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Quinta-feira, Outubro 31, 2024
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Segundo estudo, quem quer se stressar só precisa de ter muitos amigos no Facebook


Facebook Stress

Mais um daqueles estudos que não resolverá os problemas da humanidade, mas vem mostrar verdades que todo mundo já conhecia, mas alguns tentavam não aceitar.

Desta vez um estudo vem trazer algo “surpreendente” : Ter muitos amigos no Facebook  é sinónimo de stress para os utilizadores.O estudo foi publicado pela “University of Edinburgh Business School“, na Escócia.

Claro que não se pode afirmar nada sem uma explicar.

Aqui vai: quanto mais amigos o utilizador tiver na sua página pessoal do Facebook,  há uma maior necessidade do utilizador adequar os conteúdos que publica no seu mural. Um exemplo simples: quem é adepto de um determinado time, modera nos comentários que faz sobre outros times, para não ferir os “sentimentos” dos seus amigos. Claro que isso não é obrigatório  mas a cortesia exige-se até nas redes sociais

O stress surgirá daí, mais amigos, mais cuidado, mais temas para seguir, mais problemas com toda certeza. Por isso, antes de preencherem os lugares dos 5 mil amigos que o senhor Zuckerberg vos oferece, pensem na vossa saúde, por favor…

PS: Claro que esses estudos não se aplicam a todo mundo.

[Via]: aeiou  || Imagem: SearchDaily

Tutorial CM 10 no Galaxy Nexus [Por Miguel Chagas]

Para quem não é muito ligado ao mundo Android, tem de saber desde já que uma das coisas que os usuários mais reclamam, é o ciclo de actualizações desse sistema operativo móvel. Tudo bem, a comunidade desenvolve e disponibiliza, mas os fabricantes têm políticas pouco claras quando chega a hora de distribuir aos usuários. Para resolver isso, alguns desenvolvedores se juntaram e começaram a oferecer actualizações paralelas aos lançamentos oficiais do Android.

A versão mais famosa, é sem dúvidas, a Cyanogen Mode (CM). Para quem quiser aprender mais um pouco sobre o assunto, o Miguel Chagas [ @LMChagas ] desenvolveu este artigo. __________________________________________________________________

CyanogenMod – Android à tua maneira

 

Eu acho o iphone o melhor smartphone do mercado… só é pena ele não ter android. 🙂

O android é open source, o que quer dizer que a google pode ser dona do software mas deu autorização aos melhores engenheiros do mundo(que somos nós, os users) para  modificarem e transformarem o OS como lhes apetecer.E é isso que é o CM, o android melhorado por um grupo de entusiastas para ser mais editável, mais seguro, mais privado, mais rapido, mais aberto a diferentes hardwares, mais global e sem o irritanteware que os fabricantes espetam nos SOs de fabrica dos telefones.

Ah e é grátis.

O @Cognitivo sugeriu eu fazer um pequeno tutorial de instalação de CM. Mas na altura eu tinha um Samsung Galaxy S1 a funcionar com CM10 que equivale ao android 4.1.2 que a Samsung não se deu ao trabalho de disponibilizar para os seus modelos antigos. Mas com o CM eu tinha o melhor OS móvel disponível num telefone de quê, 3 anos?

Infelizmente já não tenho esse telefone. Tenho um Galaxy Nexus que é mais recente e não é tão interessante, na minha opinião. Mas vamos lá.

O Galaxy Nexus vinha com android 4.0.1 Ice Cream Sandwich, e como é da google recebe actualizações primeiro que todos, por isso é um android que não necessita de muitas melhorias. Mas eu sou mesmo curioso então avancei com o flash do CM.

Primeiro uns sites de referencia

1º Passo:

Antes de tentar rootear ou flashar um telefone devem saber que convêm ter alguma experiencia com instalação de SOs e com a linha de comandos(muito pouco, não se assustem)

Devem também fazer backup de toda a informação do telefone(fotos, musica, sms, aplicações,lista de chamadas, tudo mesmo) este processo apaga toda esta informação. Eu aconselho a só fazer isto(flashar) num telefone novo ou que ainda não seja o do dia-a-dia.

2º Passo

Começamos por transferir o android SDK e adicionamos os componentes SDK-toolsSDK-platform-tools e no caso de usar windows o USB driver for windows.

O SDK serve para desenvolver aplicações para android e para o SO em si.

