 Dígitos e Serviço de Expediente.

Para auxiliar na implementação do papel de ‘arrecadador’ de receitas, facilitador do comércio e protector da sociedade, esta Administração pauta-se pelo uso de ferramentas e instrumentos da OMA e OMC, incluindo a Convenção de Quioto Revista”, informa o relatório.

Ministério da Saúde aposta na transformação digital para aproximar serviços.

Trabalhadores da Saúde foram chamados a continuar a melhorar a assistência de proximidade © Fotografia por: Contreiras Pipa | Edições Novembro

A sensivelmente quatro anos, o Ministério da Saúde (MINSA) garantiu estar com vários projetos em nível de tecnologias de informação, e pelo que se nota até ao momento pouca coisa tem sido feito em nível de serviços que afetam diretamente a vida do utente, dentro ou fora dos estabelecimentos hospitalares em Angola.

A referida instituição garante que, vai continuar a apostar, fortemente, na transformação digital e desenvolvimento de ferramentas para a sustentabilidade dos serviços de proximidade, anunciou, este domingo, em Luanda, a titular do sector. Sílvia Lutucuta salientou que essa necessidade surge do facto de a transformação digital e desenvolvimento dos serviços de proximidade serem fatores determinantes na disponibilização dos cuidados de saúde humanizados e de qualidade.

Ao falar por ocasião do 25 de setembro, Dia Nacional do Trabalhador da Saúde, a ministra da Saúde destacou o papel do profissional do sector na melhoria e humanização dos serviços, em especial durante a fase de combate à Covid-19. A governante louvou a capacidade de adaptação evidenciada por estes profissionais, que considerou verdadeiros heróis e combatentes da linha da frente.

O que é expectável quando se fala de transformação digital no sector da saúde?

A transformação digital não é uma somente uma expressão de efeito — é um imperativo estratégico. A indústria da saúde precisa desenvolver novas capacidades e adotar uma visão holística sobre as suas estratégias digitais.

Segurança cibernética

O estudo global da Deloitte aborda o desafio de mostrar aos executivos da área os riscos existentes para as organizações de saúde. Ainda que esses líderes classifiquem a segurança cibernética como prioridade máxima, há dificuldade em intender a extensão dos riscos envolvidos e a melhor maneira de responder em caso de incidentes. O relatório identificou sete estratégias para comunicar aos líderes das organizações de saúde a importância de ter uma segurança cibernética eficaz.

O futuro das regulamentações na saúde

O relatório global da Deloitte traz uma análise sobre a evolução das regulações no setor de saúde e as habilidades necessárias para obter resultados positivos e inovadores para os pacientes. O estudo traz quatro projeções para que empresas do setor passam reprogramar a sua mentalidade reguladora para criar um ambiente moderno e colaborativo que impulsione a mudança cultural em toda a indústria, aprimorando tanto os cuidados com os pacientes quanto as estratégias nos negócios.

O sector de saúde global continua a enfrentar desafios apresentados pela pandemia que ainda requer atenção e cuidados nos sistemas de saúde. Estudo global da Deloitte analisa o atual estado do setor de saúde, explorando seis questões urgentes, delineando ações que têm como objetivo ajudar a construir a resiliência e alcançar os melhores resultados.

Procuram-se jovens líderes mundiais no domínio da propriedade intelectual.

Estão abertas as candidaturas ao YEP — Young Experts Program, uma iniciativa da World Intellectual Property Organization (WIPO) destinada a formar os futuros dirigentes mundiais no domínio da propriedade intelectual, contribuindo para a criação de ecossistemas de inovação, à escala global.

No total, o YEP pretende recrutar 12 profissionais juniores com potencial de liderança para um programa de formação de dois anos junto da OMPI, a iniciar em janeiro de 2023, em Genebra, Suíça.

Os jovens selecionados terão formação quanto aos aspetos técnicos e práticos da propriedade intelectual. O objetivo é que, através dos seus conhecimentos sólidos, possam produzir o impacto necessário no seu país e na sua região.

MAIS: É um programador africano? Candidate-se à Huawei Competition

Limite de idade de 35 anos, licenciatura, disponibilidade durante 2023 e 2024 e excelente nível de Inglês falado e escrito são alguns requisitos para a candidatura.

