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Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Google Chrome é um dos navegadores mais vulneráveis de 2022

dados de falhas nos navegadores

O Google Chrome é navegador mais utilizado atualmente no mercado, e como tal, qualquer falha existente sobre o mesmo pode ter o potencial de afetar um vasto número de utilizador. E segundo os dados mais recentes, durante este ano foram identificados números recorde de vulnerabilidades sobre o mesmo.

O navegador da Google encontra-se atualmente na lista dos navegadores mais vulneráveis de 2022. De acordo com a empresa AtlasVPN, entre 1 de janeiro e 5 de outubro de 2022, o navegador teve mais de 303 vulnerabilidades descobertas, um número consideravelmente superior ao dos rivais.

Apesar de a Google ser relativamente rápida a corrigir as falhas, lançando atualizações constantes para o mesmo, estas falhas podem ter impacto sobre os utilizadores finais, tendo em conta o número mais elevado que existe a usar o Chrome e derivados.

Para comparação, o Firefox teve, no mesmo período, 117 falhas encontradas, o Edge teve 103 e o Safari teve 26. Por fim encontra-se o Opera com nenhuma falha reportada.

Se olharmos para os dados mais desde as primeiras versões de cada navegador, o Chrome conta com 3159 falhas descobertas no mesmo, o maior valor de todos os navegadores populares no mercado. O Firefox teve 2361 e o Safari cerca de 1139. O Edge surge mais abaixo na lista com 806 e o Opera com 344.

Obviamente, o facto de o Chrome ser o navegador mais usado no mercado também o torna o maior atrativo para os atacantes, que tentam explorar o mesmo para terem mais sucesso em possíveis ataques realizados sobre este.

O próximo é o Safari, que nos primeiros três trimestres de 2022, tinha 26 casos e o número de situações cumulativas atinge as 1.139. Por fim, temos o Opera, que não tinha vulnerabilidades documentadas até agora, em 2022, e apenas 344 vulnerabilidades no total.

Como nas restantes situações, a forma de contornar estes problemas é simples e rápida. Ao manter o browser atualizado, seja o Chrome, o Edge, Firefox, Safari, Opera ou outro qualquer, os problemas são tratados e deixam de colocar os utilizadores e os seus dados vulneráveis.

[Moçambique] M-Pesa lança novos serviços para impulsionar o seu uso

O M-Pesa lançou recentemente novos serviços de forma a impulsionar cada vez mais o seu uso pela população moçambicana, nomaedamente o “Xitique”, que permite aos clientes juntar dinheiro gradualmente para a realização dos seus sonhos e o “Txuna”, que permite que determinados clientes elegíveis possam fazer empréstimos bancários e receber nas suas contas M-Pesa.

As novidades não param por aí, onde a carteira digital disponibilizou também o serviço de transferência de dinheiro do M-Pesa para o banco e vice-versa, bem como para atender à demanda do mercado, foi lançado o “M-Pesa Business”, que consiste numa unidade de negócio que tem em vista agregar valor às operações financeiras do segmento corporativo.

Em meio a tanta inovação, destaca-se o “OPEN API”, uma plataforma aberta que permite aos provedores de produtos e serviços integrar as suas plataformas digitais ao M-Pesa, de modo a procederem a coletas e desembolsos. Estes feitos, habilitam aos mais de 5 milhões de clientes individuais a poderem ter mais uma alternativa para efetuarem pagamentos, de forma presencial (à boca do caixa) e remota (nas páginas e aplicativos de vendas on-line).

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Para os usuários de smartphones, o M-Pesa lançou o “Meu M-Pesa”, uma aplicação que permite ao cliente individual efetuar operações de forma rápida e fácil. O M-Pesa conta com uma rede de mais de 40 mil agentes espalhados por Moçambique e tenciona estabelecer mais parcerias com os sectores público e privado, assim como organizações não governamentais.

Neste contexto, já se destacam inúmeras parcerias que o M-Pesa tem implementado junto do Governo para facilitar a coleta e pagamentos de diversos serviços, tais como: o INSS para a coleta de contribuições para a segurança social, a Revimo para o pagamento de portagens, a EDM para a compra e pagamento de energia, o Fipag e a ADEM para pagamentos de faturas de água, taxas municipais, entre outras, que fazem a diferença no dia-a dia dos moçambicanos.