Também temos que ter a opção USB debugging activa, que normalmente esta nas definições>desenvolvimento

3º Passo

Depois de ter o SDK instalado com o SDK-platform-tools vamos desligar o telefone e bootar para o bootloader, carregando ao mesmo tempo nos botões de baixar volume, aumentar volume e ligar.

Deve aparecer esta imagem

Usem os botões de volume para navegar e o botão de ligar para seleccionar algo.

Uma vez aqui podem ligar o telefone ao computador.

4º Passo

Agora abrimos um terminal de linha de comandos e temos que pôr o prompt na pasta do android SDK chamada platform tools onde se encontram as ferramentas fastboot. No windows costuma ser a c:android-sdkplatform-tools. Não vou ensinar como o usar linha de comandos porque senão vamos dormir aqui. Se virem. 🙂

Quando estiverem na pasta escrevam fastboot oem unlock e carreguem enter.

Vai aparecer este ecrã que vocês devem escolher “yes

 Tutorial CM10 www.menosfios.com
Depois o lock state deve estar unlocked como nesta imagem.
Tutorial CM10 www.menosfios.com

O bootloader já esta desbloqueado  O telefone vai fazer reboot e voltar as definições de fabrica apagando toda a informação que estava no telélé. Este reboot deve demorar mais tempo que normalmente, não se preocupem. Podem também deixar neste estado para o próximo passo.

5º Passo

Agora precisamos de baixar o clockworkmod recovery que é uma versão do modo de recuperação do telefone que nos permite flashar modificações mais facilmente.

Vão encontrar a versão para o telefone aqui http://www.clockworkmod.com/rommanager , lembrem-se baixem a imagem do recovery.

Copiem a imagem do clockworkmod recovery para a mesma pasta onde trabalhamos à bocado, c:android-sdkplatform-tools.

Voltem a iniciar o telefone para o bootloader e a ligar ao computador com o cabo usb. E voltem a abrir a linha de comandos na mesma pasta acima.

Escrevam fastboot flash recovery recovery-clockwork-6.0.1.0-maguro.img

O que esta a vermelho é o nome da imagem do clockworkmod por isso se estiverem a usar outro telefone deve ter outro nome. E pronto, o mais difícil já passou. Com o clockworkmod recovery instalado podem flashar qualquer rom android que quiserem. Seja o CM ou outro qualquer.

6º Passo

Basta fazer download do zip do CM e copiar para o armazenamento do telefone, aquela pasta que aparece no computador quando ligamos o telefone por usb.

Fazer boot para o recovery carregando nos dois botões de volume e no power ao mesmo tempo até o ecrã piscar e depois largar os tres.

O clockworkmod parece assim e devem utilizar os botões de volume para navegar e o power para seleccionar.

Tutorial CM10 www.menosfios.com

Seleccionem Wipe data/factory reset.

Seleccionem Wipe cache partition.

Seleccionem  Install zip from sdcard e depois Choose zip from sdcard e escolham o zip do CM que baixaram.

E pronto estão a usar o CM da vossa escolha.

Usuários Windows que achem isto tudo muito trabalho baixem esta aplicação/ferramenta que facilita isto tudo ao ponto de só carregar em 2 ou 3 botões(porquê que este gajo só menciona isto agora)

http://www.wugfresh.com/nrt/

Todos os telefones android são diferentes mas acabam por seguir a mesma lógica para rootear e flashar, se eu consegui com este vocês também vão conseguir com qualquer maquina que tenham.

Abraços

Miguel Chagas

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Este tutorial é de autoria de Miguel Chagas, especialmente para o Menos Fios, quem quiser usar o texto deve pedir autorização ao autor.

[Jogos] Menos Fios… Mais Jogos Esta Semana ( 3-12 a 9-12)

Esta semana, nem parece que a esta hora o pai natal esta a dar de comer as renas e que muitas pessoas já estão a comprar a arvore de natal. Não parece porque esta semana em termos de lançamentos não promete.. quer dizer não promete com a excepção clara  de FarCry 3. A série FarCry, que é considerada por muitos a grande rival de Crysis, sai hoje e oferece não só gráficos fantásticos como uma experiencia de liberdade raramente vista em jogos FPS.