Pode consultar toda a informação do concurso clicando em aqui.

[Review] eSIM Africell: Primeiras impressões

Na segunda feira (19/09/2022) a Africell anunciou oficialmente a chegada de um serviço inovador no nosso país, o famoso eSIM que já funciona em outros mercados, e agora está disponível para os clientes dessa operadora.

Para quem não conhece, o eSIM em vez de ser um cartão de plástico removível dentro do telefone (Ao que estamos habituados), um eSIM é um pequeno chip embutido no telefone, que o utilizador não pode removê-lo e colocá-lo em outro telefone. As informações existentes em um eSIM são regraváveis. Isso significa que se pode mudar de operadora (ou adicionar várias) sem remover o cartão SIM físico e inserir um novo.

Como alguém tem de testar, errar e partilhar a experiência sobre uma coisa nova, sim nova porque é a primeira operadora em Angola a oferecer a experiência de se usar o eSIM, avancei para os testes, “sacrificando” o meu iPhone 13 Pro. Mas agora chega de muito blá blá blá e vamos ao que interessa.

Instalação 

Durante a minha chegada a loja da Africell do Shopping Fortaleza, para o meu espanto deparei-me já lá com um jovem, que por por acaso foi com o mesmo objectivo que o meu, ter acesso a um eSIM, infelizmente o seu smartphone não era compatível, e fiquei desde já com a impressão que muitas pessoas ainda não estão informadas sobre os smartphones compatíveis com a tecnologia eSIM,  tanto que nem os funcionários da loja conseguiram explicar-lhe quais sãos os smartphones compatíveis.

Ficou claro que a Africell devia ter já uma lista dos dispositivos que são ou não compatíveis com essa tecnologia, facilitaria o trabalho (temos uma artigo relacionado). Mas em contrapartida fui atendido rapidamente. Primeiro questionou-se qual era o meu smartphone, tirei mais uma vez o meu iPhone 13 Pro (Risos) pois não havia enchentes, e pediram que aguardasse, a posterior fui chamado a dirigir-me a uma outra sala, para o meu entendimento, era a sala do gerente que ajudou-me a com o processo de configuração.

Existem duas opções no momento da aquisição do serviço:

  • A primeira é uma nova subscrição que serve exclusivamente para aquelas pessoas que ainda não têm um número da Africell;
  • A segunda opção é para aquelas pessoas que já têm o número com o SIM físico e agora querem migrar para o eSIM.

No meu caso usei a primeira opção e aderi ao plano que custa 19.800,00 que me acesso á 30 GB, pois existe ainda a opção de pagar 30.000 que dá acesso a 50 GB ambos os pacotes com duração de 30 dias.

A posterior a escolha e da efetivação do pagamento pagamento, é enviado um email ao cliente onde contém o Código QR a ser lido no smartphone. Como se pode ver, é enviado o número que o cliente irá usar no eSIM, o PIN e o PUK do mesmo. Para facilitar a leitura do código QR, a folha é imprensa na agência para se começar então com a configuração.

Configuração

A esquerda a primeira opção para adicionar o eSIM, e a direita a opção para conectar-se a uma rede Wi-Fi para permitir a conexão.

Para quem usa iPhone a opção que permite “Adicionar o eSIM” encontra-se nas Definições —> Rede móvel —> Adicionar eSIM, quando clicar na última opção antes de ler o código QR, o smartphone solicita a conexão a uma rede Wi-Fi, e para o nosso espanto a Africell não disponibiliza nenhuma rede de acesso gratuito na sua loja, para permitir que a configuração, mas o gerente da loja Africell do Shopping Fortaleza disponibilizou a partilhar a sua rede pessoal para que a configuração fosse feita com sucesso.

Após a conexão a rede Wi-Fi, surge a primeira opção para “Activar eSIM com a seguinte mensagem – Um eSIM da Africell está pronto para ser ativado neste iPhone”, é só clicar em continuar para que o mesmo possa estabelecer ligação a rede e a posterior apresenta seguinte mensagem “Configuração da rede móvel concluída”. Deves estar a dizer “Só isso?”, pois é o processo é bastante fácil.

Etiqueta de serviço móvel

A etiqueta de serviço móvel, permite ao utilizador identificar facilmente qual é o serviço de cada uma das operadoras de telefonia móvel, tanto para chamadas telefónicas, bem como o uso dos serviços de Internet, no meu caso usei a letra “U” para identificar o chip fisico da UNITEL, e “A” para identificar o eSIM da Africell, assim dificilmente o utilizador tem como confundir.

Número predefinido

Tendo em conta que o utilizador terá número de duas operadoras a funcionar, ele tem de definir qual deles é o principal, pois o número principal é usado ligar por exemplos pessoas que não estão na nossa lista de contactos. E as pessoas que fazem parte da lista, o utilizador pode também escolher qual é o número predefinido para os contactar, mas para esse aspecto, a alteração pode ser efetuada na aplicação “Contactos”. Para o meu caso o numero predefinido usei da UNITEL (SIM físico), e para os dados móveis Africell (eSIM)

A esquerda a selecção do eSIM para os dados móveis, e a direita a opção para seleccionar o número predefinido para as chamadas e mensagens normais.
Escolha da rede para as ligações

Dados móveis

Ao escolher o número principal, o utilizador também tem como escolher qual dos número usar para o acesso a internet no seu smartphone, ou se vai querer que as trocas possam ser automáticas. No caso das “Trocas automáticas” se o utilizador mantiver activado essa funcionalidade, o telefone poderá, consoante a cobertura e a disponibilidade , usar dados móveis de ambos os números. Eu sinceramente preferi não o manter activo, e efetuar as trocas manuais.

A esquerda a selecção do número da UNITEL para o iMessage e FaceTime, e a direita a opção do número para os dados móveis.

Um aspecto que acabei por achar interessante (Se calhar porque nunca usei um smartphone com dois números), é que ao usar os dados de um deles, não interfere em nada nas aplicações que foram registados no outro número (Ex:WhatsApp), porque afinal de conta só é necessário a Internet, independentemente do número.

Hotspot pessoal

Sabemos que, muitos de nós gostamos de partilhar a nossa Internet para usar em outros dispositivos, pelo que se diz a Africell tem bons planos a preços acessíveis, mas pelo meu espanto, ao usar o eSIM, não é possível, pois a opção “Hotspot pessoal” desaparece, mas quando faço a alteração para o SIM físico da Unitel, a mesma opção volta a estar disponível, de lembrar que isso acontece apenas no que concerne aos dados móveis.

A esquerda a selecção dos Dados móveis da Africell sem a opção de ligar o Hotspot pessoal , e a direita a Dados móveis da Unitel com a opção de ligar o Hotspot pessoal.

Quanto a esse aspecto de permitir ou não a partilha dos dados móveis, é uma opção a ser bem explorada para realmente sabermos o que se passa (Pois na minha cabeça não faz sentido). A outra opção que cogita-se, seria trocar a ordem dos números para termos a certeza, passar a Unitel para o número secundário e a Africell para o principal. Essa opção deixamos para que vocês possam explorar e dar-nos mais dicas.

Governo deve criar incentivos para que empresas das telecomunicações possam investir no país

O Governo Angolano deve criar incentivos para que empresas das telecomunicações possam realmente sentir-se mais motivadas em investir no país, principalmente nas zonas mais remotas, segundo o Director-Geral da Paratus Angola, Francisco Pinto Leite.

O gestor que falava em uma entrevista ao jornal Mercado, disse que uma boa forma de diversificar o sector das telecomunicações é descentralizar os investimentos com vários estimulos por parte do Executivo actual, dando mais destaque nas províncias que do ponto de vista de retorno de investimento não sejam zonas apetecíveis.

Ainda na sua abordagem, Francisco Pinto Leite frisou que um outro desafio passa por “uma melhor distribuição e utilização do fundo de desenvolvimento das comunicações, que existe formalmente, mas que na verdade não vemos grande retorno para os operadores deste fundo“, reiterando que “ponto de vista da regulação, pode ser um incentivo sobre as próprias taxas e licenças que os operadores pagam para o regulador (INACOM)“.

Para o Director-Geral da Paratus, ex-ITA, a necessidade urgente de olhar para Angola “no sentido de motivar principalmente o sector privado em investir mais em zonas onde, eventualmente, numa primeira fase são zonas de baixo retorno de investimento“.

