14.3 C
Angola
Quarta-feira, Abril 30, 2025
Início Site Página 367

Maioria das aplicações na Google Play Store recolhem dados pessoais para terceiros

De acordo com os dados da Google, existem atualmente mais de 3,48 milhões de aplicações disponíveis na Play Store. Este é um valor consideravelmente elevado, mas preocupante se tivermos em conta que uma vasta maioria destas aplicações realizam a recolha e partilha de dados pessoais dos seus utilizadores para terceiros.

De acordo com um estudo realizado pela empresa Incogni, estima-se que 55.2% das aplicações disponíveis na Play Store estejam a fornecer informações dos utilizadores para sistemas de terceiros.

Sem grandes surpresas, entidades com o Facebook, Instagram e Snapchat estão entre as que mais dados recolhem, e partilham com terceiros – o que faz parte já da própria forma de funcionamento destas plataformas. No entanto, uma vasta maioria das aplicações gratuitas sobre a plataforma realizam atividades similares, sobretudo para fins de publicidade.

O estudo indica ainda que as aplicações mais populares na plataforma tendem a ser também as que mais dados recolhem dos utilizadores. As aplicações com mais de 500 mil downloads tendem a recolher 6,15 vezes mais dados dos utilizadores que aplicações mais pequenas.

As aplicações de compras online também lideram a lista das que recolhem mais dados, sobretudo para efeitos de recomendação, e também para partilha dos dados com terceiros – que podem ser usados para publicidade direcionada, entre outras.

É importante sublinhar que a recolha de informação pode não estar apenas associada a logs de funcionamento das apps e recolha de erros, algo que pode ser considerado como uso legitimo. Enquadra-se também a recolha de informações como contas de email, números de telefone e localização – basicamente, dados considerados como sensíveis.

O estudo também indica que, apesar das tentativas da Google em tornar a sua plataforma mais transparente para os utilizadores, ainda existe algum trabalho a ser feito. Para os analistas, ainda existe muita informação que não é clara relativamente à recolha de dados dos utilizadores por parte das apps na plataforma – ao ponto de que existem mesmo categorias de dados recolhidos que nem necessitam de ser reveladas na Play Store, o que abre portas para uma recolha abusiva de informação e pouco clara para a grande maioria dos utilizadores.

Inovação em tecnologia africana impactou 84,6% dos africanos no continente

Um novo relatório que incluiu opiniões pesquisadas de 4.500 africanos do Quénia, Nigéria e Gana revelou que a recente onda de inovação tecnológica que sai de África está mudando a forma como os africanos veem o continente.

Quando perguntados se os recentes desenvolvimentos da tecnologia africana haviam impactado a sua perceção sobre o continente, 4 em cada 5 (84,6%) responderam “sim“.

De acordo com a investigação, 9 em cada 10 (91,7%) provavelmente usarão soluções tecnológicas que são feitas na África e 9 em cada 10 (91,8%) provavelmente descreverão os africanos como inovadores e empreendedores.

Quando perguntados sobre quais histórias de tecnologia africanas estavam mais animados para ler, 29,8% disseram “histórias de financiamento“, seguidos de perto por “histórias de expansão” (28%) e “histórias de parceria” (27%).

A investigação da Africa Innovation Impact Report, compilado pela Talking Drum Communications, consultoria de relações-públicas e comunicações que trabalha com empresas de tecnologia africanas, e o Survey54, uma empresa de pesquisa de mercado movida a inteligência artificial, também mostrou que a educação (21,1%) é considerada o setor mais impactado pela inovação tecnológica na África nos últimos dois anos. Mais do que serviços financeiros (18,3%) e entretenimento (15,1%).

De informar que uma nova narrativa de inovação surgiu na África nos últimos anos, incorporada pelo crescimento exponencial do financiamento para startups de tecnologia. Não só o investimento em startups africanas cresceu 18x entre 2015 e 2021, mas o financiamento para startups africanas também cresceu 2x mais rápido que as taxas globais entre 2020 e 2021.

MAIS: BAD cria fundação para maior acesso as “tecnologias de saúde” em África

No entanto, além das histórias de rodadas de financiamento multimilionário e aquisições, há também as histórias das pessoas que essas inovações foram desenvolvidas para ajudar.