Sem outros grande títulos a serem lançados esta semana, FarCry 3 sem duvida que domina quase todas as atenções, quase… embora não seja de facto do lançamento do DLC de Skyrim: Elder Scrolls V: Skyrim – The Dragonborn que traz novos inimigos, novos itens, uma nova área e muitos outros detalhes numa sequência de quests que levaram o jogador a enfrentar o Dragonborn original.

A partir de depois de amanha, enquanto esperamos, quer seja no aeroporto por um voo ou a frente do monitor pelo GTA 5, poderemos nos deliciar com o lançamento de Grand Theft Auto: Vice City numa versão especial de 10 anos para Android. No entanto não deverá ser aconselhável jogar este jogo enquanto aguentamos mais um  transito de duas horas, tipicamente a boa moda de Luanda, a ir para casa depois de um longo dia, não vá sermos influenciados pelo jogo e…

Jogo Plataforma Género Data de Lançamento
007 Legends Wii-u Action 4 de Dezembro
Chulip PS3 Simulation 4 de Dezembro
DJ Max — Technika Vita Music 4 de Dezembro
Elder Scrolls V: Skyrim —  The Dragonborn X360 RPG 4 de Dezembro
EVE Online: Retribution PC RPG 4 de Dezembro
Family Party: 30 Great Games Obstacle Arcade Wii-u Party 4 de Dezembro
Far Cry 3 X360 Shooter 4 de Dezembro
Far Cry 3 PC Shooter 4 de Dezembro
Far Cry 3 PS3 Shooter 4 de Dezembro
Finger Flashing PSP Action 4 de Dezembro
Finger Flashing PS3 Action 4 de Dezembro
Guardians of Middle-earth PS3 Battle 4 de Dezembro
Guilty Gear XX Accent Core Plus PS3 Fighting 4 de Dezembro
Loopop Cube: Loop Salad PSP Puzzle 4 de Dezembro
Loopop Cube: Loop Salad PS3 Puzzle 4 de Dezembro
Makeruna! Makendo 2 PS3 Action 4 de Dezembro
Makeruna! Makendo PSP Action 4 de Dezembro
Marvel’s The Avengers: Battle For Earth Wii-u Action 4 de Dezembro
Mass Effect Trilogy PS3 Compilation 4 de Dezembro
Page Chronica PS3 Puzzle 4 de Dezembro
Power Rangers Samurai X360 Action 4 de Dezembro
Rapala Pro Bass Fishing Wii-u Hunting 4 de Dezembro
Resistance Collection PS3 Compilation 4 de Dezembro
Rotastic PS3 Puzzle Action 4 de Dezembro
Uncharted: Fight For Fortune Vita Card Battle 4 de Dezembro
Vehicle Cavalier PS3 Shooter 4 de Dezembro
Vehicle Cavalier PSP Shooter 4 de Dezembro
Zanac X Zanac PSP Shooter 4 de Dezembro
Zanac X Zanac PS3 Shooter 4 de Dezembro
Grand Theft Auto: Vice City Android Action Adventure 6 de Dezembro

Google faz campanha para que a Internet continue livre…

Internet Livre

De 3 à 14 de Dezembro, representantes de vários países estarão reunidos à luz de mais uma conferência da União Internacional das Telecomunicações. Vejam algumas fotos aqui

Segundo a descrição oficial do evento:

Serão revisadas as leis que servem como o tratado vinculativo global concebido para facilitar a interconexão internacional e interoperabilidade de serviços de informação e comunicação, bem como assegurar a sua eficiência e utilidade pública generalizada e disponibilidade…

Aproveitando esse evento, a Google decidiu recolher “assinaturas” para promover uma internet livre e aberta. Até o momento em que escrevia esse post existiam já mais de 1,5 milhões de contribuições, algumas de Angola, com mensagens de incentivo.

Em destaque podemos ver no site:

Um mundo livre e aberto depende de uma Web livre e aberta.
A Internet já conectou mais de dois bilhões de pessoas em todo o mundo. Alguns governos querem fazer uma reunião a portas fechadas em dezembro para permitir a censura e regulamentar a Web.
Dê seu apoio a uma Internet livre e aberta. Faça sua voz ser ouvida.

Veremos onde isso chega e que leis serão aprovadas nessa conferência.

[Entrevista] Benone Marcos, o criador do TI Angola

Benone Marcos, Entrevista Especial menosfios.com
Benone Marcos, criador do TI Angola…

Na altura em que me tornei num integrante activo da grande teia da informação, contavam-se os conteúdos gerados em Angola ou por Angolanos.