TV Cabo será a próxima empresa angolana a ser privatizada em bolsa

A TV Cabo será a próxima empresa angolana a ser privatizada, segundo Patrício Vilar, presidente do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).

O gestor que falava no lançamento do Caixa Angola no mercado bolsista, disse que só faltam mais três empresas para terem “um índice bolsista“, com a empresa de telecomunicações a ser a próxima.

“Faltam apenas mais três empresas para termos um índice bolsista, está a sair já a TV Cabo, que será privatizada em bolsa. Nesse momento ainda estamos a negociar o preço de referência”, disse o Patrício Vilar em entrevista a Rádio Nacional de Angola.

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De informar que a TVCABO é uma marca pioneira na distribuição de dados e conteúdos por cabo no continente africano, onde tem em Angola igual participação de capital da Angola Telecom e do Grupo Visabeira, reconhecidos especialistas na área das telecomunicações.

Usufruindo do know-how tecnológico destas duas entidades é o único operador de conteúdos e dados por cabo do país disponibilizando, simultaneamente, televisão e internet, com sinal inteiramente digital.

Plataforma africana edtech nomeada como uma das maiores players do Ensino Superior no mundo

Num novo relatório com foco no mercado global de e-textbooks terciários e multimédia, a empresa de edtech Snapplify foi nomeada uma das seis maiores players do Ensino Superior em todo o mundo.

A tração do Snapplify no mercado de Ensino Superior cresceu consideravelmente, estimulada em parte pela pandemia e de forma mais ampla, pela pressão sobre as instituições para abraçar ferramentas digitais e se preparar para a Quarta Revolução Industrial.

A especialista em Educação Superior da Snapplify, Penny de la Plain, atribui o crescimento da empresa a três fatores: a sua tecnologia robusta, as suas fortes parcerias com editores, livreiros e a sua excelente equipe de suporte.

A tecnologia do Snapplify é construída para a educação – é simples de usar e também se integra a outras ferramentas, incluindo centenas de LMSes , permitindo uma experiência de aprendizagem mais fácil e sem atrito“, explica De la Plain.

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A Snapplify fez parceria com centenas de editores para fornecer conteúdo acadêmico chave para as instituições, e possui a maior rede de livreiros independentes da África.

Trabalhando em estreita colaboração com editores e livreiros, criamos uma loja única para livros. As instituições e os seus alunos podem encomendar todos os seus livros didáticos digitais e de hardcopy usando uma plataforma, sem precisar fazer compras ou trabalhar com vários fornecedores.A plataforma Snapplify Engage também vem com uma e-library gratuita. A plataforma integrada é um verdadeiro divisor de águas para universidades, faculdades e instituições da TVET que buscam aumentar suas ofertas de biblioteca digital e aprendizagem para estudantes e funcionários. A chave final para o sucesso? Apoio, enfatiza De la Plain. “Para muitas instituições de ensino, a transição para ferramentas digitais pode ser difícil. Não tenho dúvidas de que seu apoio contínuo e prático é uma grande razão para que mais e mais instituições estejam migrando para o Snapplify“, reiterou.

Com escritórios em toda a África, bem como na Europa, Reino Unido e EUA, o Snapplify é o provedor número um de ebooks de Ensino Superior na África, trabalhando com as universidades mais prestigiadas do continente e instituições TVET, todas com uma forte história de compra de livros estudantis.

UE terá carregador único para dispositivos portáteis até final de 2024

O Parlamento Europeu aprovou ontem(05) a nova lei que estabelece uma solução única de carregamento para telemóveis, tabletes e outros aparelhos eletrónicos portáteis, pelo que o USB tipo C será o carregador comum da UE até final de 2024.

Com 602 votos a favor, 13 contra e oito abstenções, os eurodeputados deram hoje ‘luz verde’, em Estrasburgo, França, ao acordo interinstitucional alcançado em junho passado para normalizar a utilização de USB-C em telemóveis, tabletes, ‘e-books’, câmaras digitais, consolas de jogos e auscultadores, que se tornará obrigatório dois anos após a adoção da legislação para os produtos comercializados após essa data.

Os computadores portáteis não estarão inicialmente vinculados às novas normas, mas terão de as cumprir o mais tardar três anos e meio após a entrada em vigor da legislação, ou seja, em meados de 2028, aproximadamente.