O Africa Innovation Impact Report destacou a criação de empregos (51%) como a maior vantagem da crescente economia digital da África. Mais do que a exposição da população mais jovem à tecnologia (29,3%), a crescente inclusão financeira (12,4%) e o potencial de tapar lacunas de infraestrutura no continente (7,1%).

 “O nosso objetivo com o relatório é capturar o impacto da narrativa emergente de inovação da África além de anedotas e boatos e contribuir para a conversa sobre como mantemos as coisas em andamento. Com base nos dados que reunimos, a inovação que sai da África não está apenas mudando a forma como as pessoas vivem e trabalham, mas também está mudando a maneira como as pessoas pensam, como elas se veem como africanas e impulsionando uma demanda por mais inovação. Há um crescente apetite por essas inovações, tanto de usuários africanos quanto de investidores globais, e há muito a se animar com o que o futuro reserva“, frisou Olugbeminiyi Idowu, fundador e diretor-executivo da Talking Drum Communications.

Podes ver gratuitamente o Africa Innovation Impact Report nos sites Talking Drum Communications e Survey54.

[Moçambique] Jovens criam site para freelancers encontrarem trabalho

Ferrari sofre ataque hacker e milhares de documentos estão na Internet

Desta vez calhou à Ferrari ser hackeada e já se conhecem os autores dessa situação: o grupo RansonEXX. Eles conseguiram meter as suas mãos em vários milhares de documentos, com tamanho total de dados superior a 7GB.

Os hackers obtiveram documentos internos da empresa, tais como fichas técnicas, instruções de reparação e muitas outras informações que supostamente deveriam manter-se confidenciais.

Esta não é a primeira vez que documentos da Ferrari são hackeados e aparecem online. Anteriormente, outro grupo de hackers obteve acesso aos servidores da empresa de engenharia Speroni, que fornece peças para os carros desportivos, e colocou à venda elementos da Ferrari, Lamborghini e Maserati. Na época, a infraestrutura da Ferrari não havia sido afetada.

Em relação ao hacking, tratou-se de um ataque do tipo ransomware. Os hackers conseguiram ter acesso aos documentos e criptografaram tudo. Um resgate está agora a ser exigido para fornecer a chave que permitirá que eles recuperem o acesso total aos seus dados.

Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, a montadora declara oficialmente que “não tem evidências de violação dos seus sistemas, ou ransomware, e informa que não houve interrupção da sua atividade e operação. A empresa está a trabalhar para identificar a origem do evento e tomará todas as medidas necessárias”.

Angola escolhida como membro da International Mobile Satellite Organization

Angola tornou-se membro de pleno direito da International Mobile Satellite Organization (IMSO), compromisso assumido durante a 28ª assembleia da instituição que decorreu em Londres, Reino Unido, entre 26 e 30 de setembro último.

A comitiva angolana foi liderada pelo embaixador extraordinário e plenipotenciário de Angola no Reino Unido da Grã-Bretanha, Irlanda do Norte e Irlanda, Geraldo Sachipengo Nunda, com presença nas sessões de trabalho, em representação do Executivo angolano.

MAIS: Angola presente na Conferência da União Internacional de Telecomunicações

De informar que durante quatro dias, vários peritos em matérias de telecomunicações dos Estados-membros da IMSO elegeram os corpos diretivos da organização, bem como definiram o plano de negócios para 2023 – 2024, sem esquecer a aprovação do orçamento para esse período.

A vigésima oitava assembleia da IMSO realiza-se no ano em que assinala´-se o quadragésimo aniversário da criação desta organização internacional, com sede na capital britânica, Londres.

MTN Nigéria e Ericsson lançam serviços 5G

A Ericsson e a MTN Nigéria atingiram um marco histórico com o lançamento bem-sucedido dos serviços 5G naquele país. Este acordo histórico é o resultado de uma colaboração frutífera de 21 anos, o que reafirma uma rica cultura de parcerias entre as duas partes.

A primeira fase do lançamento abrange certas partes de Lagos e Nigéria, onde a tecnologia 5G da Ericsson – que inclui 5G Radio Access Network e NSA Packet Core, vai acelerar o desenvolvimento e a digitalização de sectores-chave, como educação e saúde. E também vai capacitar os consumidores e empresas com aplicativos 5G inovadores que desbloquearão o verdadeiro potencial da Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), cidades inteligentes e comunicação imersiva sobre realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) para milhões de novos consumidores no país.