Imaginem então conteúdo relacionado com Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), era praticamente nulo. Digo “praticamente nulo” porque alguns “revolucionários” tentavam incentivar a comunidade em Angola. Um deles é o homem chamado à mesa de entrevistas do MenosFios. O seu nome é “Benone Marcos” ou “Seckt0r” (para os leitores mais especializados…)

Abaixo fica a pequena conversa que tivemos com o Benone, alguém que conhece realmente os meandros da Tecnologia em Angola.

Menos Fios(MF): Primeiro, para situar alguns dos nossos leitores, pode fazer uma pequena apresentação, baseada no seu trabalho exposto na web (fóruns, blogs…)?

Benone Marcos(BM): Idealizei e implementei o TIangola, originalmente com objectivo de centralizar a comunidade de TI angolana (independente da localização geográfica). Entre as várias implementações originais do TIA, tivemos um fórum e um blog totalmente voltados a tecnologia. Lá também apresentava os projectos meus e dos outros colaboradores geralmente fazendo uso da tecnologia para o ensino/beneficio do país; como exemplo tinha o aOS (mais sobre isso abaixo) o putonet – um projecto do Wanderley, não sei a que pé anda no momento; entre outros.
No decorrer dos anos e várias encarnações do TIA contei com a ajuda de vários amigos que contribuíram em vários sentidos – Azer (aka fir0n), Wanderley, Odóxio, para citar alguns.
No momento eu mantenho um blog pessoal (www.benone.org) onde falo de qualquer coisa que considere relevante para mim ou para os demais… sempre com o foco voltado para o país, porém meus tópicos principais continuam sendo tecnologia, educação e fotografia.

MF: Uma pergunta que não falta: há quanto tempo tem contacto com a internet?

BM: Não me lembro com exatidão da data (mês/ano) que tive o primeiro contacto com a Internet mas acredito que foi algo entre 1994-1996. Na época era internet discada (dial-up) com um modem USRobotics de 28kbps (externo, só para complicar a minha vida). Lembro que quando entrei online pela primeira vez (por ser dial-up) eu pensei que se acessasse sites de fora do país seria cobrada tarifa internacional, então tentei me limitar a sites nacionais (Brasileiros – onde eu estava) como o Cadê, por exemplo 🙂

MF:  É Conhecido por ter criado o TI Angola (Site de notícias, Fórum, Empresa…), qual é a situação actual do TIA?

BM: O TIAngola  é hoje uma empresa formalmente constituída.  Trabalhamos como prestadores de serviços de TI, venda de equipamento e . A formalização como entidade jurídica foi uma passo necessário a ser dado de forma a haver suporte para os projectos sociais/comunitários que estão em fase de planeamento visando estimular o sector de tecnologia no país. Acredito que nos próximos meses, poderemos passar a anunciar ao público maiores detalhes sobre tais projectos, mas quem me acompanha online já deve ter ideia do que se trata.

MF: Um projecto promissor (é) era o aOS (Angolan OS), uma distribuição Linux made in Angola. Pode nos explicar de onde surgiu a motivação para esse projecto?

BM: Isto talvez seja um pouco difícil de explicar, mas vamos lá… Grande parte da motivação veio da vontade que sempre tive de fazer algo útil e partilhar com os demais… a base do conceito da comunidade open source.
Na época eu era um ávido estudante de Sistemas Operacionais e estava fascinado pelos textos de Tanenbaum, Torvald e outros sobre implementações de várias teorias e algoritmos nos vários ‘unices’ (Minix, Linux, etc.). Por ter como principal método de aprendizado a prática, resolvi unir o útil ao agradável: aprender mais sobre a dinâmica de desenvolvimento e manutenção de uma distribuição Linux e ao mesmo tempo estimular a participação dos nossos estudantes e profissionais, oferecendo uma solução robusta para os mais diversos usos.
A Canonical (desenvolvedora do Ubuntu) – outra grande fonte de estímulo – já provou a anos que é possível e funciona quando se tem um suporte forte da comunidade; acho que devemos sempre aprender com os bons exemplos dos outros que passaram pelos mesmos terrenos (ou parecidos) que o nosso.