MAIS: União Europeia pretende cinco anos de atualizações no iOS e Android como regra

A diretiva (lei comunitária), negociada ao longo de quase 10 anos na União Europeia, harmoniza ainda mais a tecnologia de carregamento rápido, fornece aos consumidores, informações claras sobre as características de carregamento e permite que os consumidores escolham se desejam comprar novos produtos eletrónicos com ou sem carregador.

Essas novas obrigações levarão à reutilização de mais carregadores e ajudarão os consumidores a poupar anualmente até 250 milhões de euros na aquisição de carregadores desnecessários, estimando a Comissão Europeia que os carregadores eliminados e não utilizados representem até 11 mil toneladas de resíduos eletrónicos por ano.

Embora algumas empresas tenham introduzido iniciativas voluntárias que diminuíram o número da oferta de carregadores, tais foram insuficientes para cumprir os objetivos da UE em matéria de redução dos resíduos eletrónicos, o que levou a Comissão Europeia a avançar com uma proposta legislativa em setembro de 2021.

Os países da UE terão dois anos para transpor para a legislação nacional as regras, que não serão aplicáveis aos produtos colocados no mercado antes de a legislação entrar em vigor.

Problemas informáticos cancelam emissão de vistos no Consulado Geral de Portugal em Luanda

Problemas informáticos estão na base do cancelamento temporário na emissão de vistos no Consulado Geral de Portugal em Luanda, foi revelado no dia de hoje(06).

Segundo um comunicado da própria instituição, deixada numa folha na porta do Consulado, a mesma não tem ideia de quando terá lugar o “restabelecimento da normalidade“, deixando város utentes pendurados.

Para várias pessoas consultadas pelo Novo Jornal, como o caso do jovem Cláudio Adão, de 25 anos, lamenta o facto de “problemas informáticos” cancelarem a emissão de vistos, em uma altura que o seu documento está na instituição desde 09 de Setembro, e que era suposto receber o visto depois de 15 dias, mas sem sucesso até agora.

Estou indignado com está situação, tenho duas provas para fazer nos dias 07 e 10, e com este problema corro o risco de reprovar nos exames por ausência sem que a responsabilidade seja minha“, revelou ao semanário angolano.

Contactados pelos jornalistas para saber o real motivo do cancelamento dos vistos, os responsáveis do Consulado informaram que “o que está no comunicado é o que há para dizer e está bem explícito”.

Ex-chefe de segurança da Uber condenado por ocultar ataque em 2016

Em meados de 2016, a Uber sofreu um dos maiores ataques da história da empresa, mas demorou bastante tempo a revelar o mesmo após ter obtido conhecimento que este aconteceu.

Agora, Joseph Sullivan, chefe de segurança da Uber, foi oficialmente condenado por ocultar o ataque das autoridades. De acordo com o NYT, o tribunal de São Francisco condenou Sullivan por obstruir a investigação da FTC sobre outro incidente que teria acontecido em 2014. Este foi ainda condenado por ter ativamente ocultado o ataque das autoridades.

Em causa encontra-se a forma como o chefe de segurança agiu perante o ataque, que afetou um dos servidores da Amazon da empresa, e onde os atacantes estariam a pedir 100.000 dólares à entidade para evitar a divulgação de dados.

Os hackers terão entrado em contacto com Sullivan, a informar que teriam descobrido uma falha de segurança nos sistemas da empresa, a qual permitia o acesso à informação pessoal de 600.000 condutores, e mais de 57 milhões de passageiros.

Mais tarde foi conhecido que os atacantes terão encontrado uma chave digital da Uber, usada para aceder ao sistema, e onde se encontrava então os dados dos clientes da empresa sem qualquer encriptação.

Sullivan recomendou os hackers a irem pelo programa de bug bounty da empresa, mas este apenas possui o pagamento máximo de 10.000 dólares, valor abaixo do que os atacantes pretendiam. Face a isto, estes ameaçaram a empresa que iriam revelar a falha e os dados caso o pagamento não fosse realizado.

O chefe de segurança usou os fundos da empresa para pagar os 100.000 dólares em Bitcoin, parecendo como se fosse do programa de bug bounty, tendo também forçado os atacantes a assinarem um acordo para não revelarem o mesmo.

O júri terá visto este acordo como uma forma de se ocultar as atividades, que estará agora na frente da acusação. Além disso, ficou ainda estabelecido que o pagamento não deveria ter sido feito como forma de bug bounty, uma vez que estes programas são direcionados para investigadores de segurança que pretendem realmente ajudar as empresas – e não foi o que aconteceu neste caso.