Com o Ericsson Radio System, a MTN vai fornecer os serviços avançados de banda larga móvel e acesso sem fio que vão abrir uma série de novas oportunidades no domínio corporativo. Os novos serviços 5G podem trazer iniciativas únicas de desenvolvimento sustentável para agricultura, energia, inclusão financeira e segurança, entre outros, superando desafios institucionais anteriores e barreiras ao crescimento.

 “O 5G vai revolucionar a maneira como vivemos e nos comunicamos em todos os sectores. Com as velocidades que o 5G oferece, poderemos experimentar a internet com baixa latência, o que torna as nossas interações virtuais mais reais. Na MTN, continuaremos a buscar o lançamento da tecnologia 5G para revolucionar o acesso à Internet em todo o continente.” Mohammed Rufai,- diretor técnico da MTN Nigéria.
“O 5G não se trata apenas de velocidade. 5G ajuda as pessoas a fazer mais com os seus dispositivos, desbloqueia todo um novo mundo de possibilidades para a sociedade. É provável que a conectividade 5G prepare o caminho para avanços que alterem a vida e estamos orgulhosos de fazer parte da transformação digital 5G da Nigéria, que só agora começou. Sendo a conectividade a espinha dorsal da digitalização, estamos empenhados em prestar o melhor serviço aos nossos parceiros no MTN Nigéria para os apoiar nesta emocionante viagem.” – Hossam Kandeel, Vice-Presidente da Ericsson para o Médio Oriente e África

No futuro, a rede 5G da MTN Nigeria, alimentada pela Ericsson, será impulsionada por capacidades de rede definidas por software, onde uma combinação de técnicas de IA actualmente disponíveis e bem compreendidas vai permitir um maior grau de funcionamento prático autónomo. A IA está a criar oportunidades em termos de melhor desempenho, maior eficiência, maior experiência do cliente, bem como a criar os novos modelos de negócio e casos de utilização para 5G, IoT e empresa.

Perdas em criptomoedas totalizam 36% no terceiro trimestre

As criptomoedas já teve um dos seus momentos mais altos, mas parece que nos últimos tempos está em constante queda, tanto que para este ano, a queda das criptomoedas começaram desde o primeiro trimestre do corrente ano, e existe uma força tendência de continuar.

O relatório Crypto Losses do terceiro trimestre da Immunefi encontrou 428.718.083 USD em perdas no terceiro trimestre, uma queda de 36% em relação a 670.698.280 USD no segundo trimestre e uma queda de 62,9% em relação a 1.155.334.775 USD durante o mesmo trimestre do ano passado. As perdas de criptografia são definidas como uma combinação de hacks e supostos incidentes de fraude, como puxões de tapete em projetos web3, disse Adrian Hetman, líder de tecnologia da equipa de triagem da Immunefi.

A maioria dessas perdas derivou de dois incidentes específicos envolvendo o protocolo de mensagens de cadeia cruzada Nomad e a fabricante de mercado de criptomoedas Wintermute, que perderam 190 milhões de USD e 160 milhões de USD, respectivamente. Esses dois projetos representam cerca de 80% das perdas do terceiro trimestre, apurou. De acordo com o relatório, as perdas com criptomoedas diminuíram nos últimos três trimestres consecutivos, mas não está claro se essa tendência continuará pelo resto do ano.

Países da SADC interessados na compra de serviços do Angosat-2

Vários países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) manifestaram interesse para comprar serviços do satélite angolano (Angosat-2), segundo o que foi revelado pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

“Existe uma política a nível dos satélites da região da SADC, cuja interacção é muito grande. Angola lidera o projecto de partilha de satélites desta região”, disse Mário Oliveira, à margem da abertura da Semana Mundial do Espaço 2022, que decorre de 4 a 10 do corrente, sob o lema “Espaço e Substancialidade”.

MAIS: Manuel Homem. Projectos Angosat e Observação da Terra posicionam Angola em África

Ainda nessa abordagem, foi revelado ontem(04) que o Angosat-2 vai ser lançado na próxima quarta-feira, 12 de outubro, onde já está “tecnicamente pronto para ser lançado e se encontra na área de lançamento dos satélites”, ressaltou o Ministro.

Twitter aceita oferta de Elon Musk para comprar rede social

O Twitter divulgou ontem(04) o seu acordo para que o empresário Elon Musk adquira a rede social por 44 mil milhões de dólares, como tinha sido acordado anteriormente, decisão que deverá resultar no cancelamento do processo judicial entre as partes.
A intenção da empresa é fechar a transação por 54,20 dólares por ação“, anunciou o Twitter, em reação a uma proposta do CEO da Tesla, enviada horas antes à empresa e à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).