MF: Há muito que não ouvimos falar do aOS, mas, em caso de continuidade, o que esperar do aOS quanto a:
  • Custos (seria uma distribuição grátis ou paga?)
  • Aplicações (Navegador, ciente de e-mail, comunicador instantâneo, leitor de música, editor de fotos, office suite personalizados ou genéricos?)
  • Versões (desktop e Server Editions, 32-bit e 64-bit)
  • Virado para que tipo de utilizador? Utilizadores comuns (End-Users) ou Especialistas( PowerUsers)?

BM: O aOS segue o modelo de todas as outras distribuições GNU/Linux licenciadas sob a GPL (v3). Significa dizer que seria totalmente livre e código aberto. Para entenderem melhor o que diferenciaria o aOS das demais distribuiçoes, preciso explicar um pouco do conceito básico delas.
Veja, existem atualmente 4 principais distribuições GNU/Linux: Debian, RedHat, Slackware e Gentoo. 98% das demais distribuições são alguma variação de uma dessas distribuições. O que difere essas 4 distros entre outras coisas são o sistema de gerenciamento de pacotes o sistema de inicialização. Cada uma delas usa próprios conceitos ou variações dos conceitos existentes como solução do problema. Para o aOS eu estava desenvolvendo um sistema de gestão de pacotes próprio, diferente do apt (.deb), rpm, tgz ou constante compilação (Gentoo)… se seria melhor ou pior é outra questão :); mas a ideia era criar um sistema mais otimizado e com repositórios próprios mantidos em servidores locais (Angola) e espelhos em qualquer outro lugar possível. Isto envolveria também ter uma equipe dedicada na manutenção dos pacotes – compilação, verificação de dependências, estabilidade, etc. – um envolvimento completo da comunidade. GNU/Linux é tudo sobre comunidade.
Sendo GNU/Linux, todas as aplicações que rodam nas demais distribuições poderiam rodar no aOS. Haveria no momento do lançamento um pacote com as aplicações ‘padrão’ – que seriam instaladas com o sistema – mas o usuário seria livre para instalar qualquer outra de acordo com a necessidade. Mas com relação à aplicações, um dos objectivos era abrir espaço para os nossos programadores/desenvolvedores criarem as suas ferramentas/aplicações que atendessem a necessidades específicas da nossa realidade e o nosso mercado. Do meu ponto de vista, entre uma aplicação nossa e outra de fora com a mesma funcionalidade e qualidade, é óbvio que eu escolheria a nossa. Isso poderia abrir a porta para os nossos desenvolvedores mostrarem o seu trabalho a nivel internacional.
Versões: 34bits e 64bits. É trivial fazer o lançamento nas duas arquiteturas. Basta uma recompilação.
Uma das coisas ótimas no GNU/Linux é que ele pode ser focado tanto para o utilizador comum como para o especialista num mesmo lançamento, podendo ser implementada um sistema de escolha do perfil desejado, como muitas outras faziam num passado próximo. Haveria ainda a opção de seguir o conceito da Canonical e distribuir versão customizadas do aOS (aOS-Profissional, aOS-Design, aOS-Media, etc).

MF: Como avalia a comunidade “Open Source” em Angola, é activa, mostra trabalho…?

BM: A coisa de 5 anos atrás houve uma iniciativa muito interessante de se criar a Associação de Software Livre aqui em Angola. Encabeçada pelo Márcio Cândido, a mesma teve a aderência de indivíduos com considerável relevância na área de TI em Angola. Quando fui convidado pelo Márcio para fazer parte da ASL fiz o possível para dar o meu contributo, o que incluiu explicações técnicas  aulas e palestras mas, infelizmente com o tempo notou-se: 1 – a falta de pessoal técnico capacitado nas bases na associação; 2 – membros chave da associação com objectivos divergentes do estabelecido pelo órgão. Isto e talvez alguma falta de organização acabaram por deixar o projecto morrer.
Fora o caso acima, eu não tive mais nenhuma experiência em Angola relacionada a Open Source em nível organizacional. No momento não tenho conhecimento de nenhum esforço nesse sentido – se alguém tiver, favor avisar 🙂
Continuo sendo de opinião que se tivéssemos os nossos acadêmicos mais voltados à pesquisa e desenvolvimento open source teríamos de forma geral uma área mais forte.

MF : Tentou-se avançar com o projecto “Angolinux” para promover a inclusão digital. Na sua óptica, o que falhou nesse projecto?

BM: Eu não acompanhei tão de perto o projecto Angolinux e portanto não acho que esteja devidamente qualificado para apontar quaisquer erros ou falhas no mesmo. Lembro-me no entanto que em algum momento me foi entregue uma cópia da distribuição em CD e pelo que vi, tratava-se da distribuição Mandriva (ex-Conectiva + ex-Mandrake) com um papel de parede ‘nacional’. Eu acho que mudar o tema ou o gerenciador de janelas de uma distribuição não é o suficiente para se definir como uma nova distribuição. Por outra, não sei até que ponto a entrega esteve de acordo com o definido no projecto… Seja como for, ou aconteceu uma falha no desenvolvimento ou no próprio projecto, mas como disse, não tendo maiores informações eu não posso apontar falhas de forma construtiva.
De qualquer das formas, outro ponto que talvés não tenha sido bem atacado é o da comunicação (marketing) da solução desenvolvida.

MF: Já em 2008 alertava aos programadores sobre as questões das licenças digitais, vê o software livre como uma solução para esse problema?

BM: A nível empresarial e governamental, a simples adoção de software livre reduziria consideravelmente os custos eu imagino que existam com as licenças dos sistemas e aplicações proprietárias. A nível acadêmico, possibilitaria as instituições acadêmicas não só redirecionar as verbas gastas em licenças a outros recursos de maior importância para os estudantes como daria a possibilidade de um estudo mais aprofundado de sistemas e aplicações já existentes por parte dos mesmos alunos, expandindo e fortalecendo o sector no país.
O Brasil e o seu esforço centralizado e organizado de desenvolvimento de plataformas de suporte ao serviço público tem servido como exemplo neste caso. Sob tutela do governo federal, existe um trabalho no sentido de estimular a adoção de softwares livres em órgãos públicos (prefeituras, administrações, escolas públicas, etc)… e funciona.
Respondendo à sua pergunta: sim 🙂

MF: Conselhos para novos programadores?

BM: Antes de mais nada quero deixar claro que eu não sou um programador/desenvolvedor. Eventualmente escrevo código para atender a alguma necessidade particular (projectos, etc); mas isto não me define como programador.
Aos novos programadores: lembrem-se sempre da primeira matéria/cadeira que vocês aprendem na escola ou seja qual for o curso de programação que fizeram: Lógica de Programação. Escrever código nada mais é do que aplicar a lógica de programação usando um vocabulário de sua escolha que pode ser aprendido e dominado a qualquer momento.
Um programador deve ser capaz de escrever código na linguagem que for mais apropriada para o projecto que tem em mãos e não se limitar a ‘saber programar em <insira o nome da linguagem aqui>’ por assim foi treinado. É necessário conhecer a tecnologia para conseguir implementá-la como e onde for necessária.

O mercado mundial tem uma carência por programadores. O conceito de Apps e Apps Market já está consolidado e para fazer parte dele, temos que entender e saber usar as plataformas disponíveis e apresentar trabalho (código, neste caso) de qualidade. É necessário que passemos a produzir conteúdo internamente e perder a dependência pelo externos… e isso é algo que felizmente depende só de nós. Seja os programadores, criando apps e/ou plataformas, seja o público em geral a fazer uso de tais apps e plataformas. O modelo funciona em qualquer parte do mundo, vide India, China, EUA ou qualquer outro país independente da condição financeira. A nós falta abrir os olhos e por as mãos na massa (ou dedos nas teclas).

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A equipe MenosFios agradece a disponibilidade do Benone Marcos, que dispensou o seu tempo para compartilhar as suas visões sobre o estado actual das TICs em Angola, focando-se no Software Livre.

Resta também agradecer ao Cláudio Gonçalves pela contribuição na entrevista.

O espaço de entrevistas continuará, com outras personalidades, outros temas… fiquem atentos.

[Download] K-Lite Mega Codec Pack, veja vídeos em todos formatos!

Donwload K-lite mega codec packQuando configuramos um computador temos sempre o cuidado de instalar os programas indispensáveis. Como definir quais são esses programas indispensáveis? Eu costumo a fazer o uma “checklist“:

  • Drivers instalados? (Webcam funciona, Bluetooth/WLAN funciona?)
  • Consigo editar textos, planilhas?
  • Consigo Comprimir/descomprimir arquivos (que não sejam apenas “.zip”)?
  • Consigo ver/ouvir vídeos em diversos formatos?
A lista é longa, mas  com esses 4 pontos podemos começar a perceber que o computador se torna funcional. E é exactamente no último ponto que decidi pegar. Arquivos de multimédia, ou seja, os vídeos + audio…
Dos muitos programas que oferecem pacotes de codecs, eu decidi trazer aquele que mais segurança me trouxe até hoje, o K-Lite Mega Codec Pack.
Mas será que todos sabem o que é um codec?
Numa definição muito básica, vemos que aumenta o número de formatos de compressão de arquivos de vídeo e áudio, cujo objectivo é, obviamente, diminuir o tamanho dos arquivos.
Mas na hora da “leitura” desses arquivos, alguns programas ficam perdidos. Os codecs decodificam e possibilitam que você assista ao vídeo em DivX, ou escute uma música em MP3. Muitas vezes era necessário um programa específico que trouxesse junto a possibilidade de abrir certos arquivos, mas agora pode-se baixar um pacote de codecs que se ontegra aos programas de reprodução de multimédia pré-instalados. in Baixaki
A lista de codecs incluidos no K-Lite é a seguinte:
  •  Vídeo: Xvid, DivX, H.264, VP6, VP7, MPEG-2, MPEG-1, Indeo 4 e 5, MP4, FLV, H.261 e RealMedia;
  • Áudio: AC3, MP1, MP2, MP3, Vorbis, AAC e AMR.
Outro aspecto que dá utilidade ao K-Lite, é o programa integrado para a reprodução de arquivos. No caso o programa escolhido é o Windows Media Player Classic, por ser rápido, leve e com uma interface bastante simples.

Download

 

A verdadeira transição para o mundo online


Todos gastamos imenso tempo no facebook em detrimento das outras redes sociais, disso ninguém duvida. Mas a segundo o blog Socially Aware da firma de advogados Morrison & Foerster’s a comparação com as outras redes sociais torna a comparação… bem, absurdamente nada comparável e nem agradável para os seus rivais, e rivais, leia-se Google+.

Sabemos que a muito a Google tem feito de tudo para ter uma óptima ferramenta social e vive praticamente “obcecada” em ultrapassar o Facebook. Mas isso tem-se revelado uma tarefa árdua. Segundo o Socially Aware o Google+ tem agora cerca de 100 milhões de usuários ativos por mês e os mesmos gastam menos de 3 minutos por mês na rede social. Comparando com o Facebook, que tem 1 bilião de usuários, os seus utilizadores gastam em média 6,75 horas mensais é uma diferença espantosa e que o torna bastante claro porque o Facebook ainda é e vai continuar a ser o líder social por muito tempo.

Essa é a primeira comparação que nos salta logo a vista, mas também temos os dados de outras plataformas tais como LinkedIn e Twiiter. Outras informações importantes tem a ver com a tempo cada vez menor dispendido pelo público americano para ver televisão. De 2006 para 2011 reduziu de 71,1 para 59,4 horas enquanto que ver televisão online disparou de 6.3 para 23.1 horas e tempo gasto nas plataformas sociais subiu de 2.7 para 6.9 horas no mesmo período. Nota-se claramente que temos estado a gastar cada vez mais tempo online e há quem ainda não acredita que a internet é o futuro da televisão, rádio, jornais, revistas e muito mais.

Deliciem-se com o estudo completo abaixo e com um sorriso no rosto isto faz-me lembrar uma frase que um amigo meu postou no Facebook há algum tempo que era mais ou menos assim, “televisão que aquele aparelho que ligo para não me sentir sozinho quando estou com o computador ligado”. O mesmo acontece com vocês?

Via: [Socially Aware]

Microsoft promove Internet Explorer 10 com um site dedicado

 Quem ainda odeia o Internet Explorer?

O internet Explorer chegou a um ponto em que até a Microsoft teve de admitir que não dava mais. Cabeças rolaram, sangue novo foi injectado e lá conseguiu-se fazer algo decente. Esta coisa decente tem um nome e um número: Internet Explorer 10.

Quem testou a versão 10 do famoso navegador azul, pode confirmar que o azul já não nos faz lembrar do mar, titanic, desastre, afogamento… da Microsoft, mas sim um navegador diferente a nascer.

A descrição do Internet Explorer 10: rápido, limpo, prático. Claro que não supera os actuais titãs do mundo dos navegadores, Chrome e Firefox (quem diria…), mas pode entrar para a mesma liga sem vergonha.