O estado actual do capital humano na área das telecomunicações e tecnologias foi um outro assunto abordado na entrevista, onde Francisco Pinto Leite sublinha que “muitos sectores temos que recorrer a mão-de-obra estrangeira porque ainda não temos quadros com experiência e qualificação suficiente para desenvolver, instalar e depois fazer operações de algumas redes“.

Portanto, o nosso próprio sistema de ensino no geral, voltado para as tecnologias, no meu ponto de vista, terá que ser repensado e refeito, no sentido de ter um foco mais directo nas necessidades da empregabilidade no sector das tecnologias no País“, salientou.

Destacar também que o Director-Geral finalizou a sua abordagem com os desafios actuais do sector em Angola, reiterando que indepedentemente de continuarmos com muitos desafios, podemos dizer “que já demos passos interessantes no ramo das TICs, principalmente no período pós-guerra, de 2002 para a frente, e temos vindo a dar passos cada vez mais assertivos“.

Cometemos alguns erros de percurso, principalmente no que diz respeito a investimentos, mas o facto é que hoje estamos bastante independentes em termos de base de telecomunicações e tecnologias de informação que actualmente temos no País. Basta pensarmos no que foi feito durante a pandemia, conseguimos, apesar de tudo, manter operacional alguns serviços de forma remota, bem como no sector de finanças e da banca, com uma série de pagamentos que hoje são feitos utilizando a tecnologia.“, finalizou.

De informar que em Julho último a empresa de telecomunicações ITA – Internet Technologies Angola anunciou a conclusão do processo de alinhamento e uniformização da marca com a do Grupo Paratus e está a operar no país sob a marca “Paratus Angola”.

Segundo uma nota da empresa, essa decisão na mudança do nome consolida a posição de Angola dentro do Grupo Paratus, bem como ratifica a estratégia de criação de um Hub de dados no país e potencializa a oferta de serviços de telecomunicações eficientes e fiáveis, com o objectivo de transformar o cenário digital do continente.

Actualmente a Paratus liga mais de 35 países africanos por meio da rede de fibra óptica, micro-ondas e satélite, e onde essa unificação estabelece o próximo passo na expansão da presença do grupo no continente, permitindo que mais instituições, públicas e privadas, se beneficiem de uma rede e serviços de telecomunicações de qualidade em África.

Revelados os vencedores de África do programa da Google que financia projetos jornalísticos

A Google anunciou os 34 vencedores da 3° edição do Desafio de Inovação da Google News Initiative (GNI) proveniente de África, Médio Oriente, Israel & Turquia.

Os premiados, entre os quais 21 jornalistas e editores de 10 países em África, foram selecionados pela sua diversidade na promoção da diversidade, igualdade e inclusão na indústria do jornalismo.

O concurso GNI faz parte do compromisso de 300 milhões de dólares da Google em ajudar o jornalismo a prosperar na era digital e impulsionar os inovadores de notícias avançarem com muitas iniciativas emocionantes que demonstram um novo pensamento.

Este ano, procurámos alargar os nossos critérios para incluir iniciativas de inovação digital que promovam objetivos como o envolvimento dos leitores, novos rendimentos dos leitores, subscrições, desinformação, entre outras coisas, após uma avaliação aprofundada, uma ronda de entrevistas e uma seleção final do júri, foram escolhidos 34 projetos de 17 países para receber 3,2 milhões de dólares em financiamentos“, disse  Ludovich Blecher, Chefe de Inovação do GNI.

Os candidatos escolhidos cumpriram todos os cinco critérios, como o impacto no ecossistema noticioso, equidade e inclusão, inspiração, inovação, diversidade e viabilidade.

Alguns dos vencedores incluem o RELATÓRIO WANANCHI do Quénia, Dubawa da Nigéria e  This Woman+ da África do Sul.

O desafio deste ano recebeu um total de 425 candidaturas de 42 países, o que representa um aumento de 27% no total de candidaturas em relaçãoa edição anterior.

Verificou-se, nomeadamente, um aumento significativo das candidaturas de organizações noticiosas que realizam atividades de verificação de factos em 118%, quando comparadas com os desafios anteriores da inovação em África.