Twitter e Musk tinham acordado anteriormente o negócio de compra da empresa por este preço, mas o bilionário voltaria atrás na transação, argumentando que tinha encontrado uma violação material de várias disposições do acordo, incluindo o número de contas falsas contabilizadas pela empresa.

Nas últimas semanas, Musk também criticou o Twitter por compensar o ex-chefe de segurança, Peiter Zatko, sem o seu consentimento, noticiou a agência France-Presse (AFP).

Zatko, por sua vez, denunciou que a rede social escondeu informações relevantes dos reguladores sobre as suas deficiências na defesa cibernética e o número de contas falsas.

Em reação à tentativa de Elon Musk de romper o acordo, o Twitter processou o bilionário, para tentar forçá-lo a cumprir o compromisso, num processo judicial com início de julgamento marcado para meados de outubro.

O SEC publicou hoje um documento enviado por Musk, onde refere que o magnata “pretende proceder ao encerramento da operação contemplada no acordo de incorporação em 25 de abril de 2022, nos termos e nas condições nele estabelecidas”.

Além disso, segundo o documento, Musk também condiciona a finalização do negócio ao encerramento do processo judicial aberto pelo Twitter, bem como a suspensão de todos os procedimentos em andamento relacionados com esta questão.

Após as notícias, as ações do Twitter dispararam na bolsa de Nova Iorque, ao ponto da atividade comercial da empresa ter sido temporariamente suspensa.

MAIS: Twitter lança edição de tweets de forma limitada

No encerramento da bolsa nova-iorquina, os títulos da rede social subiram 22,28% e terminaram nos 50,02 dólares por ação, ainda quatro dólares abaixo do preço oferecido por Musk.

No entanto, o documento entregue por Musk não oferece uma data específica para a consumação do acordo, que já conta com a aprovação dos acionistas do Twitter.

Mesmo perante a novela mediática, a batalha judicial e a turbulência económica, os acionistas da empresa responderam afirmativamente à compra por Elon Musk, em 13 de setembro.

Curiosamente, nem Musk, nem o CEO do Twitter, Parag Agrawal, fizeram publicações na rede social sobre este acordo.

Muitos dos ‘tweets’ de Musk nas últimas 24 horas foram sobre uma proposta divisória para acabar com a invasão da Ucrânia pela Rússia, comentário que gerou descontentamento, inclusive no Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Caso o acordo seja aprovado, Musk pode ficar preso a uma empresa que prejudicou com repetidas declarações em que denunciou contas falsas, lembrou Susannah Streeter, analista sénior de mercados da Hargreaves Lansdown no Reino Unido, num comunicado dirigido aos investidores.

Banco português Millennium BCP alvo de ataque DDoS

mensagem de erro sobre ataque DDoS Millennium

A entidade do Millennium BCP encontra-se a ser alvo de um ataque informático, que está a causar a indisponibilidade do acesso às plataformas digitais da empresa.

De acordo com o portal ECO, a entidade está a ser alvo de um ataque que a mesma classifica como tendo origem em “entidades mal-intencionadas”, externas da entidade. Apesar de não existir uma confirmação oficial, a mesma fonte indica que estão a ser realizados vários pedidos ilegítimos e intensos para o site da entidade e a sua app, o que consiste com o que se verifica com ataques DDoS.

Desde o início da tarde desta segunda-feira, que o site e a respetiva aplicação encontram-se inacessíveis para os clientes da mesma, com relatos de utilizadores a verificarem falhas quando tentam aceder à app ou pelo site ao sistema de homebanking.

A entidade afirma, no entanto, que terão sido realizadas as medidas necessárias para mitigar o ataque, sendo que a maioria dos clientes da mesma já deverão ter o acesso restabelecido.

De relembrar que um ataque DDoS ocorre quando são feitos vários pedidos ilegítimos contra os sistemas de uma determinada entidade, com o objetivo de impedir o correto funcionamento dos mesmos. Neste caso, o ataque parece ter sido centrado sobre o sistema de homebanking da plataforma, tanto na sua versão web como para a aplicação móvel.

Não se conhecem, no entanto, detalhes concretos sobre o ataque, sendo que o mesmo ainda deverá encontrar-se em investigação.