E quando tudo corre bem, podemos relaxar e nos divertir. Deve ter sido essa a ideia da Microsoft ao criar o site dedicado a promoção do novo navegador. O site tem um nome sugestivo: “The Browser You Loved To Hate” – O Navegador que vocês amavam odiar (tradução livre)

No site podemos ver testemunhos de pessoas que confirmaram a evolução do browser e recomendam o seu uso. O vídeo abaixo deixa tudo bem mais claro:

[Via]: WebMonkey

[Angola] Encerra hoje o 1º Seminário sobre Engenharia Informática da UAN

Seminário UAN
Uma mesa redonda para debater sobre o ensino da Informática na UAN

Como foi noticiado na Angop e outros órgãos de informação oficiais, o departamento de informática da faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto, promove desde dia 28 um seminário para reestruturar o currículo académico daquela instituição, na área de Informática.
O lema : “Ensino actual e perspectiva de mudança curricular“, foram convidados professores e especialistas Nacionais e Estrangeiros, mais especificamente de Universidades de Portugal ( Universidade Nova de Lisboa, Universidade do Algarve, Universidade do Minho), do Brasil ( Universidade Federal Fluminense e Universidades Integradas Ourinhos-Fio), assim como especialistas da Cisco e empresas nacionais do ramo das Tecnologias de Informação e Comunicação.

Hoje, será apresentada a proposta final do novo currículo, facto que deve interessar a comunidade estudantil e as empresas, uma vez que depende muito da boa formação das universidades para encontrar quadros capazes para ocuparem as suas vagas.

Então, a partir das 9h de hoje (30 de Novembro), quem puder passar pelo auditório do Campus Universitário da Universidade Agostinho Neto, poderá contribuir para a reestruturação do ensino da engenharia informática em Angola, na UAN pelo menos…

[Jogos] FM13: Shortlist de Miudos Maravilha

Football Manager 2013, mais conhecido por FM 13 saiu a menos de um mês e desde então os jogadores, também conhecidos por treinadores virtuais, têm procurado descobrir em quais os melhores  jogadores apostar. Embora existam muitas tácticas para se abordar o mercado de transferências, nada é mais frustrante do que ver um jogador que na primeira época não dava uma para a caixa e que custava pouco mais do que meio tostão furado, esta agora a dar uma quantidade de pontos massiva a um dos nossos rivais. Tendo isso em mente e a pensar em vocês nossos leitores o MenosFios meteu mãos a obra e com o seu suor, lagrimas, sangue, ferramentas certas e criou uma shortlist, ou  lista preferencial, se preferirem, que contém mais de 300 jogadores todos eles com no máximo 20 anos e todos com o potencial de serem estrelas de grande dimensão  em algumas épocas. Não se deve no entanto ignorar a palavra potencial aqui, pois qualquer jogador talentoso só atinge o seu potencial com treino, experiencia e alguma sorte. Por isso mesmo que contratem 30 destes jogadores não têm a garantia que vão ter uma única super estrela, pois estes são apenas diamantes em bruto que precisam de ser trabalhados.

Desta lista o que salta mais a vista para mim nem é o Neymar, mas sim o nosso Kadú. Pois é o guarda-redes angolano de 17 anos que esta no FCP tem potencial de chegar ao nível de Patricio, Casillas ou Buffon.
No entanto neste no FM deste ano a contratação das jovens estrelas não é fácil, sendo que muitas vezes ser o mais rápido e mais disposto a pagar são regra geral a chave para se conseguir as futuras vedetas.

Mas não vos vou por a esperar mais tempo, aqui está: Menos Fios: Miudos Maravilha

Como instalar:

1. Baixar o ficheiro
2. Fazer o unzip do ficheiro para: Documentos/Sports Interactive/Football Manager 2013/shortlists.
2.1 Caso a pasta shortlists não existir basta a criar na pasta Documentos/Sports Interactive/Football Manager 2013.
2.3 Caso não tenhas o programa para fazer unzip podes o baixar neste link: http://www.baixaki.com.br/download/winzip.htm.
3.Dentro do jogo ir ao menu listas preferenciais e seleccionar “Carregar Lista Preferencial”.
4. Procurar quais os jogadores dentro dos mais de 300 te interessam e tentar os contratar.

Testem e depois dêem-nos a vossa opinião sobre a nossa lista de Miudos Maravilha.