Além disso, as autoridades deveriam também ter sido informadas sobre o ataque, algo que não aconteceu na altura. Sullivan enfrenta agora até cinco anos de prisão, e mais três por ocultar o caso.

EUA querem aumentar restrições a exportações tecnológicas para China

O governo dos EUA pretende aumentar as restrições de exportações de chips de última geração para a China e estuda novos limites para empresas chinesas de inteligência artificial e supercomputação, segundo meios de comunicação.

O governo do presidente Joe Biden está a preparar novos controlos de exportação de semicondutores e máquinas para os produzir, com o objetivo de impedir que a China adquira capacidade de desenvolver tecnologia de ponta, algo que pode anunciar esta semana, publicou hoje o The Wall Street Journal.

Esta medida somar-se-ia às novas restrições decididas há poucas semanas a algumas exportações norte-americanas de chips.

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Já o The New York Times indica que as novas medidas a anunciar por Biden destinam-se a obstaculizar as ambições de Pequim de criar a próxima geração de armas e automatizar sistemas de vigilância em grande escala.

As restrições seriam baseadas numa regra da era Trump, que visou o conglomerado das telecomunicações Huawei, ao proibir às empresas de todo o mundo que lhe enviassem produtos fabricados com tecnologia, maquinaria ou programas informáticos dos EUA.

Espera-se agora que várias empresas chinesas, laboratórios de investigação governamentais e outras entidades se defrontem com restrições similares às destinadas à Huawei, adiantou o The New York Times.

Formadores capacitados em Negócios Digitais pelo INAPEM

Vários formadores angolanos foram recentemente capacitados em negócios digitais pelo Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), em uma iniciativa do programa “Crescer Digital”.

A acção formativa foi promovida em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD, e, visou, dotar os formandos de ferramentas para ajudarem os empresários a divulgar e a vender com maior fluidez os seus produtos e serviços virtualmente.

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De informar que esse programa se enquadra no reforço da bolsa de formadores do INAPEM, que arrancou em Maio deste ano com 30 formadores mas apenas 21 conseguiram bons resultados, dentre os quais, 17 foram certificados como Assessores da Metodologia CRESCER DIGITAL, por atingirem médias superiores a 70%.

Da cifra dos laureados a distribuição por províncias é liderada por Luanda (5), seguida do Huambo (3), Cabinda (2), Huíla (2), Bié (2), e por fim as províncias do Cuanza Norte (1), Malanje (1) e Benguela (1), respectivamente.

Angola formou mais de 300 estudantes em tecnologia espacial

Angola formou mais de 300 estudantes e professores em tecnologia espacial, vindo de diversas instituições de ensino do país, em cinco anos, segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O gestor público, que falava na abertura da Semana Mundial do Espaço, disse que no mesmo período mais de 20 instituições de ensino primário e de mais de 30 instituições do ensino médio e superior participaram, igualmente, nas ações de formação sob responsabilidade do Gabinete de Gestão de Programa Espacial Nacional (GGPEN).

Durante o referido período foi ainda possível criar uma rede de coordenadores locais e organizadores para a celebração da data, a promoção do género, com a participação ativa de mulheres em temas ligados ao espaço, bem como formação e capacitação, transferência do conhecimento da área espacial nas diferentes esferas académicas.

Mário Oliveira falou sobre o facto de o GGPEN ter apadrinhado a criação e lançamento do pequeno satélite angolano CANSAT, uma representação de um satélite real, em miniatura, com pouca massa e geralmente, abaixo de 300gr.

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O desafio colocado aos alunos foi de encaixar todos os principais subsistemas encontrados num satélite, como energia, sensores e sistema de comunicação, nesse volume mínimo.

O Ministro sublinhou também que a participação nas atividades da semana do espaço tem contribuído para promover e acelerar a implementação  dos cinco pilares da estratégia espacial nacional que são: desenvolvimento de uma infraestrutura espacial, capacitação e promoção do sector espacial, crescimento da indústria e tecnologias espaciais, afirmação internacional de Angola no domínio espacial e a criação de estruturas.

O trabalho desenvolvido pelo GGPEN, nomeadamente na implementação do programa de observação da terra, utilizando imagens de satélite para monitoramento de derrames de petróleo e navios, produtividade agrícola em todo o país e de projetos de reordenamento do território, foi um outro assunto destacado por Mário Oliveira.