A aposta na formação de jovens na área das Telecomunicações, Tecnologias de Informação, Meteorologia e, mais recentemente, na área Espacial já começa a dar frutos, segundo o Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.
O governante frisa o facto de Angola ser líder da equipa técnica que estuda a operacionalização de um Sistema de Partilha de Satélite para a África Austral, respondendo pelos países da SADC junto da União Internacional das Telecomunicações em matéria Espacial.
Por isso, foi criado em Luanda um escritório de gestão de projetos, que pretende padronizar os processos relacionados ao Programa de Partilha de Satélite da SADC e facilitar a partilha de recursos, metodologias e ferramentas.
O foco do trabalho é definir e manter os padrões para gestão das empreitadas no Programa de Partilha de Satélite da SADC, como identificação e análise de recursos orbitais, análise de interferência e assistência técnica na coordenação de frequências.
O escritório de gestão de projetos elaborará a documentação para orientar o plano de ação e desenvolver as métricas sobre a prática da gestão e execução. Portanto, irá fiscalizar e relatar, ao mais alto nível, o progresso das diferentes ações do projeto da SADC, de formas a promover a tomada de decisões estratégicas.
A equipa criada é composta por membros do Comité de Especialistas da SADC, entre diretores e técnicos do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), da INFRASAT e do INACOM.
A posição de Angola ganha ainda mais destaque com o Angosat-2, satélite angolano de comunicações que entrou, no princípio do mês, na fase final de testes, antes de começar a fornecer os seus serviços de telecomunicações a todo o país a preços competitivos.