Os projetos propostos que utilizam a inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML) também mostraram um crescimento significativo (92 por cento), refletindo uma tendência em todo o ecossistema noticioso para abraçar novas tecnologias e dados de ponta.

MAIS: Tens uma Startup? O Google For Startup Black Founders Fund está aberto a candidaturas

Abaixo está os vencedores de África:

Burkina Faso

  • ASSOCIATION DES BLOGUEURS DU BURKINA

Burundi

  • RegionWeek

Congo

  • Congo Check
  • Afrikpic/Halvest Company

Egypt

  • Egyptian Streets
  • OSH for Information Technology and Artificial Intelligence Research

Kenya

  • Nation Media Group PLC
  • WANANCHI Reporting

Marrocos

  • Morocco World News

Niger

  • African Development University

Nigéria

  • The Republic
  • TheCable
  • Dubawa, Centre for Journalism Innovation and Development
  • HumAngle Media
  • Foundation for Investigative Journalism (FIJ)

África do Sul

  • Daily Maverick
  • Quote This Woman+
  • Media Hack Collective
  • Open Cities Lab
  • Code for Africa (CfA)

Uganda

  • Minority Africa

NB Innovation Challenge tem como objectivo ajudar a fortalecer o trabalho de redações com poucos recursos, oferecendo ferramentas digitais, treinamento e recursos que auxiliam seus esforços para encontrar, verificar e contar histórias envolventes, bem como colaborar com veículos jornalísticos de todos os tamanhos à medida que elas transformam o negócio de notícias, oferecendo programas e produtos que apoiam o crescimento estratégico, a escalabilidade e a sustentabilidade de receita.

O programa tem também como objectivo estabelecer parcerias com líderes do sector, acostumados a lidar com as questões mais urgentes enfrentadas pelo jornalismo, cultivando uma comunidade diversificada, inovadora e inclusiva com um objetivo comum: construir um futuro mais forte para as notícias, onde as duas primeiras edições(2019 e 2021) premiaram 43 projectos, espalhados em 18 países, onde os escolhidos variaram entre esquemas de adesão digital a ferramentas de pesquisa em língua árabe.

Para ver lista global dos vencedores click em aqui.

Donald Trump pode voltar ao Facebook em janeiro de 2023

O presidente de Assuntos Globais da Meta, Nick Clegg, adiantou à publicação Semafor que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, poderá voltar ao Facebook já a partir de janeiro de 2023.

Clegg nota que é no início do próximo ano que expira a decisão do Facebook de suspender Trump durante dois anos. A decisão foi tomada oficialmente em junho de 2021, com o efeito a partir do dia 7 de janeiro desse ano.

MAIS: Google explica ausência da rede social de Donald Trump na Play Store

Quanto à possibilidade de Trump continuar suspenso do Facebook, Clegg notou que a Meta vai basear a sua decisão depois de falar com especialistas –  isto de forma a perceber se o regresso representa “um perigo real para mundo”.

Se considerar que há conteúdo na nossa plataforma que leve a perigo real no mundo, então sinto que temos uma responsabilidade clara de agir contra isso”, afirmou Clegg.

Editar mensagens enviadas no WhatsApp? Funcionalidade a caminho

Se alguma vez passou pela situação de enviar uma mensagem com um erro pelo WhatsApp, é natural que tenha ficado frustrado e até ter chegado a enviar uma segunda mensagem a corrigir o erro. Pois bem, o WhatsApp está a trabalhar na capacidade de editar mensagens já enviada, uma das opções mais pedidas pelos utilizadores da app.

O site WABetaInfo avistou esta funcionalidade na mais recente versão beta do WhatsApp para Android e conseguiu até captar uma mensagem que corrobora esta informação (abaixo). Esta imagem indica que, para um utilizador ver uma mensagem que foi editada, terá de ter instalada a mais recente versão do WhatsApp.

MAIS: Irão bloqueia acesso ao Instagram e WhatsApp após protestos sobre Mahsa Amini

Notar que a capacidade de editar mensagens ainda está a ser desenvolvida internamente mas, tendo em conta que já se encontra presente de alguma forma na versão beta do WhatsApp, é provável que não demore muito a ser lançada.