Os aplicativos de mobilidades existentes em Angola, como Heetch, Kubinga, Yango, TLeva e outros, ainda não estão legalizados no país, segundo o Ministério dos Transportes (MINTRANS).
De acordo com o que foi revelado pelo Novo Jornal, o MINTRANS tem estado atualmente a estar a trabalhar para o licenciamento da atividade dos aplicativos de mobilidade ainda este ano para, nomeadamente, estancar o crescendo de crimes cometidos no interior de viaturas.
Neste momento, a órgão ministerial está a realizar o processo de auscultação e recolha de contribuições para a formalização desta atividade em Angola, e, segundo o secretário de Estado dos Transportes Terrestres, Jorge Bengui, as regras que virão, tão logo o diploma for aprovado, serão para criar condições para garantir a segurança dos passageiros
“Desde a condição técnica do veículo, o conhecimento de quem é o motorista, o seu histórico social, criminal e o licenciamento da própria atividade”, disse Jorge Bengui em declarações à Rádio Nacional de Angola.
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O Secretário de Estado salienta ainda que a falta da legalização desta atividade tem permitido brechas para que os criminosos se aproveitem da situação e “façam das suas”.
“Estamos a receber reclamações de que alguns prestadores destes serviços praticam crimes, fazendo-se passar por taxistas de viaturas em serviço de táxi por aplicativo. A falta da formalização desta atividade oferece espaço e margem de manobra para aqueles que usam as viaturas para cometerem crimes”, frisou.
Por isso, Jorge Bengu finaliza que quando a atividade for formalizada, os aplicativos dos táxis em serviço serão disponibilizados à Polícia Nacional através do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP).